quinta-feira, 31 de maio de 2007

ELE HÁ GENTE MAIS MESQUINHA!...


Ainda bem não...
Então, não é que as conversas são mesmo como as cerejas?!
Ainda que a despropósito. Como é o caso, hoje.




Tinha acabado de postar, aquela coisa, abaixo, quando um amigo me manda um mail.
Que deixo aí.







«Divulga!


A "contenção salarial"


Manuel Pina , Jornal de Notícias, 10 Maio 2007.


Ao mesmo tempo que, segundo números da Comissão Europeia, o poder de compra dos trabalhadores portugueses registou, em 2006, a maior descida dos últimos 22 anos, a CMVM anunciou que, entre 2000 e 2005, os vencimentos dos administradores das empresas cotadas em bolsa duplicaram (e nas empresas do PSI 20 mais que triplicaram!). Isto é, enquanto pagam aos seus trabalhadores dos mais baixos salários da Europa a 25 (e todos os dias reclamam, sob a batuta do governador do Banco de Portugal, por "contenção salarial" e "flexibilidade"), esses administradores duplicam, ou mais que triplicam, os próprios vencimentos, vampirizando os accionistas e metendo ao bolso qualquer coisa como 23,9% (!) dos lucros das empresas. Recorde-se que o Estado é accionista maioritário ou de referência em muitas dessas empresas, como a GALP, a EDP, a AdP, a REN ou a PT, cujas administrações albergam "boys" e "girls" vindos directamente da política partidária (cada um atribuindo-se a si mesmo, em média, 3,5 milhões de euros por ano!). Se isto não é um ultraje, talvez os governos que elegemos (e o actual é, presumivelmente, socialista) nos possam explicar o que é um ultraje. O mais certo, porém, é que se calem e continuem a pedir "sacrifícios" aos portugueses. A que portugueses? »






É claro que, se bem entendi o jornalista, ele deve ter imaginado um diferente (em formato) título.
Talvez este:



"contenção salarial.

Nada de confusões!"



Bom, isto não é post de bloguista. (BRRRrrrr!!!!) É texto de jornalista.
Quiçá daquele jornalismo que, por decreto, o sr ministro rotulou de “de sarjeta”.
Dum jornalista a sério e dum jornal de referência, pese embora.

O sr ministro terá a sua razão, estou em crer: há que resguardar tão respeitáveis entidades, tão impolutas personalidades, tão abnegadas e escrupulosas que são no seu serviço público...


É que ele há gente tão mesquinha, ousada, irreverente, irresponsável - INGRATA, sobretudo - que até se permite publicar coisas destas.

«TUDO INVERDADES» – suspiram em coro suas excelências, em linguagem politicamente correcta.

E logo eu, que tão bem os compreendo... Vêm logo ter comigo para divulgar semelhantes atoardas...



Claro que me recuso...


Que esperavam?



GUERRA DE ESTRELAS

foto Paulo Pimenta/Público

quanto não vale aquele braço protector do gigante e corpulento “amigo”!...


«Teixeira Pinto ameaçou com demissão se propostas de Jardim Gonçalves vingassem
30.05.2007, Cristina Ferreira

Nova assembleia geral do BCP para discutir e votar os pontos que visam o reforço de poderes do fundador do banco não deverá realizar-se nos próximos meses para não acentuar divisões»
(Público, QA 30.05.07, Economia, pág 36)


Só deixo o título e o destaque. Qual aperitivo...


É claro que a legenda da fotografia, no jornal, era outra: Jardim foi obrigado a retirar uma proposta que ameaçava incendiar a assembleia geral.”


(Cá por coisas, descrevo a fotografia: Jardim avança, protegido por super-gorila... Cuido que seja isso...) (E fiquei a magicar: porquê? Acaso fez ou está para fazer algum mal? Impossível...)





A propósito das exigências de Jardim, comentava eu com um amigo meu, antes d’ontem: “porque não hão-de os accionistas deixar o sr c’os aeroplanos e c’ os gorilas e mais o que lh’apetecer? Gente mais mesquinha!...”




quarta-feira, 30 de maio de 2007

"ESGOTOS DO PENSAMENTO!"

Nisto de blogues, há comentários e comentários.

Melhor: há mesuras e comentários.

Claro que do que eu gosto, mesmo, é de comentários.

Bom, e ele há então alguns que... MEU AMIGO!...


Todos eles bons. Poucos, como sempre, (muitas vezes é o deserto linoso), mas bons, os que ficaram (até agora, três) no meu post, de ontem, intitulado JUSTIÇA?... Acerca do terceiro, mandei o seguinte mail:



Bet
Só de uma mulher de fibra, como tu, podia sair, tão imparável e tão mortífera, uma bomba que nem a tua frase. Que eu vou repetir para que se não possa esquecer:

«COMO SE TORNA ASQUEROSA A LEI DEMOCRÁTICA QUANDO PASSA POR ESSES ESGOTOS DO PENSAMENTO!»


Desculpa, Bet, mas eu vou lá sublinhar.
Tem de ser. E o que tem que ser... É

abraço e
OBRIGADO
zl




Leram?

Tal e qual:

“ES-GO-TOS – DO – PEN-SA-MEN-TO!”

Qual, de belo efeito! (Ouvi aí)

EM CHEIO! ARRASADOR!


Ou seja: eu dei o mote. A Bet fez o post.

E que post!...

Aí fica. AD MEMORIAM.

terça-feira, 29 de maio de 2007

OTA OU DESERTO?

o aeroporto de Lisboa, cuja deslocalização está a gerar polémica




Com o sugestivo (e propositado?) título “Imprensa militante”, Vital Moreira aconchegou, hoje, na sua coluna, no Público, os defensores do projecto da OTA.

Não me sinto tão informado quanto isso, embora tenha lido umas coisas...

Mas, como em obras desta dimensão há sempre grandes interesses que não deviam ser prevalecentes... E são...

E como não é costume o Prof ser um “colunista tão militante”, assim, nestas áreas...

A verdade é que o sr Fernandes lhe manda, hoje mesmo, também – antes que lh’arrefeçam as palavras – um raspanete. Num PS (post scriptum, claro) do seu editorial (que andava por outros horizontes). E, obviamente, tomando o partido dos que optam pelo DESERTO.

Tenho um palpite que, desta vez, estou um bocadinho com o sr director...

Mas não sei bem...

É a tal história: a militância da imprensa não é acompanhada (trazida) de fortes ventos de um só dos quadrantes...

Sejam uns, ou os outros, “os meliantes” (soi-disant, pois não meto tudo no mesmo saco), quem paga as megalomanias é sempre o mesmo... Zé.

(Não, não esse. O do Rafael BP)

JUSTIÇA?

incrível

«Supremo Tribunal reduz pena de homem condenado por abuso sexual de menores

O Supremo Tribunal de Justiça reduziu em dois anos e meio a pena de prisão de um homem que tinha sido condenado por abuso sexual de menores. O acórdão, que reduziu a pena de sete anos e cinco meses para cinco anos, critica também o tribunal de primeira instância por valorizar em demasia os crimes sexuais.»

Assim. Ipsis verbis, em chamada da primeira página do Público.pt.

Até o jurista ficou perplexo...
E então, o cidadão...

O primeiro “compreendeu” por muito tempo – demasiado! – coisas que não aceitava...
Hoje, menos “compreende”. E muito menos aceita.

(Rapazes do meu tempo, ou não muito mais novos que eu!... Conselheiros! Como é possível?!)
(Não é: como é possível já conselheiros! Antes, tais conselheiros! Sim, como é possível conselheiros subscreverem acórdãos que tais...)

Sempre me impressionou que, pondo – melhor ou pior – asas, o julgador se “aliviasse” no legislador...
Escudo oportuno e conveniente. Claro!

Feia atitude!

Quer dizer que voltámos a ter a justiça ao serviço de pesados lobbies, de duvidosos e retrógrados interesses?

Só a hipótese – desde logo, e apenas ela – assusta-me.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

MS/HL: NOVO COMUNICADO


hospitaldaluzlisboahospitaldaluzlisboahospitaldaluzlisboahos

GRUPO ESPÍRITO SANTO

BES em todo o País

HOSPITAL DA LUZ – LISBOA

EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E IMOBILIÁRIOS EM TODO O MUNDO, MORMENTE NA AMÉRICA LATINA E EM PORTUGAL

confie-nos o seu dinheiro - nós tratamos da sua saúde...

Temos bancos em todo o país e até temos um banco no HOSPITAL DA LUZ!

hospitaldaluzlisboahospitaldaluzlisboahospitaldaluzlisboahos

Da agência de notícias LUZa recebemos o seguinte telegrama:

“Porque se trata de um serviço modelar, os serviços informativos do M. da Saúde transmitem o seguinte comunicado acabado de receber:

«Embora basto ocupados a apanhar umas moscas, não queremos deixar de recordar a grande honra que tivemos de anunciar, há tempos, que o cidadão Eusébio deixou o HOSPITAL DA LUZ-Lisboa um dia destes.

Na verdade, o referido cidadão dera entrada, uns dias antes, no HOSPITAL DA LUZ-Lisboa.

O director clínico do HOSPITAL DA LUZ-Lisboa, JOSÉ ROQUETTE teve então a oportunidade de comunicar ao país o boletim clínico do ex-jogador.

Assim, e no mesmo HOSPITAL DA LUZ-Lisboa o mesmo indivíduo foi operado pelo cirurgião vascular GERMANO DO CARMO.

O assessor de imprensa do HOSPITAL DA LUZ-Lisboa, JOÃO PAULO GAMA teve a subida honra de transmitir os cuidados e o carinho dispensados a tão ilustre figura pública pelas equipas, quer do Director Clínico do HOSPITAL DA LUZ-Lisboa, JOSÉ ROQUETTE, quer do cirurgião vascular GERMANO DO CARMO, da mesma unidade hospitalar, o HOSPITAL DA LUZ-Lisboa.

Não se esqueça: com a discrição que nos caracteriza, continuaremos a velar pela sua saúde”»

ENGANOS...

Não é que seja coisa do outro mundo, um engano...
Acontece com todos.
Ainda bem não, e lá está: um tropeção.

(Bem, com todos – alto lá!...

Mas, tirando essa excepção,
é mesmo com todos que acontece)


Hoje, atendendo à grande data, ao feliz acontecimento, que passa...

(não digo que comemoramos, porque são tão poucachinhos
e tão poucochinhos os que o fazem...)

Bom, mas procurava eu matéria para postar acerca.
Então, não é que tropecei na tira d’hoje, do Calvin & Hobbes, e não fui capaz de sair de lá?!


Por mais voltas que desse, dali não saía.

Pronto. Tive de ficar por lá.

Não tem nada a ver. Desculpem, por isso.

Claro que a culpa é só minha.
Coitada da Helena Gubernatis, fazia lá alguma ideia do que podia acontecer!
Muito menos, ainda, o B. Wattersson... Tão longe qu’ele estava!

Mesmo eu também não queria.
Porque não tem qualquer relação.

Mas... Sabem o que é a atracção do abismo?

Exacto. Foi isso.

E, então aí fica a tira

CRÉDITOS

Calvin & Hobbes

Por Bill Watterson; tradução de Helena Gubernatis

Exclusivo de reprodução do PÚBLICO, apud edição desta data


Não vá acontecer o sr Fernandes mandar tirar daqui o link para o boneco...

Ó sr Fernandes: eu sou assinante, com contas em dia, deixo aqui todos os créditos devidos pela cópia do boneco, a “folha” onde o publico não me dá um cêntimo de lucro e só é vista (nem sempre lida, calculo eu) por meia dúzia de amigos...

A não ser que mande tirarem-me o boneco (o link, claro) como castigo por não ter mais público... Aí, tenho de lhe dar razão e calar-me...

Bom, dizia eu: se o boneco “não agarrar”, deixo o diálogo.
Passa-se a cena naquele maravilhoso mundo que é o do C&H. Fazem de conta que...

C – aqui está uma cidadezinha.
H – aqui está uma escavadora-a-vapor a fazer um buraco gigante.
C – aqui vem um trator a empurrar toneladas de lixo nuclear tóxico para o buraco gigante.
C (ainda) – com os anos, estes venenos perigosos infiltram-se nos cursos de água subterrâneos.
C (ainda) – a taxa de cancros triplica na cidadezinha próxima.
H – se precisares de mim, estarei debaixo da cama.

domingo, 27 de maio de 2007

“O FIM DOS TONINHOS EM PORTUGAL”


(E eu não sei que têm mais que fazer?
Bem quero evitar de os interromper e fazer perder tempo...


Mas quê!


Às vezes não resisto...)




Está DEMAIS!

Não é uma maldade!
(Quanto mais uma maldadezinha...)
É um crime.
Um desaforo desapiedado, condenável!
Um assassínio!
Uma inqualificável depredação!

Uma insuportável, inadmissível extinção que se adivinha!


Protesto!
Reclamo!
CONDENO. COM VEEMÊNCIA.


VIVAM OS TONINHOS!...



(Abençoado PS dos não menos ditosos cavalheirosdoapocalipse...)


Vejam só: AQUI



(Ah! Ainda não desisti. Um dia também hei-de ter um blogue...
Um dia hei-de deixar o arremedo...
Hui! O que me falta ainda...)




Que peça! Que vídeo! Que maravilha!

Digam lá que não?...

“A PEONAGEM”


Pois!
Para hoje tinha pensado deixar apenas um breve apontamento. Este:

Sinto-me cada vez mais “pulido”. Mas ainda não tão “valente”!

[Calma, amigos!...
Atenção: ainda me não passei!
Ainda não aderi! (Ainda, é forma de dizer. Nunca vou aderir. Este “eu”, óbvio!) Mas quando alguém me tira as palavras da boca... Não posso deixar de dizer (ou mostrar) que isso aconteceu!
Entendidos, não é?]




Pois, tinha imaginado deixar só este recado.
Mas... “Vai daí ó ‘spois!”

(o que eu gosto da oralidade do Portugal profundo...)

Depois, mergulhei a ler.

E, hoje, li, por exemplo: “no PS de Sócrates não se protesta, não se discorda, não se discute. O chefe fala e a peonagem obedece.”

(O exuberante destaque é meu, obviamente)

Convenhamos: o rezingão está ou não, de vez em quando, c’os sentidos apurados? Cheio de razão?

Ora, ora...
Cá por mim, cuido que sim...

(Quero lá bem saber da cor ou do clube das pessoas!... Já me preocupei um bocado com isso... Agora?... Cada vez menos!

[Ah! E não preciso que me lembrem que estou velho... Atão e eu não sei? É que já nem faço de conta!])


sábado, 26 de maio de 2007

EÇA RESSUSCITADO. ACTUANTE.

"Ordinariamente todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não tem a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o ESTADISTA. É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compradio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por previlégio e influência da camarilha, será possível conservar a sua independência?"
Eça de Queiroz, 1867, in “O Distrito de Évora”


Será um Eça apenas contundente com o governo do seu tempo?

Seria um Eça premonitório relativamente a um futuro que divisava lá longe, no horizonte, a 140 anos de distância?

Tratar-se-á de um Eça ressuscitado, de novo vestindo a pele de crítico impiedoso?

Seja qual for. Ele aí está. Actualizado, ainda. Em cima do acontecimento.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

“DANOS ELEVADOS NA SUA IMAGEM”

A expressão é de Pinto da Costa. E, aparentemente – se a gramática não falha - a seu próprio respeito.
Mas a fotografia que está ao lado é a do general Eanes.

A dúvida, às tantas, não me assaltou só a mim!

Vá que são apenas elevados, os danos!
Olha se foram irreparáveis?!

Mas que terrível danação!

Eu diria antes (sem preocupação de rima), que isto está tudo uma tremendíssima confusão.

Li a notícia. Não queria acreditar.
Voltei lá. Lá estava a confirmação, com fotografia ao lado, e tudo. E em pose de “Estado”!

Telefonei, incrédulo, a uns amigos que ainda não precisam de óculos: que lessem a local da pág 15 do primeiro caderno do Público, de hoje, ao canto direito inferior.

Todos confirmaram. Filhos e netos, incluídos (cabeças e olhos mais frescos). Que não era delírio nosso, de velhos. Que sim, que aí se podia ler:

Em título

«Apito Dourado
Eanes ao lado de Pinto da Costa.
»

No texto: «o antigo Presidente da República Ramalho Eanes vai produzir um depoimento escrito a favor de Pinto da Costa, no processo que o presidente do FC Porto moveu contra o Estado por alegada detenção ilegal, noticiou ontem a Lusa. (...)»

E, ao lado, a tal foto. Do general, claro.


Não, qual história! Não era major, coisa nenhuma. General...

Qual Valentim, qual quê?! Eanes. Assim, tal e qual.

O outro, nos seu ultra-modernista código, diria:
“Pois é, meu! Tá tudo marado”.

Mas é que está mesmo. Ou, então, já ninguém conhece ninguém...

MADELEINE? VANESSA? MARIE? SILVA? MCCANN? DURANT? TANTO MONTA!

imagem DD/Sapo









Já não é só “uma” Madeleine...
É um símbolo!


“O caso da menina que mobilizou meio mundo”, rezava hoje a notícia. E imobilizou o outro meio. De pasmo. E indignação! - acrescentaria eu.


A propósito: “a polícia britânica estima que desaparecem por ano 70 mil crianças no [seu] país” – informam, ainda, os telegramas das agências noticiosas.


Parece-me ter ouvido falar de reforço da segurança!...

Ah! Sim, claro!
Mas nada de confusões. Nada de exageros e exigências...

Segurança, sim. Dos “senhores”. E, claro, dos seus ricos (leia como quiser) filhos, não vá algum ciganito ou negrito atrevido conseguir penetrar os altos e grossos muros do colégio que os protege e roubar-lhes a consola ou o indispensável telelé!...

De resto... Segurança?

BAHhhhh!!!.... Que disparate! Onde já se viu?!...

quinta-feira, 24 de maio de 2007

DESGARRADA

Em vez de desgarrada podia muito bem ser, também, pingue-pongue. Neste caso, não entre “adversários”, mas um treino entre membros da mesma equipa...

E então, foi assim:

pedecabra

Quinta-feira, 24 de Maio de 2007

"PUTAS"






Amigo,alegra-te!

As "putas" vão pagar impostos!

Desta vez,vamo-nos ver livres daquela cambada dos salamaleques.

Em teu nome,porque não fazer a campanha:

A MICAS DO 23 AO GOVERNO!




Depois do post, o comentário

moitacarrasco disse...

À hora da postagem, estava a fechar a minha loja.
Mas venho hoje, a correr. Qu'o assunto é urgente!

Assim, a postagem, sem salamaleques, tibiezas ou subtilezas. Em linguagem bem pouco sibilina, bem pouco subliminar:
Curta e leve. Mas a doer. (Ou seja: pesada!)

E, como só podia ser, com a imagem do gigante Nobel, do grande Gabriel, o autor do delicioso "Memórias das minhas putas tristes"...

Aí está (no post, claro) a prova provada de como, com muito pouco, se diz tudo...
mc

PS (ESTE PS, não é piada. É post scriptum):
espero que os caçadores do fisco consigam levar por diante a sua nobre e honrada missão, e consigam "agarrar" as de maior "estirpe" não matriculadas nem constantes dos (passe a triste expressão, malvada maldade) "cardápios populares"...
(De novo as minhas desculpas... Mas alcançaram a minha intenção... Ora não?) (Desculpem também a cacofonia... O ão, ão, ão também não era piada ao catatónico ilhéu! Juro)
mc
(Isso, não é mf - qu'ele às vezes até tem piada - é mc)

Quinta-feira, Maio 24, 2007

Em tempo, corrijo:

Acerca da concorrência, deixei no comentário duas falhas imperdoáveis, numa só cajadada. (Que dois em um, até é moderno. Mesmo assim, corrijo).

As duas valentes patadas foram, referindo-me às desleais (e sempre beneficiadas) concorrentes: «de maior "estirpe"» e «não matriculadas».

«De maior “estirpe”»?

Que grosseiro disparate! Que grande confusão!

«Não matriculadas»?

Claro que matriculadas. E doutoradas. E muito bem pagas...

Ora adeus, mc!...

Bom, mas entenderam-me, não foi mesmo?

FÉ! ESSA MATÉRIA QUE NÃO SE DISCUTE! (acho melhor!)

24-05-2007 - 08:53
Em nome de Buda
Um trabalhador sul-coreano ata cartões com nomes às lanternas que decoram o templo de Chogye, em Seul, durante as celebrações do aniversário de Buda. Os budistas acreditam que os cartões com os nomes darão alegria às suas famílias. Foto: Jo Yong-Hak/Reuters (apud PÚBLICO, data)



E porque não?

Se assim querem... Porque assim não há-de ser para eles?

Seja. (Ou seja:Amen)

ABRENÚNCIO

foto PAULO PIMENTA/PÚBLICO

“Margarida Moreira não fala”
(legenda do Público)


Antes qu’arrefeça. (Ou que escalde).

As minhas homenagens e todos os créditos a Paulo Pimenta e ao Público, pela imagem e pela legenda.

Se, acaso, o “boneco” desaparecer, por obra e graça dos zelosos espias do sr Fernandes, pois lá terão, os meus amigos, de ir ao quiosque, à biblioteca pública ou a casa daquele amigo que tudo colecciona e guarda religiosamente...

É assim... “A bem da nação”.


“Margarida Moreira não fala” – diz a legenda, repito.
Sim: não fala, mas explica-se muito bem.

Basta atentar na expressão (como todos da mesma igualha: sem olhar de frente – a não ser quando estamos de costas) e no gesto. E diz:

“Deixaram-me nos braços uma criança deste tamanho... (explica).
“É assim... como dizer... Pronto... Um desaforo... Portanto. Com’é que vou explicar mesmo... Uma grandessíssima falta de respeito, prontos.
Que não é só o santo nome de Deus que se não invoca em vão, portanto, como explicar melhor, pois, pronto (e mexe as mãos), sei lá, não se brinca com coisas sérias, com pessoas sérias, com gente de bem... Perceberam? (Mas não encara nem a objectiva nem o outro). Não aguento faltas de respeito nem mesmo na despensa ou na casa de banho (e remexe) (as mãos, sim), quanto mais num recanto da sala!
Nem pensar (e sempre a mexer as mãos). Cá por mim mandava-os prender a todos. No Tarrafal. Prontos... Portantos... Quem disse que já não existe? P’ra mim existe sempre. Nunca deixará de existir. Nos confins do mais distante dos perdidos pontos do enorme Pacífico... Nem que seja. Pronto. O processo disciplinar era o enxovalho qu’eu, portanto, pronto, tinha mais ao jeito. Qu’o Tarrafal... Não sei q’al deles escolher, neste momento. Olhe! E sabe que mais? (diz, remexendo sempre os dedos, sempre sem encarar ninguém... Jeitos... Características)...
Sabe mesmo que mais - insiste? E mais não digo, pronto.


Ó sra margarida: nem que fosse uma inconveniência daquelas, qu’o senhor tivesse, discretíssimamente, desabafado... Como sugere, hoje, a verrinosa e maliciosa Constança [que boa “parelha” ela faz c’o rezingão!]. Nem que fosse uma má-criação das tais, cochichada às orelhas d’alguém, num recanto da praça lá da terra...

Ou pensa vossoria que é capaz de mandar prender toda a população portuguesa, por semelhante “preparo”, tirando uma meia dúzia de freiras?!...

(E olhe qu’elas e as “catequistas” somam muitos mais qu’os seis!...)

(Acho melhor, mesmo, não m’olhar olhos nos olhos... Sempre se poupará a algum incómodo...)

quarta-feira, 23 de maio de 2007

PINGUE-PONGUE

Com aquela serenidade que é a sua. Como um velho senador, assisado.

O jovem Rui Tavares não se atropela nem se exalta. Diz, apenas, o que é preciso, sem devaneios nem excessos, no momento adequado.

E, então, hoje começa: “Na minha última crónica especulei sobre a razão pela qual a agenda da descida de impostos granjeia tão pouco entusiasmo entre nós. A conclusão a que cheguei é que esta é uma causa minoritária.”

E desenvolve, e adianta porquê.

Mais além, constata:

“Tanto quanto vejo, Helena Matos não me responde com nenhum argumento decisivo em contrário.”
E explica por que razão. E bem.

E avança, mais adiante:
“Mesmo na sua estocada final, quando Helena Matos alega que "o jovem casal não deve dar mais dinheiro à nação mas sim interrogar-se sobre o que a nação anda a fazer com o seu dinheiro", eu concordaria em alargar ainda mais o raciocínio. Por si só, o jovem casal não deve dar mais nem menos dinheiro à nação. A prioridade é gastar esse dinheiro de forma mais transparente, mais eficiente e mais abrangente - numa palavra: mais democrática. “
E explana, de imediato, muito bem, o seu raciocínio. Com muita clareza e muita ponderação.

O que mais (?) me impressionou (e aos da minha geração), foi o que menos o apoquentou.
Preferiu, e bem, a meu ver, ir ao pomo da questão.

Rui Tavares não pretende impor a “sua” razão à força. Mas sabe que a tem (a razão) do seu lado. Assim, após exemplos e argumentos vários, atira: “A prova está feita. Para a maioria dos portugueses, o problema não está em que o Estado social exista. Está em pô-lo a funcionar.”

Num remate poderoso arranca novo ponto, derrotando a “adversária”.

 

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