quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

«A ÁGUA QUE VALE ÁGUA»

Earth Water

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Todos os dias morrem seis mil
pessoas devido à falta de água potável e
destas, 80% são crianças.
A cada 15 segundos morre uma criança
devido a uma doença relacionada com a água.
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Arrancou no segundo semestre de 2008 em Portugal um projecto pioneiro de solidariedade. A água embalada Earth Water é o único produto no mundo com o selo do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), revertendo os seus lucros a favor do programa de ajuda de água daquela instituição.

Ao nível nacional, a Earth Water é um projecto que conta com a colaboração da Tetra Pak, do Continente, da Central Cervejas e Bebidas, da MSTF Partners, do Grupo GCI e da Fundação Luís Figo.

Pode, pois, ser encontrada à venda no Modelo e no Continente, por exemplo.

Com o preço de venda ao público de 59 cêntimos, a embalagem de Earth Water diz no rótulo que «oferece 100% dos seus lucros mundiais ao programa de ajuda de água da ACNUR», apresentando, mais abaixo, o slogan
«A água que vale água»
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O ACNUR, fundado em 1951, apoia mais de 34 milhões de pessoas em 116 países, fornecendo o acesso a recursos básicos como a água. Do orçamento total da organização, estima-se que cerca de 10 milhões de euros sejam dispendidos com os projectos relacionados com a gestão da água. Com um mínimo de 4 cêntimos, é possível para o Alto-Comissariado fornecer água potável a um refugiado. Comprar uma embalagem de Earth Water equivale a dar de beber a um refugiado durante um dia inteiro, assegurando, assim, a marca que
“você nunca bebe sozinho”
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Para mais completa informação veja
aqui.

Não esqueça, portanto: não beba água sozinho!
Quanto mais Earth Water consumir, mais água potável proporciona aos milhões de necessitados que dela carecem.
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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

CARNAVAL

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Não pretendo estabelecer comparações, mas o Carnaval de Veneza, a par do do Rio de Janeiro, é igualmente rico em deslumbrantes figuras. Cada qual nas suas roupagens. Ou falta delas.
Do do Rio não vale a pena passar, pela enésima vez, o que os media já passaram à exaustão.


(E do mais brilhante, mais criativo e mais empolgante
– o de Torres Vedras –
seria pretensioso trazer aqui uma reportagem suficientemente completa
de toda a sua grandiosidade…
Pecar-se-ia, sempre, por estrondoso defeito,
pelo que me inibo, naturalmente, de cometer tão grande injustiça.
Deixo a tarefa para os grandes meios de comunicação
que não se vão esquecer de o gravar, condignamente, nos anais da História.)


Falava eu da grandiosidade do Carnaval de Veneza, menos visto mas merecendo grande destaque, talvez atendendo à maior criatividade e sumptuosa riqueza daquilo em que o do Rio é mais escasso.
O guarda-roupa e a caracterização dos figurantes venezianos são, de facto, notáveis, sumptuosos, riquíssimos e de rara beleza.

O Carnaval do Rio é a festa do povo hilariante que se despe de constrangimentos, trajos e preconceitos.
O de Veneza é a representação da enigmática e austera aristocracia. E de uma burguesia bem instalada.

É deste que deixo umas tantas figuras de que não preciso de realçar a beleza e o deslumbramento.





imagens (da net) do Carnaval de Veneza de 2008



























































































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Menos apelativo, este, das grandes massas?
Diferente, pelo menos.
Mas soberbo.


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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

«HERANÇA»

A hipotética ascendência comum do cavalo e do homem, explicada por Paula Rosa, deu azo ao desalentado, mas realista, comentário de Jorge Carreira Maia que intitulou "heranças" e que reza (imagem inclusa):

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«[Assim] se explica por que motivo há homens que são umas autênticas cavalgaduras. Afinal, é tudo uma questão genética. Há muitos milhões de anos, homens e cavalos tiveram um antepassado comum. Parece que era quadrúpede. Apesar da nossa evolução nos ter levado ao bipedismo, a tendência para o coice, a besteira e para agir que nem uma cavalgadura ficou anichada no cérebro. Heranças.»
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Dir-se-á, pois, que os centauros da mitologia grega deixaram de se circunscrever a esses idos e às montanhas da Tessália para passarem a fazer parte do nosso dia-a-dia, por toda a parte do planeta...
A nossa possível, e mais avisada, reacção às investidas dos nossos irmãos quadrúpedes parece ser a de os deixar escoicinharem-se à vontade uns com os outros e, pela nossa parte, evitarmos ser atingidos e passar-lhes a arreata por cima.
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domingo, 15 de fevereiro de 2009

«E O BURRO SOU EU?»



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Vá, seu Luisão, não zangue, não!
O sr é que é o burro?
Xi… quem fala um troço desses???!!!
Os burros somos nóiss, está mais que visto.
Todo o mundo sabe que ser craque, de verdade, ou por inflacionada opinião, no mundo do futibol é melhor e dá maior renda que ser governador do Banco de Portugal ou presidente executivo de petrolíferas ou bancos, mesmo que falidos ou de péssima reputação, nesse mesmo país onde o Sol não paga imposto, mas um lugar ao dito já custa muito mais que os caríssimos olhos do melhor rosto!
E não se preocupe, cara, que se para os “generais” há suplementos impensáveis, o “sargentão” não ficará pior servido, como já nos foi dado saber…
E viva o submundo das loucas fantasias, dos inconfessáveis negócios, das repugnantes lavagens!
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Os raros ídolos desse ‘mundo’ que não se sentem emporcalhados, que me desculpem. Se em todas as actividades há gente nobre, a desta que me perdoe.
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Há quem me entenda. Muitos.

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sábado, 14 de fevereiro de 2009

“CÂMARA HUMANA”


O vídeo aqui apresentado (recordado, para alguns) reúne excertos do filme «Beautiful Minds: A Voyage into the Brain».
Neste clip acompanhamos um resumo do breve sobrevoo de Stephen Wiltshire, durante 45 minutos, sobre Roma, cuja pormenorizada imagem ele apenas regista na sua memória para depois reproduzir em tela, já que tem talento para o desenho. É espantoso como o cérebro do jovem britânico absorve e armazena tanta e tão minuciosa informação, em tão curto espaço de tempo, que ele “decalca” em tela com igual detalhe e inexcedível rigor, durante três dias…
Stephen Wiltshire, autista, é considerado um dos 100 génios do mundo, com essa particularidade.
O desafio de, nestes termos, reproduzir a vista área da cidade foi proposto a Wiltshire, compreensivelmente conhecido pelo “câmara humana”, pelo canal de televisão britânico Channel 5.

Quase duvidamos que possa ser possível alguém ter uma tão prodigiosa mente como aquela de que é dotado Stephen Wiltshire, qual memória fotográfica de espantosa precisão.

Os mistérios e os meandros do cérebro humano - memória, percepção, consciência, enfim, conhecimento - são tema de antigas e demoradas pesquisas e são, para nós, matéria de impressiva reflexão.

Este vídeo é mais um contributo para uma viagem a esse brumoso mas espectacular mundo da vida e do corpo humano, das suas inesgotáveis surpresas e das suas inimagináveis capacidades.

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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

«AS ÁRVERES SOMOS NOZES»


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Educação? Literacia?
Por vezes há um muito longo caminho a percorrer.
De gerações.

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(«‘Tá difíciu… ‘Tá-se enrolando tudo… N’é memo? Calma, Joaquim?»)
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Para quê mais palavras?
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Este video clip, que consta ser original e verdadeiro, vi-o classificado de: humor.
Ah! Mas não! Não é não!

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

GÉLIDA VINGANÇA

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Tal como as conversas, também as ideias são como as cerejas.
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Depois de vencedor (todos sabemos como) de concurso televisivo, alguém está, agora, apostado em branquear a imagem do misantropo e austero Salazar, querendo apresentá-lo como um indivíduo de espírito sensível, designadamente, imagine-se, aos sinais e mistérios do amor.
A produção que corre aí apresenta-o como um adónis irresistível, caindo, até, no exagero de o “tornar” um conquistador das dúzias ou um galã de meia tigela…
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Que a novela faça bom proveito aos consumidores de róseas historietas.
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Mas falava eu de conversas ou ideias que surgem encadeadas por qualquer elemento comum que as relaciona…
Daí que me tenha lembrado do pequeno vídeo clip que se segue, onde - pese, embora, a sua finalidade publicitária - certos sedutores “profissionalizados” são objecto de ridículo e vexatório tratamento por parte de mulheres que, sendo belas, não pactuam com menos favoráveis (pre)conceitos que a seu respeito tais criaturas constroem e alimentam…
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Não sei se o “botas” alguma vez foi objecto de contrariedades, deste jaez, se alguma vez o seu orgulho de “macho” foi beliscado por alguma das suas “eleitas” – deixo a matéria aos cuidados dos biógrafos do ditador…
Numa situação, como a apresentada no vídeo, numa dessas apostaria que não. A sua atávica rusticidade não o deixaria ir tão longe.
Mas noutras… Ah! Isso consta que sim…
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No fim de contas, tudo isto para mostrar, num breve minuto, como uma mulher inteligente sabe servir, gelada, a sua vingança!

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Nota: só por mero acaso, repito, eu falo do “botas” e o filme do coiro!

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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

AMIGOS

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Aprendo muito com os expressivos silêncios dos amigos.

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O TRAULITEIRO


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Eu e o sr Silva, da drogaria, podemos dizer que gramamos à brava “malhar na direita”…
Mas o sr ministro dos Assuntos Parlamentares não pode resvalar para tais plebeísmos. Nem para considerações “de sarjeta” como quando, com baixa e pesada ironia, se refere ao seu camarada Manuel Alegre.
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O sr ministro não perdeu os esgares do esquerdelho inconsequente que já foi. Tais trejeitos não dignificam nada - já não digo a sua pessoa, que pouco conta - mas o partido a que ainda pertence.
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O PS que nos governa admitirá ter no seu interior, e em lugar de responsabilidade, um indígena que gosta de malhar, de dar umas traulitadas, nos seus antagonistas?
Ou seja, o PS, este PS, terá chegado ao ponto de admitir contar entre os seus membros, e no governo entre os seus ministros, um trauliteiro?
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O sr ministro A Santos Silva tem de arranjar um espelho que, olhos nos olhos, lhe diga toda a verdade a seu respeito.
Antes que se suma pelo bueiro.
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(A imagem é do kaos, com a devida vénia)
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