quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
«DIA DE REIS EM TERRAS DE PERSEGUIDOS»
«Sendo este o tempo de acreditar que estrelas ainda possam brilhar.
Em terras de armas.
Uma ponte qualquer entre diferença de forças tão extremas.
Sendo este tempo o exercitar da esperança, trémula nos seus pés pequenos, pela nossa vida que não se sabe. Pela vida de outros que vemos já ter acabado.
Contendo raiva, reis e senhores depondo armas, inimigos somados, conversas urgentes.Entendimentos tão adiados. (…)» -
discorria em grave e poemada prosa a Bet…
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Donde o comentário que aí deixei:
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Onde tinhas o sentido, quando desse jeito poetavas?
Numa qualquer ponte entre diferença de tão extremas forças, para onde, ora, te guiara a estrela que também aos magos reis aí conduziu...
Só?
Creio que não.
Habituados que cada vez mais estamos a uma global visão da nossa aldeia, claro que pensavas em tantas outras quaisquer pontes onde igual é a diferença de tamanhas e tão extremas forças que se opõem e dilaceram mútua mas desigualmente...
Temos sempre o pesado e poderoso elefante esmagando o atrevido e perturbador mosquito!
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1 comentário:
É incrível que as guerras sejam continuadas, continuamente, continuadamente, impunemente. Aqui, ali, lá adiante, as que vemos, as que mal imaginamos... que deixam de ser notícia. As nossas, de mosquitos enganados por elefantes. As dos impotentes que estão à hora errada, no sítio errado. As dos escravos do dinheiro e as dos intolerantes das religiões.
Um terror vergonhoso num rio de carne e sangue entre fumos.
Abç
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