
Kaos, de novo
...
... by the way...
O episódio, que está a causar estranheza e mal estar na ribalta da política, é o de Cavaco se ter “esquecido” (???!!!) de convidar Mário Soares para as bodas de ouro do nascimento de uma nova Europa, que hoje se comemoram.
Também não é santo da minha devoção, Mário Soares. A “minha” esquerda, o “meu” PS são bem outros. O soarismo, com as suas cambiantes guterrista e socratista [tudo sacristas!...], não são, no meu entender, flor que se cheire!
Mas uma coisa é isso. Outra, a falta de maneiras e de elementar justiça por parte do actual PR...
Mas quem pode ensinar tais extravagâncias a quem tudo sabe, nunca tem dúvidas e raramente se engana?
Ter maneiras não é só saber comer bolo rei ou comportar-se à mesa...
Há outras minudências...
Mas, ora!...
Há lá espaço para minuciosidades não contabilizáveis!!!
By the way...Esquecimento?
ResponderEliminarEu acho, mas eu sou ignorante, que nem que fosse só por uma questão de, digamos, etiqueta, boa educação, sei lá... a mim ensinaram-me assim,devíamos ter sido poupados a este espectáculo triste. Aqui são os homens que nos governam... é só mais um episódio.
Segundo os meus dados, o Tratado de Roma foi assinado em 25 de Março e não 26 pelos seis países que constituíram o embrião da Comunidade europeia:Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Itália, França e Alemanha, dando assim seguimento à ideia de Jean Monnet que vinha de 1950 quando juntou na CECA(Comunidade europeia do carvão e do aço)o apoio dos três líderes democráticos Robert Schuman, Konrad Adenauer e Alcide de Gasperi.
ResponderEliminarE foi a invasão da Hungria em Novembro de 1956 por tanques soviéticos e o sucedido com a expedição franco-britânica no canal do Suez, que terão feito reavivar a ideia da Europa se unir contra o poderio das super-potências URSS e EST.Unidos.
Mas, pedindo desculpa pois já me alonguei) nada disto será do conhecimento do cinzento professor de economia que agora se "esquece" de convidar um homem que cedo soube destas e de muitas outras coisas da política.
Mário Soares teve, sem dúvida, um papel importante na história de Portugal, o que o professor de Boliqueime nunca conseguirá!
Um abraço.