sexta-feira, 16 de março de 2007

PREDESTINADOS

José Sócrates visto por Kaos

Constança Cunha e Sá tem uma mão pesada.

(Mas, para alguns, não tanto como eles merecem...)

É um casal que se completa muito bem: Vasco resmunga... Rezinga... Rabuja...
(Nem sempre... Mas quantas vezes cheíssimo de razão!!!)

Vai daí, Constança levanta a mão e... Zás. Zurze a valer.

Desta vez temos as estórias dos predestinados...

Hoje, em “O estilo e a substância”, na sua coluna semanal no Público,
Constança explica:

«Em Portugal, há uma suave combinação entre o poder e a arrogância que leva invariavelmente ao mito e à hagiografia».

E então, é assim: em 1990, o Expresso contava a história do menino Aníbal, que
Constança sintetiza deste jeito:
«apesar da sua aridez e da limitação dos seus horizontes, a história do "menino Aníbal" tinha, apesar de tudo, um sentido que ultrapassava a mera glorificação do chefe e do seu grandioso "destino". Entre os sacrifícios da infância e o posterior brilho da academia, a biografia não deixava de encerrar o essencial do cavaquismo».

Vai daí...

Recentemente, o outro semanário para onde se mudou, não há muito, de armas (e muitas) bagagens, o anterior director do jornal fundado por P. Balsemão, publicava a biografia do actual PM, biografia que ela viu como um «imenso vazio em que se afundam as inúmeras qualidades atribuídas ao biografado».

E então, depois de, sem nenhuma cerimónia, e em antetítulo, ter opinado que «o estilo do primeiro-ministro confirma apenas a sua falta de substância», comenta que, ao contrário de na do outro, «na história do "menino Zezito", não há esforço, nem sacrifício. Também não há proezas académicas. Nem feitos profissionais.» No fundo, conclui, com “pulida” acidez: «José Sócrates, esse estadista de última hora, foi sempre um homem do aparelho, um cacique local que cresceu nos jogos partidários e se distinguiu nos golpes de bastidores».

Como tantos, mais dois ídolos de barro. (Não só os pés).

Pois é...
“Josezito
já te tenho dito
que não é bonito
andares [a enganar a malta]”...

1 comentário:

Jorge P. Guedes disse...

Bem esgalhado gozo sobre as criaturas!

Apesar do cheiro a whisky, não é que gosto do V.P.Valente? o homem é verrinosamente verdadeiro quando nos cospe com os defeitos na cara!

Já a D. Constança, tem dias...mas aprecio a sua crista sempre levantada!

Um abraço (sem gorgulho)

 

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