terça-feira, 20 de março de 2012

AUMENTO SALARIAL?



Houve-se um eco de muitas vozes: O que será um salário?


(Luís Afonso/Público/Opinião/Bartoon/hoje)

quarta-feira, 14 de março de 2012

"TO BE OR NOT TO BE..."


correio do autor

Recebi por mail o texto que se segue como sendo o que Nicolau Santos escreveu, há meses atrás, no Expresso.
Como já estou como o macaco, não engulo, logo às primeiras, a autoria como tal.
E neste caso a busca demorou bem pouco.

Bom, este não é, realmente, o artigo do Nicolau Santos.
É uma - pelos vistos anónima - adaptação do artigo daquele jornalista.
Claro que gosto mais desta adaptação do que do original.
Mas a realidade - em matéria de autoria - é a realidade.

No seu próprio artigo, da Segunda-feira, 17 de Outubro de 2011, o Nicolau Santos/NS ainda consegue (apesar da tal raiva a nascer-lhe nos dentes) estar de papillon. No que lhe atribuem ele já está esgargalado, papillon fora, camisa aberta e com a tal força a cresce-lhe nos dedos... Mas logo volta à placidez que sempre caracterizou os nossos brandos costumes.

O Nicolau Santos de certeza que vai ler o artigo que dizem que ele escreveu para o Expresso e aposto que vai ter inveja deste, e com raiva acrescida por não lhe ter saído este da pena, ou por não ter sido capaz de o escrever.
Por sinal até os títulos são diferentes.

Digamos que ao artigo do NS - numa escala como a do meu tempo, de 0 a 20 - eu daria 11 valores. Neste que lhe atribuem eu daria 21! (Sim leu bem: rebentava a escala).
O artigo do NS não passa de um tímido e angelical desabafo ao pé do justíssimo e truculento texto incógnito que alguns lhe atribuem. Tomara ele. E eu.

Pois bem: o original é este.
O apócrifo, o que se segue:



DEMITA-SE, SR. PRIMEIRO-MINISTRO – Nicolau Santos


Senhor Primeiro-ministro, depois das medidas que anunciou sinto uma força a crescer-me nos dedos e uma raiva a nascer-me nos dentes. Também eu, senhor Primeiro-ministro. Só me apetece rugir!…
            O que o Senhor fez, foi um Roubo! Um Roubo descarado à classe média, no alto da sua impunidade política! Por isso, um duplo roubo: pelo crime em si e pela indecorosa impunidade de que se revestiu. E, ainda pior: Vossa Excelência matou o País!
            Invoca Sua Sumidade, que as medidas são suas, mas o déficite é do Sócrates! Só os tolos caem na esparrela desse argumento. O déficite já vem do tempo de Cavaco Silva, quando, como bom aluno que foi, nos anos 80, a mando dos donos da Europa, decidiu, a troco de 700 milhões de contos anuais, acabar com as Pescas, a Agricultura e a Industria. Farisaicamente, Bruxelas pagava então, aos pescadores para não pescarem e aos agricultores para não cultivarem. O resultado, foi uma total dependência alimentar, uma decadência industrial e investimentos faraónicos no cimento e no alcatrão. Bens não transaccionáveis, que significaram o êxodo rural para o litoral, corrupção larvar e uma classe de novos muitíssimo-ricos. Toda esta tragédia, que mergulhou um País numa espiral deficitária, acabou, fragorosamente, com Sócrates. O déficite é de toda esta gente, que hoje vive gozando as delícias das suas malfeitorias. E você é o herdeiro e o filho predilecto de todos estes que você, agora, hipocritamente, quer pôr no banco dos réus?
            Mas o Senhor também é responsável por esta crise. Tem as suas asas crivadas pelo chumbo da sua própria espingarda. Porque deitou abaixo o PEC4, de má memória, dando asas aos abutres financeiros para inflacionarem a dívida para valores insuportáveis e porque invocou como motivo para tal chumbo, o carácter excessivo dessas medidas. Prometeu, entretanto, não subir os impostos. Depois, já no poder, anunciou como excepcional, o corte no subsídio de Natal. Agora, isto! Ou seja, de mentira em mentira, até a este colossal embuste, que é o Orçamento Geral do Estado.
            Diz Vossa Eminência que não tinha outra saída. Ou seja, todas as soluções passam pelo ataque ao Trabalho e pela defesa do Capital Financeiro. Outro embuste. Já se sabia no que resultaram estas mesmas medidas na Grécia: no desemprego, na recessão e num déficite ainda maior. Pois o senhor, incauto e ignorante, não se importou de importar tão assassina cartilha. Sem Economia, não há Finanças, deveria saber o Senhor. Com ainda menos Economia (a recessão atingirá valores perto do 5% em 2012), com muito mais falências e com o desemprego a atingir o colossal valor de 20%, onde vai Sua Sabedoria buscar receitas para corrigir o déficite? Com a banca descapitalizada (para onde foram os biliões do BPN?), como traçará linhas de crédito para as pequenas e médias empresas, responsáveis por 90% do desemprego?
O Senhor burlou-nos e espoliou-nos. Teve a admirável coragem de sacar aos indefesos dos trabalhadores, com a esfarrapada desculpa de não ter outra hipótese. E há tantas! Dou-lhe um exemplo: o Metro do Porto. Tem um prejuízo de 3.500 milhões de euros, é todo à superfície e tem uma oferta 400 vezes (!!!) superior à procura. Tudo alinhavado à medida de uns tantos autarcas, embandeirados por Valentim Loureiro.
Outro exemplo: as parcerias público-privadas, grande sugadouro das finanças públicas.
Outro exemplo: Dizem os estudos que, se V. Ex.ª cortasse na mesma percentagem, os rendimentos das 10 maiores fortunas de Portugal, ficaríamos aliviadinhos de todo, desta canga deficitária. Até porque foram elas, as grandes beneficiárias desta orgia grega que nos tramou. Estaria horas, a desfiar exemplos e Você não gastou um minuto em pensar em deslocar-se a Bruxelas, para dilatar no tempo, as gravosas medidas que anunciou, para Salvar Portugal!
            Diz Boaventura de Sousa Santos que o Senhor Primeiro-ministro é um homem sem experiência, sem ideias e sem substrato académico para tais andanças. Concordo! Como não sabe, pretende ser um bom aluno dos mandantes da Europa, esperando deles, compreensão e consideração. Genuína ingenuidade! Com tudo isto, passou de bom aluno, para lacaio da senhora Merkel e do senhor Sarkhozy, quando precisávamos, não de um bom aluno, mas de um Mestre, de um Líder, com uma Ideia e um Projecto para Portugal. O Senhor, ao desistir da Economia, desistiu de Portugal! Foi o coveiro da nossa independência. Hoje, é, apenas, o Gauleiter de Berlim.
            Demita-se, senhor primeiro-ministro, antes que seja o Povo a demiti-lo.




quarta-feira, 7 de março de 2012

AMOR CANALHA E CIÚME DESBRAGADO



Os bonecos do “Kaos” são impagáveis. O máximo.
E a sua crítica fere mais que a faca mais afiada. Crítica feroz, agressiva mesmo. Mas merecida.
Antes d’ontem, para além do texto depreciativo e contundente, acerca do momento político (ver aqui), deixa o boneco que aqui reproduzo.





Um abraço, Kaos. És, de facto, um génio




quinta-feira, 1 de março de 2012

"VELHO, VELHO, VELHO DOS TEMPOS DA UNIÃO NACIONAL"




A deputada Ana Drago, há tempo, teve uma intervenção na AR em que, para dizer quase tudo o que tinha a dizer ao deputado social-democrata Duarte Marques, nem teve tempo para respirar.

Sem gaguejar e deixando a criatura com o ar mais… Como dizer… Mais… (se eu não fosse uma pessoa educada diria mais enrascado. Como sou não digo)… Mais… encabulado e aflito (vá, que é mais soft!) que se pode imaginar.

Lembrou-lhe, por exemplo, que “o PSD criou a geração mais precária e agora tira direitos às gerações mais velhas”. Lembrou, não, ensinou-lhe (sim, que ele, quando o PSD criou a geração precária, era ainda de colo…)

Cantou-lhas (quase) todas.
A criatura, o sobredito Duarte Marques, é o novo chefe dos jovens sociais-democratas e é vice-presidente da Juventude Popular Europeia. (Da juventude popular europeia, não sei se me entendem).
E não é que para terminar ela referiu a “plástica” da criatura, que apesar dos seus verdes trinta anos é “um velho, velho, velho do tempo da União Nacional?”.

Abençoada Ana Drago.

Ele, coitadito, ficou a cuspir fininho (desculpem, mas o nojo faz-me ser vernáculo), entupido de todo.

Aposto que o mocico não vai esquecer mais, na vida, este incidente!

Ah! Falta dar a palavra a Ana Drago. Aí vai.


 

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