quarta-feira, 14 de março de 2007

SANGUE, NO CALDAS

(Andante)
José Castro Coelho, alto dirigente do CDS, não insinua nada (como acontece muito por essas bandas). Pelo contrário: claramente afirma acerca de PP (não, não é isso que logo lhes ocorreu: é mesmo Paulo Portas) que “ele, seus estratagemas e seus homens-de-mão são os principais responsáveis” pelo “momento difícil” que “o CDS” vive.

A certeira objectiva de Kaos
captou o momento do sacrfício do actual líder do CDS

De facto e depois do já longíquo repto que a velha raposa (no caso, Mário Soares) lhe lançou, o rapaz continua sem crescer, continua a “reinar c’o pessoal”...

(Presto. Vivace assai)

Castro Coelho falou bem claro.

E, rebarbativo, lança-lhe a casca de laranja, imaginária questão a referendar: “Concorda com a interrupção voluntária dos mandatos, por vontade do Paulo Portas, se efectuada em eleições directas, não previstas pelos estatutos?”

Consultado o “geniozinho”, o moço só se fixou nas primeiras cinco palavras da pergunta, e num repente, possesso, vociferou:

(Pizzicato)

abrenúncio!...

NÃããããoooo!!!

Com a possível calma, um dos assessores recomendou-lhe que, por uma vez, não fosse precipitado, que ponderasse em toda a frase...

(Adagio)

Aí o deslumbrado moço engasgou-se, balbuciou uns sons e recuou: ah bom! Claro que sim... Evidentemente!

1 comentário:

Jorge P. Guedes disse...

Como todos os geniozinhos, o moço é um pouquinho aéreo!
valeram-lhe as aias de serviço!

Um abraço.

 

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