OS AVIÕES SÃO ORNITOFÓBICOS

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o avião que amarou no Hudson em 15.01.2009
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O bimotor Airbus A320 que amarou nas águas geladas do rio Hudson, em Nova Iorque, na Quinta-feira 15 de Janeiro deste ano, descolara escassos minutos antes do aeroporto nova-iorquino La Guardia, com destino a Charlotte, na Carolina do Norte (igualmente nos EU), com mais de 100 passageiros e com 5 tripulantes: 2 pilotos e três assistentes de bordo.
Conforme os registos, o comandante do voo 1549 informou a torre de que tudo corria bem, no respeitante ao funcionamento dos reactores, até ao ataque repentino de pássaros ao avião, a que se seguiu a avaria dos dois motores e consequente decisão de amaragem imediata no rio Hudson, em Manhattan.

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o pequeno "quê"...
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... de um grande problema

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Fragmentos de pássaros encontrados, pelos investigadores, nos dois motores do avião confirmaram que a anunciada «colisão com pássaros estaria na origem do acidente», fazendo parar os dois motores.

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Se a decisão de amarar teve de ser bem ponderada pelo comandante do aparelho e o seu imediato colaborador, em curtíssimo espaço de tempo, a preparação da emergência e sua execução, por parte das tripulantes de cabine, o que implicou um planeamento concertado com todos os passageiros, também obedeceu a uma acção necessariamente ultra-rápida.

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Daí que a tragédia não tivesse assumido proporções nem consequências mais graves no que à segurança e vida de todos os ocupantes da aeronave respeitava.

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Do mal o menos, para além do susto e da ansiedade naturais, os passageiros tiveram de enfrentar, apenas, problemas de hipotermia; e uma assistente de bordo partiu uma perna.

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Verdade que para o êxito de tal emergência também teve significativa importância a mobilização e rápida intervenção de embarcações que ali operam em grande número.

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Saliente-se que os grandes heróis desta operação foram o comandante Chesley Sullenberger, de 58 anos, com mais de 19 500 horas de voo, o co-piloto Jeffrey Skiles, de 49, com mais de 15 500 horas de voo, e as assistentes de bordo Sheila Dail, de 57 anos, com 28 anos de experiência de voo, Doreen Welsh, de 58, com 38 anos de experiência e Donna Dent, de 51, com 26.

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Felizmente que não são frequentes estes episódios, e menos ainda com as referidas causas, mas é dos livros que os pássaros, por vezes, fazem estes ataques suicidas aos aviões (deste tipo) provocando estragos que o comum das pessoas nem imagina.

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A propósito veja-se o seguinte teste, feito em banco de ensaio, duma situação como a descrita: o impacto e a ingestão de uma ave pelos reactores do avião a jacto…
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