domingo, 30 de maio de 2010

AS VELHAS PÚBLICAS VIRTUDES E OS COSTUMADOS VÍCIOS PRIVADOS

.imagem de hoje mesmo do Público

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As figuras políticas importantes e responsáveis, as de iniludível verticalidade, dão relevo à realidade, às questões sociais, à res publica. Para os figurões, o que conta é o “faz de conta”, aquilo que lhes interessa a eles ou às máquinas partidárias e seus fregueses ou serventuários.

O que se passou hoje, foi uma aparência de atitude séria. Foi um jogo, dentro dos moldes atrás definidos, feito pelo partido do poder. E talvez nem tanto ou nem só imposto pelo respectivo chefe, mas pelos acólitos que vigiam o “estado do sítio”…

Dada liberdade de voto (ah! Claro que é preciso, não é assim como se pode imaginar, inocentemente) aos militantes, foi imposto silêncio aos apoiantes do poeta.

Evidente.

Além disso, há recentes e velhas contas a resolver.
As recentes, indirectamente.
E o matusalém do partido, o credor e velho pavão, já deixara o terreno preparado para esta magnanimidade.
Desta vez nem simulou. Os severos fautores da “justiça” são todos iguais.


Mas Alegre, que é poeta mas não é anjo, não vai, com certeza, passear-se na passadeira vermelha que o partido lhe estende.

Ele não esqueceu, ainda, que os percursos dos lutadores pelo interesse e o bem comuns são menos planos, bastante menos convidativos e bastante mais difíceis.

E agora, Manuel?
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quinta-feira, 13 de maio de 2010

ORA, ORA!...

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Não, o Alfredo, o meu ídolo, não é bruxo.
Ele tem é uma longa experiência e sabe muito bem o que a casa gasta. Isso sim.

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(Público QA 12.05.10_Opinião_Bartoon_Luís Afonso)

sábado, 8 de maio de 2010

A SOBERBA ESPECTACULARIDADE DE ALGUMAS TRAGÉDIAS



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Não são quadros imaginários de um qualquer artista acerca do mundo mergulhado em séria crise que enfrentamos…

São, antes, imagens do vulcão islandês cujo nome ninguém (estrangeiro) se atreveu a fixar e que tem sido, nomeadamente, o desassossego do tráfego aéreo desta área ocidental em que vivemos.

Imagens do vulcão e de algumas das suas consequências.

E, como tantas vezes acontece, o que é trágico é, simultaneamente, de soberba espectacularidade.

Não perca, pois, o espectáculo e veja
aqui.

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sexta-feira, 7 de maio de 2010

ASSIM É DE MAIS...

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Claro que o velho Alfredo está cobertinho de razão: a este ritmo infernal, como é que podemos dar atenção a tantos factos e eventos, todos igualmente importantíssimos?!...
Tá claro que assim tá de mais!
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“ASSIM E ASSADO, FRITO E COZIDO”

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o Zé,
no traço inconfundível de
Raphael Bordallo Pinheiro

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Não vale a pena socorrermo-nos de mais bengalas, frases feitas e chavões: os empresários “assim”, os gestores “assado”, os capitalistas “frito” e o trabalhador “cozido”.

É fácil – porque são muitos – pegar num caso e vertê-lo preto no branco: dando relevo, basicamente, a factos e números.

Mas nem invocando factos indesmentíveis e números tão arrepiantes como verdadeiros eles (capitalistas, gestores e empresários) têm pingo de pudor ou o mais pequeno rebuço em que tal matéria venha a público nem se tolhem pelo seu revoltante farisaísmo.

Se pode ser verdade encontrar-se algum empresário, gestor ou capitalista que não seja “assim” ou “assado” ou “frito” já é difícil encontrar algum trabalhador que não seja “cozido”, porque se o não for por mor daqueles, sê-lo-á por força do sistema. Que lhe é sempre adverso.

Veja-se o desplante de certas criaturas e a crueza de certos números no trabalho de Daniel Oliveira, há semanas publicado na sua coluna “Antes pelo contrário” no Expresso, com o título “UNS GANANCIOSOS, ESTES TRABALHADORES”, que, por ser um documento que tão bem caracteriza a época que vivemos, merece constar do Apostila do n&r e do flash.

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