segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

OS CONSERVADORES



A minha vetustez já não me deixa confundir um conservador com um reaccionário.
Por vezes, o que acontece é existir coincidência de posições entre aqueles dois, e aí não se trata de confusão, da minha parte. Mas de constatação. E nesse caso, deixo cair o assunto (palestra, intervenção, etc.).
O reaccionário, em tempos, fazia-me ficar em pele de galinha e reagir, por vezes, com alguma agressividade.
Hoje, provoca-me um sorriso de tão tolerante como distante indiferença.

Mas perante os radicais (de esquerda ou de direita, católicos, islamitas, budistas ou outros quaisquer curtos de vistas), aí é mais difícil a minha contenção… Mas vou conseguindo, cada vez melhor, controlá-la.

Há conservadores – raros - que me despertam bastante respeito e que oiço com muita atenção: o saldo desta disponibilidade nem sempre é tão negativo como isso.
Mas mesmo que seja mais negativo, não fico preocupado: tal como eles ignoram a minha atenção, eu esqueço a sua prestação.

Quando oiço – ou leio – um desses (raros) conservadores que me despertam atenção, constato sempre uma de duas reacções, em mim: ou me congratulo comigo próprio por não estar totalmente de acordo com ele, ou vejo gorada a minha expectativa de não ir tão longe na acomodação a que a idade nos vai convertendo… E fico preocupado.

Felizmente, ainda vai sendo difícil que se verifique a segunda hipótese.

Sou muito pouco fã do caixote mágico. Passam-se dias que o ignoro. (Felizmente tenho quem me “convoque” para os programas que é suposto interessarem-me… Quase sempre com acerto, salvo raras excepções). Mas um dos programas que, por vezes, me faz quebrar tal jejum, é exactamente o jornal da SIC coordenado e apresentado por Mário Crespo… Tenho assistido a muito boas prestações suas.

A confissão de MC, que apresento de seguida, não me surpreende absolutamente nada. Nem me choca minimamente: corresponde ao que me era espectável, depois de várias vezes o ver e ouvir. E ler, no JN.


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(Vídeos do Diário Económico; entrevista de 15.01.2009, conduzida por Eduarda Carvalho)
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domingo, 25 de janeiro de 2009

“FREEPORT” E ELEIÇÕES

«O primeiro juiz de instrução do caso Freeport estranhou
a “celeridade invulgar” e “um andamento inusitado” no processo,
segundo o que escreveu num despacho de Fevereiro de 2005,
noticiou hoje o “Diário de Notícias”» - lê-se no público.pt desta data.


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O barman não anda distraído…
Ele lá tem a sua razão para, de facto, encontrar nexo em tal coincidência…

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Créditos: Luís Afonso/Bartoon/Opinião/Público/hoje.
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A HISTÓRIA DAS COISAS


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O que é a História das Coisas?
Desde a sua extracção ou desde o seu fabrico até à respectiva venda, passando pelo seu uso e finalmente pelo seu desuso, inutilização e abandono (conversão em lixo), todas as coisas que compramos e usamos na nossa vida fazem parte de um sistema que afecta a sociedade e o ambiente, mas a maioria deste processo é “propositadamente escondido dos nossos olhos pelas empresas e políticos”.
A História das Coisas é um documentário que, não obstante a duração da “eternidade” de 20 minutos (se comparado com os pequenos e frequentes vídeos de escassos 3 ou 4 minutos a que estamos habituados), consiste num rápido e repleto resumo de factos que reflectem “o interior dos padrões” do ciclo dos bens de que dispomos: extracção, produção, consumo e lixo.
São vinte minutos em que a apresentadora parece nem respirar, não vá o espectador sentir-se cansado, desviar a sua atenção ou desistir da apresentação.
A História das Coisas expõe o nexo entre um enorme número de importantes questões ambientais e sociais, demonstrando que estamos a destruir o mundo e a autodestruirmo-nos, ao mesmo tempo que apela à criação de um mundo mais sustentável, equilibrado e justo para todos e para o nosso planeta. Este documentário é altamente pedagógico e “acabará por mudar para sempre a maneira como olhamos para todas as coisas que existem na nossa vida” e à nossa volta. Trata-se, na verdade, de um excelente e imperdível documentário acerca da catástrofe que se está a abater sobre a Terra, por obra exclusiva e assassina do Homem.

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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

OS NOVOS NAZI-SIONISTAS

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Hoje, para Obama, já foi dia de arregaçar as mangas: foi o seu primeiro dia de trabalho como presidente dos States.
Consta que as prioridades da sua agenda são a crise financeira instalada e a “
vexata quoestio” do Médio Oriente, mais precisamente, o arrastado conflito israelo-palestiniano.
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Uma das pesadíssimas expectativas que pesa sobre os “ombros” do jovem e novel presidente é esta questão – que todo o mundo sabe ter tido um desenvolvimento acelerado de – ia a dizer inusitada! (Qual quê?!...) – costumada violência por parte das forças israelitas, aproveitando o impasse da rendição da liderança do país mais poderoso do mundo, seu principal aliado.
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Todos concordamos que terrorismo é terrorismo, que violência é violência! Mesmo que o terrorismo seja praticado por forças da ordem e que por essa razão mude de nome e de estatuto.
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Mas sabemos igualmente, não só o desajustamento abismal das forças em presença, como o arrastamento de uma clara e denunciada e indesmentível e inadmissível situação de injustiça contra os palestinianos, de redução e invasão das suas fronteiras, que se arrasta há décadas, e que o mundo, em coro – salvo o “clube” dos ricos – condena.
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Terá o novo presidente de um dos elementos desse clube uma nova concepção de paz, para essa zona, a defender?
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Auguramos – em abono da justiça e dos direitos humanos – que sim!
A expectativa é enorme.
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Nem de propósito, recebi hoje um mail cujo assunto era o seguinte:
"Os novos Nazi-sionistas".

Seguia-se o texto: «Entre las fotos en blanco y negro (LO QUE HICIERON LOS NAZIS A LOS JUDIOS) y las de color (LO QUE HACEN LOS JUDIOS A LOS PALESTINOS) sólo tercia unas décadas de años. Como dice una letra de SKA-P:
"quien podia imaginar que David fuese Goliat"»

Para melhor entender o problema observe-se atentamente este quadro
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Por fim, e também em anexo, mais as seguintes fotos (acima referidas):
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Até quando os senhores da guerra e do poder vão escamotear tão transparente verdade e injustiça?
A menos que o permanente conflito sirva inconfessáveis interesses…
E então cabe perguntar: até quando os marginalizados e oprimidos vão suportar esta situação?


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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

MANDA QUEM PODE



as mãos já nem se escondem,
e todo o mundo sabe de quem são
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Ehud Olmert afirmou, alto e bom som, para quem quisesse ouvir, que ordenou pelo telefone ao presidente Bush que os EU mudassem o seu voto numa recente resolução sobre Israel, na ONU, conseguindo, se não a satisfação da totalidade das suas exigências pelo menos importante parte delas.
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(Exacto: o respeitinho!...)
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Se alguém grita assim ao imperador é porque este tem rabos de palha, e aquele um ascendente sobre ele!


Os verdadeiramente poderosos e seus lobbies já não precisam de dissimular nada nem de se esconderem de ninguém.


Perante toda esta terrível e crua realidade, que há-de pensar (e como há-de passar) um zé, um paco, um smith, um sam e muitos mais outros que nem nome têm?


Que futuro se lhes pode augurar?


Até quando?


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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

AINDA A ELOQUÊNCIA DAS IMAGENS

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Não carece de demonstração: uma imagem vale, de facto, por um longo texto de explicações, críticas e argumentações…

Imagine-se, então, as quatro que se seguem! Traduzem e sintetizam, claro, um tratado sobre a crise financeira desencadeada por apressados especuladores!


A conclusão - a triste conclusão - é que, pelo que se tem observado, o crime, nesta área compensa! Conclusão cuja caricatura está muito bem conseguida no segundo cartoon.
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