.imagem de hoje mesmo do Público
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As figuras políticas importantes e responsáveis, as de iniludível verticalidade, dão relevo à realidade, às questões sociais, à res publica. Para os figurões, o que conta é o “faz de conta”, aquilo que lhes interessa a eles ou às máquinas partidárias e seus fregueses ou serventuários.
O que se passou hoje, foi uma aparência de atitude séria. Foi um jogo, dentro dos moldes atrás definidos, feito pelo partido do poder. E talvez nem tanto ou nem só imposto pelo respectivo chefe, mas pelos acólitos que vigiam o “estado do sítio”…
Dada liberdade de voto (ah! Claro que é preciso, não é assim como se pode imaginar, inocentemente) aos militantes, foi imposto silêncio aos apoiantes do poeta.
Evidente.
Além disso, há recentes e velhas contas a resolver.
As recentes, indirectamente.
E o matusalém do partido, o credor e velho pavão, já deixara o terreno preparado para esta magnanimidade.
Desta vez nem simulou. Os severos fautores da “justiça” são todos iguais.
Mas Alegre, que é poeta mas não é anjo, não vai, com certeza, passear-se na passadeira vermelha que o partido lhe estende.
Ele não esqueceu, ainda, que os percursos dos lutadores pelo interesse e o bem comuns são menos planos, bastante menos convidativos e bastante mais difíceis.
E agora, Manuel?
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As figuras políticas importantes e responsáveis, as de iniludível verticalidade, dão relevo à realidade, às questões sociais, à res publica. Para os figurões, o que conta é o “faz de conta”, aquilo que lhes interessa a eles ou às máquinas partidárias e seus fregueses ou serventuários.
O que se passou hoje, foi uma aparência de atitude séria. Foi um jogo, dentro dos moldes atrás definidos, feito pelo partido do poder. E talvez nem tanto ou nem só imposto pelo respectivo chefe, mas pelos acólitos que vigiam o “estado do sítio”…
Dada liberdade de voto (ah! Claro que é preciso, não é assim como se pode imaginar, inocentemente) aos militantes, foi imposto silêncio aos apoiantes do poeta.
Evidente.
Além disso, há recentes e velhas contas a resolver.
As recentes, indirectamente.
E o matusalém do partido, o credor e velho pavão, já deixara o terreno preparado para esta magnanimidade.
Desta vez nem simulou. Os severos fautores da “justiça” são todos iguais.
Mas Alegre, que é poeta mas não é anjo, não vai, com certeza, passear-se na passadeira vermelha que o partido lhe estende.
Ele não esqueceu, ainda, que os percursos dos lutadores pelo interesse e o bem comuns são menos planos, bastante menos convidativos e bastante mais difíceis.
E agora, Manuel?
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