terça-feira, 31 de março de 2009

ORQUESTRA SINFÓNICA DE KINSHASA

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Trata-se da única orquestra sinfónica da República Democrática do Congo (ex-Zaire)
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Recebi por email e trazia a seguinte introdução:
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«Quand on vous parle de la capitale de la RD Congo, à quoi pensez-vous ?...
Pauvreté extrême, malnutrition, surpopulation, infrastructures dans un état lamentable, désordre ?
Sans doute, mais ne faites pas aux "Kinois" l'injustice de penser que l'inventaire s'arrête là !
Faites-leur plutôt l'hommage mérité de consacrer 5 minutes de votre temps à regarder cette vidéo»

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Espantosos coro e orquestra numa interpretação da sempre espectacular e vibrante composição Carmina Burana.
E, já agora, a propósito desta, recordo que se trata de poemas de monges e outros eruditos eremitas, na sua maioria escritos em latim medieval, que integravam um códice do séc XIII,
Codex Latinus Monacensis, encontrado em Benediktbeuern, na Baviera, e publicados com aquele título em 1847, alguns dos quais foram objecto de arranjo musical por Carl Orff (1895-1982), também com o título Carmina Burana (1937).



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segunda-feira, 30 de março de 2009

ESTÁTUA HUMANA DA LIBERDADE

(Clique na imagem para a aumentar)

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É interessante que esta espantosa foto, tirada há tantos anos, em 1918, ainda exista.
Alguém que a conhecia (possuía?) se lembrou de a pôr online para que todos a pudéssemos desfrutar.
18 000 homens, que faziam parte dum campo de manobras militar, em Iowa, USA, posaram para esta espectacular "Estátua Humana da Liberdade".
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Não será difícil imaginar a dificuldade de coordenação de tantos figurantes e o sacrifício que terá representado, para os mesmos, o estarem tantas horas de pé, como por certo se tornou necessário.

Mas que o objectivo do fotógrafo foi magnificamente conseguido pela sua objectiva... Não restam dúvidas.


Belo trabalho.

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domingo, 29 de março de 2009

SEGREDO BANCÁRIO SUÍÇO AGONIZA?

imagem da NET
(ou: deixa-me cá aproveitar enquanto o neoliberalismo não falir de vez)


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Nova réplica do terramoto financeiro, anunciador do fim do neoliberalismo. Desta vez vem do paraíso fiscal que se abriga entre as montanhas suíças: da União de Bancos Suíços/USB.
Os media ainda lhe não prestaram grande atenção, salvo raros periódicos. Foi notícia, por exemplo, em Fevereiro último, n’ O Estado de S. Paulo, o mais antigo periódico da cidade, em artigo do seu correspondente em Paris, Gilles Lapouge, a que a blogosfera tem dado largo espaço.

Recebi-o por mail que falava do estado agonizante em que se encontra o segredo bancário suíço.

Porque se trata de artigo importante no que respeita a uma prerrogativa desde sempre especialmente associada a fortunas conseguidas de forma de duvidosa licitude – como a expressão, de há cerca de um século, de Chateaubriand, citado no artigo para que abaixo se remete, já denunciava – daí a sua transcrição e arquivo no espaço que dedico aos textos exemplares e oportunos que retratam uma época.

Estará a “lavandaria de dinheiro suiça” prestes a falir?

Veja, pois,
«ESTARÁ O SEGREDO BANCÁRIO SUIÇO MORIBUNDO?», no Apostila

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sábado, 28 de março de 2009

CORRUPÇÃO


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A larga experiência e a proverbial acutilância do barman…
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(créditos: Luís Afonso e Público)
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ANDRÉ RIEU APRESENTA MELISSA VENEMA

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O super badalíssimo maestro da actualidade André Rieu apresenta e dirige a jovem Melissa Venema, de apenas 13 anos de idade, num concerto em Amsterdão, em 28 de Junho de 2008.
Melissa, não obstante a sua frágil aparência de adolescente, manifesta aqui uma apreciável estatura artística e um indesmentível talento, neste belíssimo solo de trompete em que interpreta o famosíssimo
Il Silenzio, do trompetista Nini Rosso (1926-1994).
A jovem estrela é acompanhada pela
Orquestra Johann Strauss num ambiente que reproduz o Viennese Schönbrunn Palace.
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O sempre tocante Il Silenzio dedico-o, hoje, aqui, àqueles, que merecendo-a, na verdade, nunca tiveram uma pública homenagem. E tantos que eles são!
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Together with Melissa Venema he plays Il Silenzio by trumpet player Nini Rosso

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sexta-feira, 27 de março de 2009

ÍNDIA: POTÊNCIA ECONÓMICA EMERGENTE

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A Índia é uma potência económica emergente – confirmam os entendidos!
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No entanto a crua realidade suspende-nos a respiração.
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Os números.
O subcontinente abriga mais de 1 100 milhões de almas, a quarta parte das quais vive abaixo do nível de pobreza. Qualquer coisa como mais de 275 milhões dos seus habitantes.
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Metade dos 14 milhões de habitantes de Bombaim (hoje, Mumbai) vive na pobreza. Destes, talvez um milhão esteja em Dharavi, um bairro problemático, provavelmente o maior bairro de lata da Ásia.
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As imagens.
As duas primeiras são de Dharavi. A última, não me parece que seja da cidade sagrada e mística de Varenasi, nem o rio talvez seja o Ganges, mas se o não forem são algo do género. As restantes são de uma Índia comum.

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quinta-feira, 26 de março de 2009

A CAMINHO DUMA FESTA? DUMA VITÓRIA "ANUNCIADA"?


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É indisfarçável a boa disposição do sr “Quinze Por Cento” e da sua comitiva quando este ontem se dirigia ao Tribunal de Sintra, na qualidade de … arguido!
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De facto não é normal um arguido manifestar tamanho gáudio a caminho do banco dos réus…
Talvez o felizardo “tio” Isaltino já adivinhasse o resultado de semelhante diligência com o seu colega Adelino Ferreira Torres, que dela saiu, hoje, absolvido de todas as acusações…
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Quem parece interrogar-se acerca de toda esta farsa e adivinhar a nossa incredulidade é o sr da nossa esquerda, na foto, de mão no queixo, em atitude de reflexão…
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O povão? Esse teima em que “não há fumo sem fogo”.

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Créditos: Rui Gaudêncio e Público

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quarta-feira, 25 de março de 2009

DEVOÇÃO CONCENTRADA


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Recebi por mail.

«Esta é a foto da semana!» – dizia.

De acordo!
Real ou virtual: é uma maravilha!

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terça-feira, 24 de março de 2009

“UM TIRO, DUAS MORTES”!




Enviou-me uma amiga, este fim-de-semana…
E corre mundo.
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É uma versão da nossa expressão “com uma cajadada…”. Mas, aqui, a frase “um tiro mata dois” que se lê em t-shirts usadas por soldados israelitas é uma expressão tão soez e sórdida nos seus objectivos que repugna e revolta o mais insensível!
O Público de ontem sintetizava, no sobe e desce, da última página do caderno principal, (no caso: no ): «os últimos relatos de soldados israelitas que dizem ter recebido ordens para disparar sobre civis na última ofensiva em Gaza bastavam para que os últimos dias de [Ehud] Barak na Defesa fossem duros.» Ainda segundo aquela síntese, havia «a suspeita» da existência daquela moda por parte dos servidores do exército israelita… Parece não se tratar de uma suspeita. E a repugnância maior vem do facto de a frase respeitar às «grávidas como alvos prioritários», segundo a mesma local.
Bom, e lendo a notícia (pág 12) daquela chamada, a nossa indignação torna-se maior por aí referir modas do mesmo cariz e outras violências e monstruosidades por parte dos mesmos militares.
É ali que se esclarece que a
«camiseta mandada fazer por uma brigada de snipers mostra uma mulher grávida na mira de uma caçadeira (sic!)», e por baixo a frase «um tiro, duas mortes».
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Há uma expressão popular muito antiga que recorda: “quem não quer ser lobo não lhe veste a pele”…
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Entendido!
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Ah! E aquela notícia remata da seguinte forma: «As chefias [militares israelitas] estão a investigar o caso que, dizem, pode configurar "dano à honra do Exército"».
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(Da honra e da dignidade humana nada se diz)
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Entendido, de novo!
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domingo, 22 de março de 2009

DETROIT, EXEMPLO DE UMA OUTRA FACE AMERICANA

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Do nosso amigo Fernando Sousa Marques, que, como estarão lembrados, vive na Flórida e nos enviou preciosas reportagens das últimas presidenciais nos States, recebi, há uma semana, a seguinte mensagem, e respectivo anexo:
«Recebi de um amigo americano que, para que não haja confusões, é apoiante do Partido Democrático.
Boas imagens para reflectir sobre a crónica de uma crise anunciada mas a que muitos não ligaram e muitos mais, ainda hoje, não compreendem...»
- dizia-me o Fernando num mail.
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Ruínas de um Império, é o título, bem cru, do vídeo que ele anexou.
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E porque vem a talho de foice, deixo mais outro curto vídeo igualmente sobre Detroit, no Michigan, para sublinhar como é bem o exemplo acabado da degradação a que a crise, que de há muito se arrasta, conduziu o que foi o maior centro da indústria automóvel nos EU, até há 30 ou 40 atrás.
As imagens são de Janeiro de 2008, tomadas nos, ora, bairros degradados da cidade. Detroit passou de modelo de elevado nível de vida a cidade pobre e sombria.
Aliás, de há muito (estou em crer que desde sempre!) que a América é uma realidade de grandes contrastes, urbanística e socialmente falando. Até em Nova Iorque o elevado
status convive com a degradação… A 5ª Avenida, a Broadway e a Madison estão a um passo da incaracterística e feia e degradada 3ª Avenida (ou Lexington Av).

A realidade americana é, frequentemente, bem outra, diferente da que oficialmente nos é oferecida para nos deslumbrar.
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sexta-feira, 20 de março de 2009

ATLETISMO: (AS)SALTOS

uma imagem do esforço
(aqui, do esforço físico)

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Segundo li há dias, correm, actualmente, cá no burgo, umas provas de atletismo em que uma nova modalidade surge, salto “Caprichoso”, a par do salto em comprimento, que ora se chama “Comprido” e do salto à “Vara”. O salto “Caprichoso” é um salto em altura, mas com saída em duplo mortal – uma dificuldade (impossibilidade?) que é contornada pelo engenho e a arte de raros atletas da nossa “praça”.
No salto “Caprichoso” o primeiro lugar foi para Luís, que vestia a camisola do BPN/SLN; no salto “Comprido” o vencedor foi Francisco, igualmente patrocinado pelo poderoso BPN; já no salto à “Vara”, o campeão continua a ser Armando, que foi até há pouco apadrinhado pela CGD, vestindo agora a camisola do MillenniumBcp.
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Como não tenho jeito para os “bonecos”, deixo aqui um relato a seco, na esperança de que algum cartoonista tenha estado presente e feito a respectiva reportagem…


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quinta-feira, 19 de março de 2009

PRELECÇÃO DA MONTANHA E OS SKILLS COGNITIVOS

O Sermão da Montanha, pintura de Carl Heinrich Bloch (1890)
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«Irei pesar os seus “skills cognitivos” e detectar
a eventual “diferencialidade” que possa manifestar
relativamente ao mais comum dos “básicos” docentes...»
Valterius Anahs Lemus

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«Naquele tempo, Jesus subiu ao monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem. Depois, tomando a palavra, ensinou-os dizendo:“Em verdade vos digo, bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles…”
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Pedro interrompeu:- Temos que aprender isso de cor?
André disse:- Temos que copiá-lo para o caderno?
Tiago perguntou:- Vamos ter teste sobre isso?
Filipe lamentou-se:- Não trouxe o papiro-diário.
Bartolomeu quis saber:- Temos de tirar apontamentos?
João levantou a mão:- Posso ir à casa de banho?
Judas exclamou:- Para que é que serve isto tudo?
Tomé inquietou-se:- Há fórmulas? Vamos resolver problemas?
Tadeu reclamou:- Mas porque é que não nos dás a sebenta e… pronto!?
Mateus queixou-se:- Eu não entendi nada… ninguém entendeu nada!
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Um dos fariseus presentes, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada, tomou a palavra e dirigiu-se a Ele, dizendo:
“Onde está a tua planificação?
Qual é a nomenclatura do teu plano de aula nesta intervenção didáctica mediatizada?
E a avaliação diagnóstica?
E a avaliação institucional?
Quais são as tuas expectativas de sucesso?
Tens para a abordagem da área em forma globalizada, de modo a permitir o acesso à significação dos contextos, tendo em conta a bipolaridade da transmissão?
Quais são as tuas estratégias conducentes à recuperação dos conhecimentos prévios?
Respondem estes aos interesses e necessidades do grupo de modo a assegurar a significatividade do processo de ensino-aprendizagem ?
Incluíste actividades integradoras com fundamento epistemológico produtivo?
E os espaços alternativos das problemáticas curriculares gerais?
Propiciaste espaços de encontro para a coordenação de acções transversais e longitudinais que fomentem os vínculos operativos e cooperativos das áreas concomitantes?
Quais são os conteúdos conceptuais, processuais e atitudinais que respondem aos fundamentos lógico, praxeológico e metodológico constituídos pelos núcleos generativos disciplinares, transdisciplinares, interdisciplinares e metadisciplinares?”
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Caifás, o pior de todos, disse a Jesus:
“- Quero ver as avaliações do primeiro, segundo e terceiro períodos e reservo-me o direito de, no final, aumentar as notas dos teus discípulos, para que ao Rei não lhe falhem as previsões de um ensino de qualidade e não se lhe estraguem as estatísticas do sucesso. Serás notificado em devido tempo pela via mais adequada. E vê lá se reprovas alguém! Lembra-te que ainda não és titular e não há quadros de nomeação definitiva.”
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… E Jesus pediu a reforma antecipada aos trinta e três anos…»
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(Esta adaptação do Sermão da Montanha corre no ciberespaço sem referência ao seu autor. A citação inicial é uma passagem dum diálogo imaginário - “MICROFONE INDISCRETO” - postado neste blogue pelo seu autor. A imagem é da Wikipédia)

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quarta-feira, 18 de março de 2009

"ABERRALIAÇÃO DOS PROFESSORES"


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José Pedro Gomes é uma pessoa que, além de outras qualidades, tem a de falar muito claro (ou não fosse um bom actor) e a de não se engasgar (ou não fosse decidido e frontal).
Oiça-o, então


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Ora, e relacionado com esta matéria, recebi hoje a seguinte colectânea de afirmações de responsáveis pelas questões da Educação, cá na “freguesia”, e que espelham, à evidente saciedade, já não digo o amor (como, ainda que com ironia, se diz na peça) mas o respeito e a subida consideração que tal equipa nutre pelos seus professores…
Veja só:
..
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Ora ao ouvir as preocupações do JPG com o filho (simbolizando um universo bem alargado de pais e educadores) chego à conclusão de que estas criaturas que assim falam (na anterior transcrição) se colocam e autoavaliam, antes de mais (já que professores) numa posição extraordinariamente crítica; depois, das duas uma: ou vivem sós neste mundo - sem filhos, netos, sobrinhos, primos - ou têm-nos entregues em péssimas mãos… O que não abona nada em seu favor!
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Será que a “freguesia” tem mesmo o presidente de “Junta” e os vogais que merece?
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BARÓMETRO?

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«At the moment
the financial situation is so bad
that women are marrying for love.»
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terça-feira, 17 de março de 2009

A VERDADE INCOMODA SEMPRE?


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Não sou um telespectador assíduo. Muito ao contrário.
Mas quando “lá vou” à caixinha mágica (há casos em que “alguém” me lembra o interesse num ou outro programa, e é nesses casos que “lá vou”), procuro estar atento.
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Conheço Santana Castilho de o ler, regularmente, no Público. Nem sempre concordo com ele… Mas, por vezes, concordo. E até acontece, algumas vezes, aplaudi-lo.
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Nesta entrevista – a que não assisti e que não sei localizar no tempo, mas creio ser recente – o, por vezes polémico, professor tem carradas de razão.
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Ao falar na obstinação de Sócrates, SC está certo, tanto quanto me parece.

Aliás, não é raro acontecer que pessoas de verbo fácil e alguma capacidade de persuasão, se obstinados no sentido em que supomos (o prof, eu e muitos mais) estar o nosso primeiro-ministro, se convertam no vulgarmente dito “chico esperto” – coisa tradicionalmente bem ao jeito lusitano – já que partem do princípio de que todos os outros são, no mínimo, distraídos, se não mesmo apoucados e irremediavelmente ignorantes. Logo, de desprezível expressão e opinião.
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Pode ter acontecido que mais alguém não tenha assistido a tal entrevista. Daí, também, a razão desta postagem. E deixo-a, igualmente, para memória futura.
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A prestação da jornalista é a já muito vista e conhecida de quem tem “pressa” e não está disposta a deixar muito “espaço” ao entrevistado… Em certos casos...(Razões que a independência desconhece!)
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A verdade incomodará o nosso chefe do executivo?
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segunda-feira, 16 de março de 2009

DEPUTADOS



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Os cartoonistas deviam ser proibidos... sei lá... de respirar! Pelo menos!
Gente maldosa.
Imagine-se o desrespeito pelos, abnegados, fiéis e desinteressados servidores da Nação!
Um horror!
Uma irreparável injustiça!
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(créditos: Rodrigo e Expresso)
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domingo, 15 de março de 2009

“SAUDADE É O AMOR QUE FICA”


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Um oncologista brasileiro iniciou os seus primeiros passos como profissional num hospital da especialidade, no Recife, onde a sua maior atenção recaía, então, na enfermaria de oncopediatria…
Aí viveu uma experiência singular: uma criança de 11 anos, já “calejada” “por dois longos anos de tratamentos os mais diversos, hospitais, exames, manipulações, injecções, e todos os desconfortos trazidos pelos programas de quimioterapia e radioterapia”.
O oncologista diz que nunca vira a criança “fraquejar. Já a vi chorar sim, muitas vezes, mas não via fraqueza em seu choro. Via medo em seus olhinhos algumas vezes, e isto é humano! Mas via confiança e determinação”.
Na verdade, a menina colaborava da melhor forma possível. Animada, por certo, pela esperança que as tais “confiança e determinação” lhe incutiam.
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A mãe acompanhava-a sempre.
Um dia o médico chega junto da criança e, não vendo a mãe, perguntou por ela. E ela responde que a mãe, às vezes “sai do quarto para chorar escondida nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim”.
E a propósito o médico perguntou-lhe o que significava, para ela, saudade… “Saudade é o amor que fica”, responde a menina muito singelamente.
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Duvido que seja possível sintetizar e definir melhor: “saudade é o amor que fica!”
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(Obrigado, Lena, por nos teres trazido tão tocante testemunho deste teu colega)
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sábado, 14 de março de 2009

A CRISE

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O característico traço e a costumada argúcia de Luís Afonso...
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Créditos, também, para o Público

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sexta-feira, 13 de março de 2009

TAL TÁ A MOENGA!!! - 2

... Mas a verdade é que até tive vergonha!...
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MAAAaaaaiiiis!



Créditos: Paresh Nath, «The Khaleej Times» de Dubai, EAU e Público

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quinta-feira, 12 de março de 2009

TAL TÁ A MOENGA!!!

Já nem uma criatura pode adormecer, sem querer...





Já chega de piadas à volta do 5.0 e do 7.1...
Entendido?
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JE SAIS, POR JEAN GABIN


Por, e de, Jean Gabin, tanto quanto julgo saber.
Palavras? Mais palavras?
Apenas as do grande nome de mais de 40 anos de cinema (de 1930 a 1976, tendo nascido em 1904), na sua grave e memorável voz de
diseur.
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São apenas pouco mais de três minutos… Ah! Mas é um grande momento de reflexão.
E um belo proema!

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(Muito obrigado ao CC pelo envio desta relíquia)

terça-feira, 10 de março de 2009

HOMENS DE CARÁCTER SÃO PRECISOS

como típico yessman, o socratismo de Lello ultrapassa o de Canas e do próprio Sócrates



José Manuel Lello Ribeiro de Almeida é um dos pilares deste PS que nos governa.
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Não é a primeira vez que Ribeiro de Almeida (aliás José Lelo, perdão José Lello) é apontado como um mau colega, mau camarada, construtor de enredos e intrigas desagradáveis… Pelo menos.
Desta vez é mesmo de dentro do PS que sai um comunicado, acerca de Alegre e das habituais catilinárias lançadas contra ele, que considera «a perplexidade» de apoiantes seus «com afirmações de José Lello, que pouco dignificam a classe política».
“O comunicado considera que – refere uma local do Público de ontem, que passava a citar - «José Lello tem o intrigante hábito de ofender quem aposta no debate crítico e na pluralidade política». E defende, o mesmo comunicado, que «a renovação da esquerda e a necessária solidariedade entre sensibilidades e correntes de opinião no PS pouco poderão lucrar com afirmações desastradas de quem tem por hábito apressar-se a retirar conclusões a partir de entrevistas que parece nem sequer ter lido».
E acusa Lello de ter cometido, «acima de tudo, uma falta de respeito para com milhares de militantes socialistas que se revêem no espaço político criado por Alegre, bem como na óbvia necessidade de uma renovação da democracia, que passa também pela renovação dos próprios partidos políticos». E conclui: «A sociedade portuguesa e o PS precisam de homens de carácter, leais aos seus princípios e abertos ao debate político. É por isso que Manuel Alegre é e será sempre uma referência fundamental no PS.»
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Homens de carácter são precisos - refere-se, pois, no artigo em que se verbera a apressada e pouco vertical atitude de Ribeiro de Almeida. Digo, de José Lello.

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segunda-feira, 9 de março de 2009

E PORQUE ONTEM, COMO HOJE, FOI DIA DA MULHER…




Não tão virtual
a tua camélia deixou-me, de ti,
o suave aroma
da sensibilidade
e honorab’lidade serena…
E até o teu aceno
tão solidário!

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Os teus ProEmas
falam-nos
da verdade,
e da vertical postura…
Como da mensagem séria
e da séria bravura
com que temos de enfrentar
os descaminhos
dessa verdade!
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Cantaremos
sempre
esse amanhã, que, ansiosos
construiremos.
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Salve, Amiga!
Bem hajas!

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domingo, 8 de março de 2009

ET POUR CAUSE!

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… Até nas picardias e pequenas provocações elas se revelam dominadoras das situações…

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«BEETHOVEN'S FIFTH BREAKFAST»



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Trago uma interpretação do argumento da 5ª sinfonia de Beethoven, não instrumental, mas vocal, apresentada num cenário representando um restaurante japonês por artistas nipónicos.
Os apreciadores da referida obra-prima do mestre compositor e da cozinha japonesa podem deliciar-se duplamente, e os que apenas conhecem a obra do mago alemão, talvez se sintam atraídos por uma experiência nas orientais delícias de “mesa”. Neste caso, do pequeno-almoço.
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Entre os filmes publicitários de nota 20 cabe incluir este, na minha modesta opinião.
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Além de ser espectacular o desempenho dos artistas, é particularmente assinalável a fidelidade ao tema musical proposto.
Brilhante.

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De notar que "Asagohan" significa pequeno-almoço em japonês.
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sábado, 7 de março de 2009

OS "CAMPEÕES"

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Todos nós ouvimos, com frequência, apologias deste género. É o brilhante discorrer, até de pessoas cuja inteligência nos atrevemos, algum dia, a prezar.
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Alguns "campeões" conseguiram criar esta "auréola": não quero saber como nem porque meios... Mas faço!
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E os candidatos a espertos e a "vencedores" apoiam estas criaturas! Evidentemente.
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Ora bom, o paulista Angeli (n. 1956) é que não está com meias medidas: "curto e grosso", não se engasga. E talvez deixe alguns deles (poucos, claro) entupidos.

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Mas eles medram (OOps!... não, não me cheguei a enganar) que nem erva daninha.

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sexta-feira, 6 de março de 2009

FÁBULA EM VERSÃO MODERNA

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Recebi-a em anexo a um mail, em PowerPoint.
Simplesmente fabulosa.
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O apólogo lafontaineano ganha assim nova expressão, tendo em conta a forma de viver e de encarar o futuro, pelas massas mais jovens. Donde a desilusão dos que se regiam (regem) por outros valores. O desencanto da formiga.









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quinta-feira, 5 de março de 2009

INSÓLITO

Passa-se em África e trata-se de um hábito rotineiro, numa Reserva Nacional na Zâmbia onde, por mero acaso, o pavilhão residencial foi construído na passagem tradicional dos elefantes até umas mangueiras silvestres existentes na propriedade.
A manada, de cerca de uma dúzia de proboscídeos, atravessa diariamente, e pelo menos por duas vezes, a recepção, durante cerca de 4 semanas (além de por mais três esporádicas semanas, reza a crónica), para se ir alimentar nas árvores.
Não consta que alguma vez tenha sido reportado algum incidente - remata a estória.

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Por um lado, o episódio faz-me lembrar o que se passa com as linhas de água que o homem não consegue, em absoluto, poupar à, maior ou menor, voragem da natureza.
Assim, aqui, com estes elementos da natureza e seus irreflectidos instintos.
Porém, ocorrem-me, também, os ensinamentos de Pavlov.
Creio que seria possível alterar semelhante rotina, mas a verdade é que os hóspedes do Parque perderiam um inesquecível e insólito espectáculo.
E a Reserva perderia a oferta desse espectáculo único.


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Mfuwe Lodge in the South Luangwa National Park in Zambia

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terça-feira, 3 de março de 2009

MEMÓRIA

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É uma relíquia!
(E há mais!)
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Aqui estávamos em 75 ou 76: a democracia, nestas paragens, ainda só gatinhava.
Ah! Mas havia uns jovens que a defendiam estrenuamente.
Espíritos de uma cristalina limpidez.
Abnegadamente altruístas!
De uma ímpar persistência!
De arreigadas e inabaláveis convicções!
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Mandou-me um amigo.
E perguntava ele: "lembra-se deste? Conhece-o?"
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Então não havia de lembrar? Não se vê logo de quem se trata?
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[Antigamente, os rapazes com a idade que tenho hoje…
Ficavam meios desconcertados… Um tanto pasmados…
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Hoje… sorrimo-nos!
Topavam-se (topam-se) tão bem!]

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A palavra que imediatamente me surge, ao rever este vídeo, é: MEMÓRIA.

Primeiro, porque é preciso ter uma memória privilegiada para reter e debitar um texto tão longo... Não perfeitamente papagueado, mas o suficiente para entender a profundidade do discurso.
Depois porque me faz lembrar quão curta é, no fim de contas, a memória do homem. De certas criaturas quero eu dizer.
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(Claro que me ocorrem mais ideias e mais comentários... Mas… palavras para quê?
A bon entendeur...)
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(Ah, ganda Zé Manel!!!...)
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segunda-feira, 2 de março de 2009

SENSIBILIDADE



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Eu iria jurar que esta foto só podia ter sido feita, num qualquer recente Verão, em Portugal... Mas um amigo desenganou-me: diz que a chapa foi batida na Austrália, agora há pouco...
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Às vezes a gente engana-se, não é?


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