sábado, 31 de março de 2007

“VISTO DE FORA”...

...“visto de fora” é um humanóide



«A característica mais notável de um nazi é o modo como, visto de fora, ele chega a parecer quase um ser humano» - Ricardo Araújo Pereira, Visão, 29MAR07.





Acho, apenas, fenomenal!

Então aquele “visto de fora”... É de mais. Não é uma faca: é uma serra!

“Onde isto chegou! Se no tempo do Senhor Presidente do Conselho isso era possível, tal ousadia!”
(“Não, não é o do bolo-rei! [qu’esse, coitado!] O de Santa Comba Dão!") – comentava (virtualmente) para a TVI um Presidente de Junta de Freguesia eleito pelo CDS/PP, que não se quis identificar...

sexta-feira, 30 de março de 2007

“A BIRMÂNIA MUDOU DE CAPITAL E NINGUÉM SABE PORQUÊ”


Havia a antiga Birmânia, hoje Mianmar. Como havia Rangun, acabada de substituir por Nay Pyi Taw, a 400 quilómetros a Norte daquela antiga capital, à entrada da selva.

Ninguém sabe, porém, porque é que o generalíssimo Than Shwe - o, agora, debilitado líder do regime que baptizou de “democracia disciplinada” –, e os seus acólitos (os mais generais birmaneses), construiram, em absoluto segredo, a nova capital.

Nay Pyi Taw – mostrada, pela primeira vez, aos jornalistas e ao mundo na passada Segunda-feira, 26 – é a capital de um dos mais pobres países da Ásia. De um dos mais fechados regimes do continente.

Porém, a sumptuosa metrópole ocupa a discreta e minúscula área de 7 000 quilómetros quadrados (qualquer coisa como pouco menos que o nosso distrito de Évora; ou então, algo quase seis vezes a superfície da cidade de Nova Iorque...). E a ela se chega por auto-estradas de quatro vias.

Por ora, a cidade é quase um deserto: contando com uma multidão de funcionários, trabalhadores e militares, a população pouco passa dos 900 000 habitantes.

Mianmar tem um regime sinistro. «Mas – como relatava ontem, no Público, Fernando Sousa, sob o título acima referido - o desfile e os discursos de segunda-feira apontam para tudo menos para a mudança. Perante 15 mil soldados, Than Shwe criticou violentamente "países poderosos que procuram impor a sua influência" à Birmânia, referindo-se aos Estados Unidos e à União Europeia.»





Myanmar

“Tudo visto e ponderado”...

Quanto mais pobres os governados, mais obras “de fachada” fazem os governantes.
Que importa que os concidadãos morram à fome, não tenham assistência médica, nem educação, nem condições mínimas de vida?


Que é isso, que importa isso, se a “cambada” que “governa” se governa e quer deixar o nome ligado a obras grandiosas que enchem os bolsos dos amigalhaços?...

São, geralmente, amigalhaços de ocasião. Oportunistas. Camaleões. Golpistas...
Tanto faz. Não têm espinha e sabem-lhes dizer “amen”... É quanto basta.

Não sei para impressionar quem, mas tais dirigentes usam expressões suculentamente demagogas. Como a de designarem de Nay Pyi Taw a nova Capital Real – o que singelamente significa “morada dos deuses”.

E a designação oficial do cargo do chefe de estado, o generalíssimo Than Shwe, é: “Presidente do Conselho de Estado da Paz e do Desenvolvimento”.

Todos entendemos. Então, não?

E o povo?
Os que trabalham, sofrem e pagam?

Ó, coitado do povo! (Essa magna ficção)
“Até estranharia o contrário”!...

O povo que se dane!

Que se...

quinta-feira, 29 de março de 2007

DA VILEZA DA GUERRA... AO SOSSEGO DA PASMACEIRA

Imagem impressiva era hoje publicada nas duas páginas centrais do 1º caderno do PÚBLICO!

E reportava Ana Dias Cordeiro: « A fotografia foi registada há apenas dois dias, mas sintetiza numa só imagem mais de uma década de destruição na capital da Somália, Mogadíscio. Ao derrube do ditador Siad Barre em 1991, seguiu-se a fase dos senhores da guerra. Partilhavam entre si o controlo da capital, por zonas, onde impunham a sua lei e ordem, com a constante presença das armas e a ausência de uma autoridade. (...)»




Para quando a caça definitiva aos abutres?
Para quando o despertar dos cidadãos do mundo e a corrida com todas as cáfilas?
Quando será que o Homem se encontra consigo mesmo?







E cá?

Nós, por cá, todos bem! Na mesma.

“Maior central solar

DO MUNDO

é inaugurada hoje em Serpa”

enche-nos a boca. Alimenta-nos o ego. É suficiente para inchar o nosso provinciano orgulho.

E voltamos à concha. À profunda letargia.

Tristes! Sempre vencidos!

quarta-feira, 28 de março de 2007

DIA MUNDIAL DO TEATRO

WikipédiaMáscara africana da Costa do Marfim



A data de hoje é importante é por se celebrar o DIA MUNDIAL DO TEATRO.

(Uma sugestão? O JR recomendou-me, vivamente, o "Júlio César", que ele, recentemente, veio ver a Lisboa, ao S. Luís).


Depois há um ou outro evento com alguma relevância.


E há muitos outros sem a menor importância.

JOGO VICIADO



Encontrei o boneco na net... Sem referência ao autor.
Vai daí, com a devida lata, copiei-o.


Como é por uma boa causa (quer esteja dum lado do tabuleiro, quer do outro), devo estar desculpado.

LEVAS UNS SAPATOS... E...

27-03-2007 - 10:39
Imigrantes recebem sapatos novos
Os imigrantes clandestinos recebem sapatos novos da Cruz Vermelha e descansam num contentor fornecido pela organização internacional de apoio humanitário no porto de Gran Tarajal, na ilha de Fuerteventura, no arquipélago das Canárias. Cerca de 37 imigrantes de origem africana foram interceptados a bordo de um barco que se dirigia para a costa espanhola com o objectivo de alcançar solo europeu, avançaram as autoridades espanholas. Fonte: Juan Medina/Reuters
(Apud
PÚBLICO)


Cidadãos do mundo com “ferro”. Este da “ganadaria” CV.

Queixamo-nos...
... Cheios de razão.
Mas há quem esteja pior que nós!

(Não é um reconforto.
Só uma constatação...)

(Como logo se deixa ver, este post não tem nada a ver com o anterior)

segunda-feira, 26 de março de 2007

OS 50 ANOS DO TRATADO DE ROMA

Kaos, de novo




...

... by the way...

O episódio, que está a causar estranheza e mal estar na ribalta da política, é o de Cavaco se ter “esquecido” (???!!!) de convidar Mário Soares para as bodas de ouro do nascimento de uma nova Europa, que hoje se comemoram.

Também não é santo da minha devoção, Mário Soares. A “minha” esquerda, o “meu” PS são bem outros. O soarismo, com as suas cambiantes guterrista e socratista [tudo sacristas!...], não são, no meu entender, flor que se cheire!

Mas uma coisa é isso. Outra, a falta de maneiras e de elementar justiça por parte do actual PR...

Mas quem pode ensinar tais extravagâncias a quem tudo sabe, nunca tem dúvidas e raramente se engana?

Ter maneiras não é só saber comer bolo rei ou comportar-se à mesa...

Há outras minudências...

Mas, ora!...
Há lá espaço para minuciosidade
s
não contabilizáveis!!!

UM TESTEMUNHO

UM TESTEMUNHO

De António Brotas brotou um testemunho e uma importante peça...
(Veja aqui, no APOSTILA)

Aquilo é que eram tempos!
Como é que não há-de haver quem tenha saudades!...

Sondagens? Q’ais sondagens?
Para quê?
Ora, ora! Pois se os resultados eram comunicados às mesas de voto de véspera!!!
Pois se até as abstenções (dos ignorantes ou dos energúmenos “comunistas”) eram “corrigidas” para “votos a favor”...

“Vá! Sossega, meu povo, que eu cuido de ti! Não te preocupes com política e outras coisas para que só certos génios e predestinados estão vocacionados... Mais do que em qualquer deus, confia em mim, e eu te abençoo e te protejo da maldade deste mundo... Amen!”

(SIC! – Mas por outras palavras. Não assim tão tal-qualmente, pois embora todos fossem “burros e ingénuos”, nesta “freguesia” ainda não se tinha esquecido, de todo, a faculdade de sorrir. Pelo menos. Ou duma boa gargalhada. Só mesmo por isso).

... ELES PAGAM...

o vampiresco vencedor visto, ainda, por Kaos



...

Diz que, não sei se a Fundação se o Museu, pagam os gastos em mais esta tão grandiosa quanto espontânea manifestação...

Calma, minha gente: o indizível, o inimaginável, o incrível acontece mesmo, por vezes...

Não, nada do que podem estar a pensar: não é memória curta... É marketing a funcionar a sério. É um dos tais lobbies de minorias que funcionam, também, à séria...

É uma minúscula minoria muito activa.
E com muita verba!

De que proveniência?
(Não queriam mais nada... Top secret!!!)

Escrevia, muito recentemente, VPV, não por estas palavras, mas com esta ideia: fantástico! Mesmo quarenta anos depois... o velho ainda continua a enganar “o pessoal”...

É de força!

(Só parece.
Ora, adeus: a História não perdoa!
Vai uma apostinha?)


… AND THE WINNER…

O grande vencedor, visto por Kaos



"… and the winner is…!!!"

O Big Ben marcava 01:12 desta madrugada (fuso de Santa Comba Dão);
em Nova Iorque, em Fátima e em Roma os sinos repicaram, festivamente; em Jacarta e no Dubai os almuadem subiram ao alto dos minaretes convidando à oração e manifestando enorme regozijo; na longíqua Sidney era anunciado o grande vencedor do concurso (sim: não dum [qualquer] concurso. Tão só DO CONCURSO!).

A elísica RTP mostrava ao mundo o que é um sério serviço público e proclamava para todo o orbe que o lídimo símbolo da portugalidade, de todos os tempos, foi Salazar.

...

sábado, 24 de março de 2007

OUTROS CULTOS... OUTROS VALORES...

a vítima da premonição
(um artista moldado nas escolas de Alvalade)



Confirma-se: urge ser vencedor a qualquer preço!

Nem mais. E viva o sucesso (com o dinheiro que ele traz)!

Reza, esta manhã, o DD/DIÁRIO DIGITAL:

«Portugal recebe este sábado a Bélgica num encontro para a fase de qualificação do Euro 2008. O encontro ficou marcado pelas polémicas declarações do guarda-redes belga, Stijn Stijnen, que disse que Cristiano Ronaldo sairia do encontro aos dois minutos com uma perna partida…
(...)

24-03-2007 10:51:52»

Comentários?

Só mais um: e viva o saudável espírito desportivo!

(Os antigos e ingénuos aborígenes do planeta diziam: MENS SANA IN CORPORE SANO – que a D. Palmira traduzia: cuca sadia em corpo saudável...

Mas isso eram eles, que eram uns incorrigíveis platónicos... Há lá pachorra para tais sonhadores!!!)

UM PORTUGAL MEDÍOCRE E “PEQUENINO”














José Ricardo
Costa

Jorge

Carreira Maia


Repito: não é só nos media de maior referência que se faz bom jornalismo.

Também num mais modesto Jornal Torrejano isso acontece.

Temos na edição de hoje, daquele periódico, dois textos a merecer uma leitura atenta.

"O Portugal de Mourinho a Calisto", do nosso já conhecido José Ricardo Costa, contém traços de caricatura. Mas, mais que isso, é um retrato. Tão impiedoso quanto real.
Um retrato de corpo inteiro.
Em jeito de conclusão, remata:

«O patriotismo não é um exclusivo lusitano. Há-os [“um inglês, um francês, um espanhol”...] até bem mais patriotas do que nós. Só que há uma enorme diferença entre os dois tipos de orgulho.

(...) Os outros sentem orgulho por serem quem são. Nós sentimos orgulho apenas porque nos lembram que existimos.»



Curiosamente, dentro do mesmo mote da "apagada e vil tristeza" de ser português, hoje, também o colega e amigo de José Ricardo Costa, Jorge Carreira Maia, na coluna logo a seguir, no mesmo número do JT, afinou por igual diapasão. O tom é o mesmo: mi bemol menor.

Mas o "Poupem-nos", de Jorge Maia, é mais austero. Só racional. E doloroso. E duro. Mas muito bom.

E conclui: «Portugal é, cada vez mais, uma caricatura de um país, entregue ao delírio extremo e à mais acintosa venalidade. Poupem-nos!»

Ambos, muito bons.

Ou não foram eles dois maduros filósofos!

Só que, “O Portugal de Mourinho a Calisto” é, além de igualmente racional, nada austero, antes carregado de pólvora, de veneno. Ácido e cáustico a valer. Mordaz!

Sem que uma pessoa se dê conta, o indígena protótipo está estraçalhado, como a ucraniana da notícia o foi pelos rottweiler...

Ou seja – e na minha perspectiva, evidentemente – os dois textos são duas partes do mesmo concerto, da mesma peça, da mesma sinfonia.

“O Portugal de Mourinho a Calisto” inicia-se num registo andante, variando para allargando, para terminar em movimento andantino, vivace assai.

Já o “Poupem-nos” começa largo, passando a meno mosso, e conclui num registo poco adagio, con spirito.

Mas o concerto, nas suas duas partes, é muito bom.

Além de duas partes do mesmo concerto, são dois matizes da mesma cor: um Portugal medíocre e “pequenino”...

Leram os dois textos?

E que me dizem?

(sei que o endereço dos dois artigos muda, a partir do próximo dia 30. Mas desconheço para qual)

quinta-feira, 22 de março de 2007

CURVAMO-NOS, OU MANTEMOS A ESPINHA DIREITA?

O José, visto de um certo ângulo, pela criativa
“objectiva” de Kaos.
Mais um crédito para ele (para ele, Kaos. Qu’é lá isso?)


Quatro-páginas-4 (inteirinhas! E mais uns pós!) sobre o nefando crime de o José (Zezito, para os íntimos e mais chegados) se intitular (ou ser intitulado) de ENGº...

Anda o “pessoal” todo (CIA e FBI, incluídas, sob a coordenação e a superintendência da PJ) à cata de falhas no respectivo dossier de licenciatura...

E dizem (diz-se ali) ser o tema dominante, do momento, da blogosfera.

Raio da blogolândia!

Ocupa-se de cada (com sua licença) merdice?!...

Mas qu’importa que o José seja formado ou não?

Claro que interessa que seja bem formado... Mas em engenharia?

E depois, se o fosse (formado em engenharia, claro!)?

Teríamos, por isso, um melhor “primeiro”?

Valha-nos Santa Pulquéria!

O Público, um jornal de referência, ocupa hoje 4-páginas-4 sobre a magna questão!

E a pobre e inofensiva blogosfera é que paga as favas!...

Feitios...

quarta-feira, 21 de março de 2007

“MUNDO CÃO”

«19-03-2007 - 09:47
Às portas da "Porta sem Regresso"
Esta é a "Porta sem Regresso" da Casa dos Escravos, na ilha de Goree, no Senegal. Milhões de africanos foram transportados a partir deste forte para uma vida de escravatura no Brasil, nas Caraíbas e na América do Norte. O mundo marca o bicentenário do fim da escravatura atlântica no próximo dia 25. Foto: Finbarr O'Reilly/Reuters» (apud PÚBLICO, id data)

Não é o “mundo cão” que regressa. É o mundo cão que resiste e insiste e persiste.

Senegal?

África?

Terceiro mundo?

Qual quê: aqui, quase no coração da Europa, em Navarra, a escravatura é negócio florescente. Com mão-d’obra e patrões portugueses, também. Que esses, sim, estão mais próximos (?) do terceiro mundo...

Humanização?

Esqueçam...

O dinheiro é a mola real da felicidade.

O resto é sonho. E fantasia!

E ingenuidade!...

segunda-feira, 19 de março de 2007

HOJE, QUE É DIA DO PAI, RECORDO...



Outros tempos - digo em coro com os saudosistas da ditadura...

(Só que, dizendo as mesmas palavras, não dizemos a mesma coisa... E a diferença não está só na entoação, na mímica e no enlevo – ou falta dele...)

Que edificante!

Que bonito!

Que ternura!

Que exemplo!

(De novo as mesmas palavras... Mas...)

FALAR COM OU SEM RUÍDO - 2

«... a prisão de rituais sem sentido»


... Mas, mais, dizia ainda, naquela sua coluna de ontem, Frei Bento Domingues, e, igualmente, referindo-se, de novo, à parábola do filho pródigo:

«Esta peça literária é uma novidade impressionante no panorama da experiência religiosa sempre que as práticas das Igrejas cristãs a esquecem, em vez de evoluírem, regridem para os critérios da moral convencional e para a prisão de rituais sem sentido.»


«... a prisão de rituais sem sentido»

Valha-nos Deus! Para onde nos havemos de voltar?
Quem devemos ouvir?
Onde, a verdade?
Qual a mensagem de Cristo?

Viramo-nos para o ruído da hierarquia ou atendemos à voz tranquilizadora, e actual, do frade dominicano?

FALAR COM OU SEM RUÍDO





A hierarquia da igreja católica fala e esbraceja com muito ruído.
Não admira que esteja longe deste mundo... Num mundo (felizmente) utópico. Num mundo (infelizmente) anquilosado.


Frei Bento Domingues, não.
Fala com suavidade. Para o mundo que é o nosso. Voltado para a frente. Não de costas para ele.


Na sua coluna de hoje, no
Público, rematava assim:

«A parábola [do filho pródigo] supõe que, para Jesus, um Deus que não respeitasse a liberdade dos seus filhos, nem fosse compassivo, não seria Deus. E sem liberdade não é possível ser humano, nem religioso. Nesta parábola, Deus é a casa da festa para todos os que regressam do mundo onde se perderam da alegria.»

Em quantas igrejas, do mundo, se terá feito “esta” homilia?
Não é difícil imaginar que em raríssimas...


Por que boca (pena) nos fala Cristo?
Pela do teólogo dominicano ou pela da hierarquia?
Em qual se reverá Ele e a sua doutrina?


É que a diferença é enorme!
Abissal, diria mesmo...

sábado, 17 de março de 2007

INTERMEZZO



“No poupar... Vai o ganho”
provérbio

O Sr. Samuel McSantos, judeu nascido na
Escócia, residente em Portugal, dirigiu-se
ao banco onde tem todos os seus depósitos
e poupanças, pediu para falar com o Gerente,
e propôs-lhe:
- Eu precisava de um crédito de 5 Euros a 30 dias.
- Oh, Sr Samuel! ... Um crédito de 5 Euros a
30 dias???!!! ...
Mas ficava-lhe muito menos dispendioso levantar
os 5 Euros numa das suas contas à ordem - disse-lhe
o Gerente, muito espantado
- Bem, ... Se não me concedem o crédito de 5 Euros
a 30 dias,eu acabo com todas as minhas
poupanças e depósitos neste banco, e vou para
outro
- Nem pensar, Sr Samuel! ...O seu crédito está
concedido desde já!
O Sr. Samuel começou a preencher a papelada
toda, para o crédito que pretendia de 5 Euros a
30 dias, e pergunta então ao Gerente:
- Quanto vou pagar de juros?
- Ora, 5 Euros a 30 dias, vai pagar 30 cêntimos
de juros - responde-lhe o Gerente.
- Bem, então eu queria deixar o meu BMW de
garantia.
- Oh Sr. Samuel, não é preciso! O Banco confia
plenamente!
- Bom, ... se não posso deixar o meu BMW como
garantia de pagamento do crédito concedido, eu
desisto do crédito e acabo com todas as minhas
poupanças e depósitos neste banco, e vou para
outro.
- Qual quê!? Nem pensar, Sr Samuel! ... claro que
nós aceitamos o seu BMW como garantia! Faça o
favor de estacionar o seu BMW na nossa garagem,
e ele ficará lá durante os 30 dias do crédito!
Chegado a casa, diz o Sr Samuel à mulher:
- Pronto, já resolvi o problema para estacionar o
carro durante os 30 dias em que vamos de férias,
e só pago 30 cêntimos de parque!!!
 

O sr Samuel é que sabe...

Parece tão fácil, não parece?

sexta-feira, 16 de março de 2007

“SÓ COORDENADOR”... (!!!)

Ó senhor ministro: pelas alminhas, explique lá à gente como é que se pode ser superintendente, coordenador... Sem ascendente!!!

Calhando... Terá de ser mais que coordenador...

N’é mesmo, senhor ministro?

O GORGULHO

O coleóptero andadando “por aí”
(este é da “casta” dos Sitophilus zeamais)



Anda “por aí”, mas de vez em quando poisa.

“Gorgulhou”, outra vez, o moço. Agora, para se queixar de “diferenças insanáveis” entre ele (a sua “levantada” corrente) e o partido a que (ainda) pertence...

Olha a novidade!!!

Valha-me a Santinha da Ladeira: mas não terá de haver, mesmo, inultrapassáveis e “insanáveis diferenças” entre qualquer mortal (ou entidade) normal e a irrequieta criatura?

Ai! Que a tia Ambrósia se apiede de nós, o sossegue, para tranquilidade de todos. Que não o arrede da incubadora!...

PREDESTINADOS

José Sócrates visto por Kaos

Constança Cunha e Sá tem uma mão pesada.

(Mas, para alguns, não tanto como eles merecem...)

É um casal que se completa muito bem: Vasco resmunga... Rezinga... Rabuja...
(Nem sempre... Mas quantas vezes cheíssimo de razão!!!)

Vai daí, Constança levanta a mão e... Zás. Zurze a valer.

Desta vez temos as estórias dos predestinados...

Hoje, em “O estilo e a substância”, na sua coluna semanal no Público,
Constança explica:

«Em Portugal, há uma suave combinação entre o poder e a arrogância que leva invariavelmente ao mito e à hagiografia».

E então, é assim: em 1990, o Expresso contava a história do menino Aníbal, que
Constança sintetiza deste jeito:
«apesar da sua aridez e da limitação dos seus horizontes, a história do "menino Aníbal" tinha, apesar de tudo, um sentido que ultrapassava a mera glorificação do chefe e do seu grandioso "destino". Entre os sacrifícios da infância e o posterior brilho da academia, a biografia não deixava de encerrar o essencial do cavaquismo».

Vai daí...

Recentemente, o outro semanário para onde se mudou, não há muito, de armas (e muitas) bagagens, o anterior director do jornal fundado por P. Balsemão, publicava a biografia do actual PM, biografia que ela viu como um «imenso vazio em que se afundam as inúmeras qualidades atribuídas ao biografado».

E então, depois de, sem nenhuma cerimónia, e em antetítulo, ter opinado que «o estilo do primeiro-ministro confirma apenas a sua falta de substância», comenta que, ao contrário de na do outro, «na história do "menino Zezito", não há esforço, nem sacrifício. Também não há proezas académicas. Nem feitos profissionais.» No fundo, conclui, com “pulida” acidez: «José Sócrates, esse estadista de última hora, foi sempre um homem do aparelho, um cacique local que cresceu nos jogos partidários e se distinguiu nos golpes de bastidores».

Como tantos, mais dois ídolos de barro. (Não só os pés).

Pois é...
“Josezito
já te tenho dito
que não é bonito
andares [a enganar a malta]”...

quinta-feira, 15 de março de 2007

AVANÇO... ÀS ARRECUAS...

foto WIKIPÉDIA

(Andante)

Ora aí temos uma igreja voltada para a frente. Para o séc. XI!

O quê? Violas e guitarras nas igrejas?
Onde já se viu?!...

Missa em língua que os assistentes/participantes entendam?
Onde se admite?!...

Avançar no sentido da História e dos conhecimentos que a Ciência nos traz?
Que ousadia?!...

Permitir que os “mal casados” se libertem “da sua cruz”, refaçam as suas vidas e tentem, de novo, a sua felicidade?
Como é possível?!...

Ainda por cima deixá-los participar mais totalmente da missa, comungando?
Como, sem serem exorcizados?!...

Abrandamento ou afastamento da Igreja da sua ancestral misoginia?
Que insensatez?!...

(Mosso)

AVANÇAR?

NUNCA!

(Scherzo- Pizzicato)

RECUAR, É A PALAVRA DE ORDEM!


(Largo)

O filósofo e colunista padre Anselmo Borges, o teólogo e também colunista frei Bento Domingues, como outros menos mediáticos, estão, por certo, no INDEX que o papa Bento XVI já deve estar organizando, afanosamente, na cúria romana...


Será que eles – e os tais muitos outros, de quem não se fala – serão mesmo excomungados por terem deixado caminho aberto, para reflexão, no sentido do sim?

E por acharem que é uma violência os divorciados, conquanto católicos praticantes, serem afastados da comunhão?

E alguns “irreverentes” e “vermelhuscos” (comunistas, está bem de ver) bispos...
Que lhes acontecerá, por semelhantes motivos? Ser-lhes-á retirado o báculo?

Ah! E esse menos assertivo (no sentido “eclesial”) patriarca de Lisboa? Não levará, pelo menos, um puxão de orelhas do ex-censor e actual papa?
Não é que ele tenha sido ousado, mas... Deve parecer demasiado flexível a Sua Santidade...


(Adagio assai)

Não que eu não seja capaz de entender (só de entender!) uma igreja conservadora...

Mas anquilosada?

Mas parada entre os séculos III, IV, e a actualidade?

(Menuetto)

Tão longe do povo, de que Cristo se aproximava?

Sobretudo dos seus fiéis?

quarta-feira, 14 de março de 2007

SANGUE, NO CALDAS

(Andante)
José Castro Coelho, alto dirigente do CDS, não insinua nada (como acontece muito por essas bandas). Pelo contrário: claramente afirma acerca de PP (não, não é isso que logo lhes ocorreu: é mesmo Paulo Portas) que “ele, seus estratagemas e seus homens-de-mão são os principais responsáveis” pelo “momento difícil” que “o CDS” vive.

A certeira objectiva de Kaos
captou o momento do sacrfício do actual líder do CDS

De facto e depois do já longíquo repto que a velha raposa (no caso, Mário Soares) lhe lançou, o rapaz continua sem crescer, continua a “reinar c’o pessoal”...

(Presto. Vivace assai)

Castro Coelho falou bem claro.

E, rebarbativo, lança-lhe a casca de laranja, imaginária questão a referendar: “Concorda com a interrupção voluntária dos mandatos, por vontade do Paulo Portas, se efectuada em eleições directas, não previstas pelos estatutos?”

Consultado o “geniozinho”, o moço só se fixou nas primeiras cinco palavras da pergunta, e num repente, possesso, vociferou:

(Pizzicato)

abrenúncio!...

NÃããããoooo!!!

Com a possível calma, um dos assessores recomendou-lhe que, por uma vez, não fosse precipitado, que ponderasse em toda a frase...

(Adagio)

Aí o deslumbrado moço engasgou-se, balbuciou uns sons e recuou: ah bom! Claro que sim... Evidentemente!

segunda-feira, 12 de março de 2007

MEMÓRIA...

Confirmado: certos saudosistas têm toda a razão...


Foi há 51 anos atrás, também numa SG, 12 de Março, mas de 1956: a PIDE – a, já de si, feroz polícia política da ditadura salazarista – passa a ter cobertura legal para
manter preso, por tempo indeterminado, quem ela considerasse suspeito, mesmo que tenha sido absolvido em tribunal...


(Allegro)

Então não eram felizes esses tempos?

O sistema funcionava ou não que nem um relógio suiço?

Aos cidadãos nem era exigido muito...

... Bem pelo contrário, como a imagem documenta

(Presto)

Sublinho: a suspeição (exactamente, a MERA suspeita) chegava para manter preso pelo tempo que lhe (à PIDE) apetecesse, mesmo que a pobre criatura tivesse sido absolvida em julgamento...

A PIDE sobrepunha-se ao poder judicial...


(Allegro ma non troppo)

Como reagiam os meritíssimos juízes (da última à primeira instância)?

Complacentemente. Sorriam, encolhiam os ombros, assobiavam para o lado.

(Não era bonito ver um senhor doutor juiz a assobiar...)


(Vivace assai)

A BEM DA NAÇÃO.

(Os meritíssimos dos tribunais Plenários, esses, nem se importavam de ser postos em causa. Pelo contrário batiam palmas)

Tudo A BEM DA NAÇÃO.

(Adagio)

(Aos mais jovens e aos mais incautos recordo: a bem da nação era uma maneira de dizer: para perpetuação do regime e do ditador. Percebem, não é?)




QUAL FANTASMA...

O da incubadora (aqui, qual Pilatos), no congresso das DIREITAS EM PORTUGAL

(Poco adagio)

... Ele anda por aí. Mas, agora, vai parando aqui e acolá, para debitar uma coisas.

E, curioso, ainda vai havendo quem o oiça!

Agora foi no congresso das DIREITAS EM PORTUGAL, onde, (premonitoriamente?), referiu o aparecimento de um novo partido dessa área.

Claro que logo se imagina que, da nova manta de retalhos, virá a ser CHEFE o sobredito (só na aparência, subentendido) calimero!

(Vivace assai)

Ele tinha avisado que voltava – para surpresa de poucos e tranquilidade de alguns. Para gáudio de todos: cada Corte tem direito ao seu bobo... Ou não terá?

Créditos
Mais um crédito para João Pestana (Kaos), pela sua preciosa (e involuntária) colaboração (mas de boa vontade, eu sei...).
A legenda é adaptação minha.

A GRANDE E PRÓSPERA INDÚSTRIA

Ilustrações Zed/ Apud VEJA ol

"Projectos de João Cravinho desviados do debate da Assembleia da República" - tem sido matéria recorrente nos últimos tempos...

Dado que toda a gente sabe sobre que versam tais projectos... Logo se descortina a intenção da atitude: nada de incomodar a grande indústria nacional (mundial, melhor) da corrupção!

Aliás, Cravinho até foi “chutado para cima” – prática muito usada para certos “abelhudos” “incómodatícios” e “importunos”...

Não há dúvida: Sampaio, Ana Gomes e Cravinho são um fermento que não leveda a actual massa genérica de políticos... Nem dentro do seu próprio partido.

Mas eu acredito que as coisas vão mudar...

Só por uma razão: porque vamos ser cada vez mais os que queremos que elas mudem...


 

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