quinta-feira, 28 de maio de 2009

«EN BLANCO Y NEGRO»

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À Bet e ao José Ricardo que têm de comum,
para além doutras virtudes, um grande amor pela arte,
designadamente pela fotografia, de que são exímios praticantes
Com o meu abraço
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Deliciem-se com este interessantíssimo álbum de diapositivos a preto e branco (cuja autoria vem nele identificada).
Depois de clicar aqui, clique em download (na mesma linha de share this), depois clique no primeiro link (Microsoft...) e por fim clique em abrir… e desfrute-o...
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APELO


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Na rede topa-se, com basta frequência, o seguinte apelo que certos sectores políticos não se cansam de repetir, vá lá atinar-se porquê:

FERNANDA, CÂNCIO!


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("Honni soit…")

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quarta-feira, 27 de maio de 2009

ALIVIANDO A TENSÃO

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Incrível!
E ainda há quem fale de profissões difíceis e de desgaste rápido referindo-se aos estivadores, aos deputados, aos políticos… E como a pior de todas – tantos o confirmam - a de gestor de banco!
Somente troçando do pobre massagista de modelos se pode assim pensar! Ou desconhecendo o seu tremendamente difícil e desagradável trabalho.

Como há quem fale em empregos de sonho, em mais de 140 posições de trabalho em que uma delas nos pode tornar felizes!
Tudo para atazanar o espírito e para provocar a revolta do pobre do massagista de modelos, coitado, que tão longe está de tal felicidade.

Claro que só assim fala quem não sabe o que é o inferno (é ele, coitado, que o diz) da sua profissão… Exacto: sem horário, nem folgas, nem - muito menos - descanso e relaxe; sem associação ou preceitos que o defendam na dureza do seu trabalho, abandonado, antes, às duras exigências das suas desagradáveis assistidas! Sem qualquer apoio e o mínimo incentivo!
Como eu compreendo o drama do sujeito!
Que horror de vida e profissão!
É de mais!
Passa todos os limites do aceitável, de tão penoso que é!

Se ele tem carradas de razão!!!
Deve ser um dos filmes que mais circula na rede. Veja-o e confirme pessoalmente a má sorte do massagista.

Um conselho: se é impressionável, acautele-se. Temos de ter uma grande fortaleza de espírito para apreciar uma situação destas sem nos sentirmos muito abalados e para resistir à comoção.
(Não haja receio das palavras: para conter uma lágrima!)

Veja só:
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Sim: agora não me venha dizer que não sentiu… (sei cá!) um aperto! Um arrepio! Um nó na garganta…
Isso: uma tremenda de uma… tensão!

terça-feira, 26 de maio de 2009

NOVO CARTAZ

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Concordo inteiramente que se deve dar oportunidade a quem tem talento e Susan Boyle já demonstrou que o tem.

A outra jovem ainda não!!! E pelos vistos não vai ter tempo...

Já teve duas oportunidades, na Educação e nas Finanças, e, como se sabe, falhou em ambas, pelo que nunca revelou assinalável talento.
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(recebido por mail e encaminhado sem qualquer alteração)
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BRAVO, DR MARINHO PINTO! (II)


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Ontem terei deixado, sem querer, uma ideia errada sobre este assunto: poderá ter parecido que dei prevalência à fase do “jornal” onde o bastonário, frontal e de uma forma muito contundente, desmonta o plano arquitectado pela pobre jornalista (?) para o enxovalhar, ofender e incriminar…
Nada disso. Só por razões exclusivamente de economia de tempo de quem visita este sítio é que não passei todo o “jornal”. Mas será importante - e sublinho-o agora mais enfaticamente – que se veja a peça na sua totalidade, para que deixara, ali, o correspondente
link, e que hoje vou passar, mais abaixo.

É bom que nela se atente, precisamente para se apreciar a falsa candura e o ar aparentemente angélico que a criatura afivela para ir apresentando as sucessivas peças devidamente moldadas numa montagem de intencional e vergonhosa tendência para pôr em causa o bastonário que convidara, não para uma entrevista, como anunciara, mas para um julgamento sumário na praça pública. E tudo isto… (se eu não fosse uma pessoa bem educada diria: e tudo isto acompanhado pela criatura cagando sentenças… Mas não digo). E tudo isto, repito, acompanhado pelas suas instantes apreciações, juízos de valor, análises, conclusões, acusações, enxovalhos e outras mais atitudes, de uma indisfarçável quebra do seu código deontológico, com que pretendia (santa inocência, neste caso) enredar e condenar o seu convidado…

(Mas saberá a pobre o que é deontologia? Tenho dúvidas. Ou sabe e esquece, como tantos da sua igualha.)

Veja, pois, agora ou oportunamente, mas com calma, a trama por ela apresentada e que o próprio bastonário vai seguindo com visível atenção e um sorriso denunciador de que está a ver a montagem de uma incrível tramóia.

A cavalheira já não consegue aprender o ofício para que não está talhada e que se diz exercer.

Pena que Marinho Pinto tenha sido forçado (forçado, sublinho) a ser tão contundente e numa situação dessas.

Salvas as devidas proporções, mas atenta a respectiva moral, este triste episódio faz lembrar a velha história do sapateiro e do marreco.

Aqui fica, pois, a peça na sua totalidade

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MANUELA MOURA GUEDES X MARINHO PINTO
(completo)

Marinho Pinto vc Moura Guedes- Watch more Videos at Vodpod.


segunda-feira, 25 de maio de 2009

BRAVO, DR MARINHO PINTO!

MMG vista por "du-Arte Criações"
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Muito eu gostava de saber os diálogos ressaibados que a botocada criatura tem, todos os dias, com o espelho dela. Aquele que lhe fala verdade, claro, não o outro.
Há quem diga que a criatura é feia.
Isso, não: feia era a Golda Meir ou a homada e horrorosa Carlota Joaquina ou será a Manuela Ferreira Leite.
A MMG é um susto. É o que se acena às criancinhas que não querem comer a sopa.
Ao pé dela, quer a Golda Meir quer a Carlota são umas divas e a Manuela é uma rainha de beleza…
Se a toxina botulínica for algo do género da cera, se alguém chegar um fósforo aceso junto à criatura as carradas de botox desfazem-se e deixam-na ainda mais assustadora.
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Coitada da rapariga: pensava que ia calma e feericamente, à moda que deve ter aprendido no Bolhão ou na Ribeira, pivotar mais um jornal da “sua” estação, ao seu costumado bel-prazer… E sai-lhe na rifa um indivíduo que sabe o que diz e diz o que deve dizer a quem o deve dizer, sem papas na língua…
A pobre criatura ouviu o que muita gente lhe deve querer atirar há muito tempo.
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A paciência exemplar com que Marinho Pinto ouviu, sorridente (estava a ver o “filme”) o decorrer da apresentação daquela entrevista, talvez nem fizesse adivinhar o “municiamento” que ele ia preparando para deixar, em poucos minutos, a pobre “patroa” da 4 KO e inerte no tapete. Esbracejando e soltando uns sons desconjuntados, de quando em quando, mas definitivamente derrotada.
Desta vez, na verdade, embora denunciasse a mesma postura de vencedora de sempre, ao acabar a dita apresentação e toda a espécie de análises e insinuações e acusações e enxovalhos e conclusões e outras preciosidades “jornalísticas” que lhe são sobejamente conhecidas, saiu-lhe pela frente uma pessoa sem medo nem comiserações (que ela não merecia) e com o verbo, contundente, é certo (a pedido da criatura), mas adequado, na ponta da língua.
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Pois se os tubarões o não assustam era agora uma baleota que o ia amedrontar!
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Os olhos da criatura, enquanto MP ia desfiando o seu sério e oportuno e atempado rosário, chispavam uma raiva indisfarçada e incontrolada, e na sua cara patibular as camadas de botox fremiam como se do outro lado bramisse uma tempestade avassaladora.
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Num “blogue em papel”, no Público de ontem, dizia
jodas, sob o título “promiscuidade”: “É impressionante como é que os responsáveis pelo sindicato dos jornalistas, em defesa do seu bom nome, não se decidem por instaurar um processo a MMG, com vista a caçarem-lhe a carteira profissional porquanto a mesma simboliza a promiscuidade do jornalismo face ao desrespeito sistemático pelas regras mais elementares do seu código deontológico. E isso ficou provado na entrevista dada pelo bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, que foi por ela insultado e enxovalhado. Não é compreensível que os responsáveis sindicais dêem cobertura a este tipo de jornalismo”.
E um outro, por sua vez,
brakebit, concluía, em “não gosto, mas vi”: “acredito piamente que os docentes de Jornalismo aproveitem este registo (mas também outros…) para mostrar aos aspirantes a jornalistas como não se deve fazer jornalismo”.
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Estou de acordo com ambos. Como com muitos mais que, no mesmo registo, tenho lido e ouvido desde então.
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Faltará perguntar se Moniz, o director de quem a criatura (supostamente) depende (???), não terá uma palavra a dizer, sobre aquelas matérias, à sua jornalista-pivot…
Ou será que a moça, nem ao menos por esta vez, lhe concede a inversão de papéis?
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Falando agora de outros incomodados…
Se um elefante incomoda muita gente, um Marinho Pinto incomoda muito mais...
Quem é que (bem instalado, ou a caminho disso; comendo já à mesa do orçamento ou aproveitando-lhe, por enquanto, uma migalhas) gosta de ouvir certas verdades?
Ninguém, é óbvio.
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Bravo, Dr Marinho Pinto!
Já não sou oficial do ofício, mas apraz-me registar que os advogados tenham um bastonário com tal fibra.
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Se acaso alguém quiser ver ou rever a peça no dito “jornal” e na totalidade, vá
aqui.
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Para já deixo um vídeo com a parte final da “entrevista”.

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Manuela Moura Guedes Vs Marinho Pinto
jornal nacional tvi 22052009



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NEM MAIS...

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(Créditos a Luís Afonso e ao Público)

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GENIAL


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Genial a criatividade do cartoonista, qualquer entende e não confunde!

(Público de SB 23.05.09)

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NOS BASTIDORES

A chegada dos professores à escola



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domingo, 24 de maio de 2009

O BENEMÉRITO TOTÓ

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O PESADELO DO IRS EM BD
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o Zé Pagante Máximo Vital e o pesadelo da declaração
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com dificuldade, o Zé lá se resolve a enfrentar a dura tarefa

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o Zé ouviu falar neles, mas cadê os benefícios fiscais, para além dos dos oliveiras-e-costas, dos rendeiros e dos madoffs da paróquia?...
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D. Clara Nação Formosa resfolga ofegante e ansiosa por cada “pato” que lhe cai na rede

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divertida a pobre Cipriana Governante Severa não se contém por ter enrolado mais um
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e o ministro das receitas agradece com o seu melhor sorriso

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reconhecida a ti Alzira Comunidade Alegre agradece, também, com beijinhos ao novo benemérito
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entretanto, um cidadão em dificuldade tenta ver como escapar à imolação
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inconformado, o Zé tem uma fúria quando descobre ter sido mais uma vez um dos raros a entregar a declaração
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a Aldegundes calhandreira, não conseguindo convencê-lo, despede-se do Zé com votos de melhoras
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a reacção a tudo isto dum dos muitos “espertos”
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sábado, 23 de maio de 2009

BÉNARD DA COSTA

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“O senhor cinema português” (Eduardo Lourenço) parece uma boa definição. Mas o seu interesse e a sua cultura extravasavam da cinefilia.
De Bénard tenho dificuldade em fixar-me num ponto do seu percurso. Numa curva da sua trajectória. Numa característica da sua personalidade. É antes como um íman que me traz à memória múltiplas situações e personagens, todas com a mesma carga polarizadora: Proust, JUC, O Tempo e o Modo, Alçada, de novo Proust, Pedro Tamen, Nuno Bragança, Moraes Editora, de novo Alçada, Nuno Portas, Escada, Manuel de Lucena, uma vez mais e sempre Proust, CEUD, MES. Cinema, Cinemateca, sempre cinema… Sei lá que mais.
Lembra-me a nossa geração (quase a mesma) e a grande aventura de tentarmos minar por dentro um regime iníquo, humilhante e indigno. A nossa resiliência e entusiasta militância nesse combate vitorioso.
Recorda-me o seu empenhamento activo, a sua intervenção progressista.

Finou-se ontem, o Bénard da Costa.
Até breve, amigo.
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De há muito que não me entusiasmo lá grande coisa com as crónicas do Miguel Esteves Cardoso. Deixei até de lhe achar a graça que alguns lhe encontram. Ainda Ontem, por exemplo.
Mas hoje (SX 22) foi diferente. Hoje não era para graças. Era a sério. E gostei. Deveras.
E foi assim, no Público, embora, de novo,
Ainda Ontem:

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«O João Bénard

O João Bénard é um menino. É um menino que, a cada momento da vida, acabou de descobrir uma coisa. É sempre uma coisa maravilhosa que tem de abraçar com muita força mas depois largá-la para poder mostrá-la aos amigos e partilhá-la com toda a gente.

Porque se não a partilhar, se não a cantar, se não se destruir a elogiá-la de maneira a ser tão irresistível como ele - até chegar a confundir-se com ele ao ponto de não sabermos qual amamos mais, se ele ou as coisas que ele nos ensinou a amar -, se não puder parti-la aos pedaços para poder dar um bocado a cada um, na esperança que todos a queiram reconstruir depois, ele já não é capaz de amar tanto aquela coisa, porque acredita que a coisa é grande e boa de mais para uma só pessoa e sente-se indigno de gozá-la sozinho. É assim o João Bénard.
O João Bénard é um amigo. É um amigo que, a cada momento da vida, faz sempre como se tivesse acabado de apaixonar-se por nós. Não lhe interessam nada as coisas que mudaram; as asneiras que fizemos; a decadência em que entrámos; a miséria que subjaz às nossas opiniões ou o grau de petrificação das nossas almas. Para ele, somos sempre os mesmos. É um leal. Está sempre connosco como se fôssemos tão frescos como ele. Puxa-nos pela manga da camisa; protege-nos da tempestade; desata a rir no meio das encrencas; arranja tabaco clandestino; deixa-nos subir para os ombros para vermos melhor; para saltar para o outro lado; mostra-nos fotografias nunca vistas, de actrizes lindas, escondidas debaixo da camisola - e faz tudo descaradamente; não se importa de ser apanhado; não tem vergonha nenhuma; é um prazer estar com ele; parece que todo o universo está em causa. É assim o João Bénard.
O João Bénard é uma alma. É uma alma que, a cada momento da vida, desde que nasceu, sempre fez pouco do corpo e das coisinhas de que o corpo precisa. Tinha um corpo transparente, com a alma a ver-se lá dentro. Ou então era a alma que projectava o corpo no ecrã da pele. É por isso que todos nós o conhecemos como conhece Deus.
Deus, apresento-Te João Bénard. João Bénard, apresento-te Deus.»
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sexta-feira, 22 de maio de 2009

GENIAL

A genialidade não se manifesta apenas nas artes, nas ciências e nas técnicas.
Até no humor ela pode revelar-se.

Circula no ciberspaço «o pensamento do dia, do mês, do ano e do millennium...»
Ei-lo:

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«A melhor forma
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de assaltar um banco
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é geri-lo»
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A última década e os tempos mais recentes confirmaram a mais irrecusável prova e fundamento da sua profunda verdade!
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Genial?
O pensamento, sim.
O acto criminoso também, convenhamos, antes de se ter vulgarizado!
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"Honni soit…"

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quinta-feira, 21 de maio de 2009

O MUNDO INESGOTÁVEL DA ARTE


Recebo o vídeo – tal como o deixo aqui – mas sem quaisquer referências acerca da sua origem, autores, técnica…

E não foi fácil encontrar elementos definidores deste invulgar e interessante espectáculo…

A bósnia Inês Pasic e a peruana Gabriela Bermúdez fundaram em Lima, Peru, em 2003, o Gaia Teatro. (Gaia, a deusa da Terra na mitologia grega).

A obra aqui muito resumidamente invocada, “Os mundos de Fingerman”, produção daquela companhia teatral, foi apresentada, com assinalável êxito, em quatro sessões entre os dias 18 e 20 de Outubro de 2008, no Teatro Kampnagel de Hamburgo.
Com um fundo musical de flautas ou pífaros (“quenas”), gaitas ou flautas de tubos (“zampoñas”) e outros instrumentos típicos daquela zona da América Latina, especialmente do Peru e da Bolívia, a representação (não falada) tem por base a linguagem corporal: o homem-dedo (e a mulher), executados pelas mãos e pelos dedos de Inês Pasic, e os quatro elementos naturais representados por Gabriela Bermúdez.

A autoria e a direcção do espectáculo são de Inês Pasic, sendo dela e de Gabriela Bermúdez a interpretação.
O espectáculo foi muito apreciado e comentado, com as melhores referências a tão original apresentação.

Uma vez mais se constata que não há limites para a capacidade criativa do Homem.
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quarta-feira, 20 de maio de 2009

“CHICKEN A LA CARTE”

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Hoje trago um pequeno filme premiado no Festival Internacional de Berlim de Fevereiro de 2006.
Nele se recorda que morrem diariamente, no mundo, 25 000 pessoas de fome e subnutrição.
Esta curtíssima metragem revela a face oculta, ou desconhecida, ou esquecida de uma importante parte da sociedade: as pessoas que sobreviverem com os restos e o lixo de outras pessoas.

Um indivíduo recolhe, habitualmente, os sobejos de um restaurante, em baldes, para satisfazer uma matilha de cães esfaimados e um bando de crianças famintas.
Antes, porém, dessa repelente amálgama de restos retira aqueles que tenham um pouco mais que ossos e raras aparas de carne para a sua família.
Depois do espectáculo dos animais disputando um osso, e das crianças precipitando-se sobre o balde na ânsia de encontrar qualquer sobra que lhes trave a fome, assistimos à alegria dos filhos do portador de tais iguarias que aguardam a distribuição, pela mãe, do precioso repasto.
A respectiva sinopse termina no que considero a evidência de uma afronta despudorada e gratuita, da mais farisaica provocação: “o que impressiona é a esperança e a espiritualidade sempre presentes nestas pessoas” – diz-se aí a propósito do recolhimento e da oração impostos por aquele pai aos respectivos filhos, crianças, em agradecimento de tão lauta refeição.

A igreja de Roma prega a humildade, a parcimónia e o desprezo pelos bens terrenos…
Mas pratica o fausto o luxo e a pompa.
Aos seus fabulosos rendimentos acrescem as generosas esmolas dos pobres, tornando ainda mais revoltante o desprezo a que os vota.
Prega a “caridadezinha”, a distribuição das sobras ou do supérfluo, fomentando a hipocrisia de uma farsa que reforça a marginalização dos mesmos pobres. E sente-se com isso reconfortada!
Incrível!
E eles – os pobres – ainda erguem as mãos e bendizem a sua marginalização.
É indigno e desumano, por parte de quem pretende pegar na bandeira da dignidade e do espírito humanitário, pactuar com estas situações.
Uma igreja que não sacode consciências (dos ricos e poderosos) mas as adormece num remansoso entorpecimento e indiferença.

Não creio que haja motivo para dar graças (com tamanha humildade) mas sim para demonstrar revolta por tamanha indignidade.

Isto para não falar de outras “igrejas” que despudoradamente apregoam o
reino de Deus e onde ainda é mais revoltante a convivência do lixo e do luxo. Numa acção criminosa!

Até quando estas humildes e ingénuas criaturas vão suportar serem objecto de tão hipócrita manipulação?
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Sofres, irmão,
a desdita da pobreza?
Acreditas, irmão,
nas palavras de veludo?
Revolta-t’ antes c’ o desprezo
e a falácia desse entrudo!

Se venceres o quebranto
e tiveres força p’ra tanto!

terça-feira, 19 de maio de 2009

ARTE CHINESA

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O que vos trago hoje é simplesmente soberbo. Um trabalho fantástico.
Trata-se de uma tela enorme do pintor chinês Zhang Zeduan datada de algures no tempo, entre 1085 e 1145 da nossa era, quando na China decorria a dinastia Song do Norte (960-1127) e já entrara a correspondente dinastia do Sul (1127-1279).
Sabe-se, vagamente, que a tela foi restaurada na última dinastia da China Imperial (dinastia Qing), que vai de 1644 à revolução chinesa (1911), a qual culminou com a instauração da República da China, sem que se saiba em que época ou data com mais precisão foi feita essa recuperação.

A obra, muito célebre na China e considerada um dos seus tesouros, esteve recentemente exposta no Museu de Arte de Hong-Kong, mas é uma das obras residentes do Museu de Xangai, onde atrai visitantes que aguardam horas e horas em longa fila para a apreciar.
O seu título é “Qing ming shang Hetu”, ou seja “Along the River during the Ching-ming Festival”. (Qing-ming [ou Ching-ming] significa Culto dos Antepassados).

A sua apresentação gráfica, em catálogos e obras da especialidade é a seguinte

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Mas trata-se, na verdade, de uma tela única, um rolo (inicialmente), com 5 metros e 28 cm por 24,8 cm.

Uma das suas espectacularidades, na apresentação que pode apreciar mais abaixo, é que ela, aqui, é enriquecida com três clips interessantíssimos sobra a virtual actividade da época.
Esclareço que é com a movimentação do rato, de um lado para o outro, que se pode controlar a direcção e a velocidade da apresentação da imagem. E os tais clips são três quadrados demarcados com uma linha branca que nela nos surgem, dentro dos quais se deve clicar para os activar (não esquecendo de controlar o som).
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Deslumbrem-se, pois!
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(O meu obrigado à Dulce J por me ter dado a conhecer esta maravilha)
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segunda-feira, 18 de maio de 2009

PANDEMIA "PERDIGOGA"


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Bem depressa os “perdigogos” (João Aguiar) facilitistas se substituíram aos exigentes educadores d’antanho.
A lógica irracional e facilitista dos valterianos skills de pulsão política alastrou, qual pandemia fatal. E da constatação daquele oximoro resultou a tranquibérnia que hoje nos preocupa. Um pouco por toda a Europa.
Até quando?


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domingo, 17 de maio de 2009

OS MUNDOS DO MUNDO

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A canadiana Alanis Morissette (n. 1974) parece vir marcando uma rota muito segura e importante.

Da apresentação desta faixa nº 5 (Offer) do seu CD Feast On Scraps (de 2002) costuma dizer-se o vídeo que tocou o mundo.

Creio que será bom que nos vamos habituando a não ver, nestas “manifestações” qualquer espécie de demagogia (como alguns querem sugerir que exista).

O mundo dos subalimentados, dos que sofrem em silêncio, dos desprezados cresce de tal forma que não podemos ignorá-lo.
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sábado, 16 de maio de 2009

"A LITTLE CHILD'S PRAYER"



"Dear God,
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this year please send clothes
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for all those poor ladies
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in Daddy's computer....
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... Amen !!!"
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Não me lembro que Pessoa,
se Campos, Reis ou Caeiro,
proclamou p’r’o mundo inteiro
com tanta, tamanha esp’rança
que no globo todo ecoa,
que o melhor são as crianças!

(do meu PROSEMA "As crianças", inédito)
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sexta-feira, 15 de maio de 2009

FOI PARA ISTO QUE FIZEMOS O 25 DE ABRIL? (5)

trêste, eu?
O que me dêvertem os cubanos do contenente...

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Não, não foi para as assembleias legislativas da paróquia tecerem loas e alimentarem vaidades privadas e o ego autoritário de bocassas e mugabes da nossa praça, submissa e reverentemente, com a respectiva publicação no Diário da República, como o exemplo que se segue demonstra, que se fez o 25 de Abril!!!...

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2628 Diário da República, 1.ª série — N.º 92 — 13 de Maio de 2008

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA
Assembleia Legislativa
Resolução da Assembleia Legislativa da Região
Autónoma da Madeira n.º 12/2008/M
Congratulação pelos 30 anos de governação do Dr. Alberto
João Jardim da Região Autónoma da Madeira
Passados 30 anos sobre a formação do primeiro governo regional liderado pelo Dr. Alberto João Jardim, a Região Autónoma da Madeira apresenta -se na actualidade com um nível de desenvolvimento ímpar na história das regiões insulares e ultraperiféricas.
A Região Autónoma da Madeira apresenta hoje um visível e notável desenvolvimento económico -social, alicerçado quer através do seu produto interno bruto, quer através da melhoria real das condições de vida da sua população, ostracizada e ignorada durante séculos pela República Portuguesa.
Passados 30 anos a Madeira apresenta -se como um exemplo de desenvolvimento económico com reflexos positivos na qualidade de vida da sua população.
Toda esta obra, historicamente, tem um rosto e um nome. Esse nome é o do Presidente do Governo Regional da Madeira e líder do Partido Social -Democrata da Madeira — Dr. Alberto João Jardim.
Um homem a quem a população da Madeira muito deve pela firmeza das suas convicções e pela luta que travou pela nossa Região e pelo seu povo, mas para com o qual o povo madeirense foi sempre solidário e, apoiou incondicionalmente, porque fiel ao seu pensamento de o servir com a máxima lealdade.
Infelizmente a realidade é vista de forma deturpada por uma minoria. Esses, os fundamentalistas da oposição, os adeptos da política da terra queimada, ao longo destes 30 anos só vaticinaram desgraças para a Madeira e a sua população.
Minoria que ainda não interiorizou o quanto de errado são as suas políticas, sucessivamente rejeitadas pelo povo madeirense, ao dar a maioria absoluta ao Partido Social-Democrata da Madeira e ao seu líder Dr. Alberto João Jardim ao longo destes 30 anos.
Contudo, é com regozijo que vemos o reconhecimento público da obra feita na Região Autónoma da Madeira por figuras políticas do quadrante nacional, que mantêm a equidistância necessária, não confundindo o Estado com os partidos.
Corroboramos da sua visão quanto ao trabalho notável e ímpar desenvolvido pelo Dr. Alberto João Jardim no Governo Regional da Madeira, bem como das referências elogiosas feitas à pessoa do Dr. Alberto João Jardim, qua


Diário da República, 1.ª série — N.º 92 — 13 de Maio de 2008 2629
lificando como um exemplo supremo na vida democrática, um exemplo do que é um político combativo.
Assim:
A Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, nos termos da alínea a) do artigo 38.º do Estatuto Político -Administrativo da Região Autónoma da Madeira, conjugada com o artigo 166.º do Regimento, resolve aprovar a presente resolução:
Regozijar -se pelo desenvolvimento alcançado pela Região Autónoma da Madeira, em resultado dos 30 anos de governação do Dr. Alberto João Jardim, superiormente apoiado pelo povo madeirense.
Da presente resolução deverá ser dado conhecimento ao Presidente da República, ao Presidente da Assembleia da República e ao Primeiro -Ministro.
Aprovada em sessão plenária da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira em 22 de Abril de 2008.
O Presidente da Assembleia Legislativa, José Miguel Jardim d’Olival Mendonça.

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O cúmulo do desaforo e do despudor está em classificar a criatura de “um exemplo supremo na vida democrática”!!!
Perdeu-se, por completo, a noção do ridículo.

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cujus régio, ejus religio…
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NEVER SAY NEVER

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They once said
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. that a black man
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would be president
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when pigs fly.
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. His first 100 days
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. and wham!! Pig's flu!

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quinta-feira, 14 de maio de 2009

CANTIGA DOS AIS

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Aprecie esta relíquia. (Como ainda era novinho o Mário Viegas!).
O notável
diseur e consagrado artista diz aquele sarcástico poema de Armindo Mendes de Carvalho.

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Pretendendo conhecer uma pequena nota bio-bibliográfica do poeta, veja aqui
Já para uma breve nota biográfica de Mário Viegas, veja aqui
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(O meu obrigado ao C Pinho pelo envio desta preciosidade)
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quarta-feira, 13 de maio de 2009

A RELEVÂNCIA DA CRIATIVIDADE NO SISTEMA EDUCACIONAL


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Na Conferência Mundial sobre Educação Artística da UNESCO, realizada em Lisboa de 6 a 9 de Março de 2006, António Damásio, na sessão inaugural, referiu que “a ciência e a matemática são muito importantes, mas a arte e as humanidades são imprescindíveis à imaginação e ao pensamento intuitivo que estão por trás do que é novo”. Mais, advertiu o celebrado neurocirurgião português que "as ciências e as matemáticas não fazem cidadãos", explicando que “desde a revolução industrial só há a preocupação em criar indivíduos eficazes, deixando de lado as artes e as humanidades, mas sublinhando que sem criatividade e imaginação não haveria evolução cientifica e tecnológica porque não haveria curiosidade ou capacidade de imaginar alternativas”. Nessa mesma conferência, por seu lado, Ken Robinson, defendeu que “a imaginação é tão importante para os alunos do século XXI como os números e as letras, apesar de as artes estarem quase sempre no fim da lista de prioridades do ensino escolar público”. Ou seja, para o autor de “Out of Our Minds: Learning to be Creative” “as artes devem ser vistas como motor de transformação do sistema de ensino”: "Gastamos muito tempo e energia a tentar fazer com que o actual sistema de ensino assimile as artes, quando devíamos era pensar em formas de criar, através delas, um sistema novo” – concluía Sir Ken Robinson, o renomado professor internacionalmente conhecido pelo seu trabalho nas áreas de desenvolvimento da criatividade, inovação e recursos humanos, salientando o papel da criatividade na educação contemporânea.
Não admira, pois, que, na sua óptica, Ken Robinson defenda que se deve alimentar a criatividade em lugar de a minar. Ou seja, é urgente “a necessidade da criação de um sistema educacional que desenvolva (no lugar de tolher) a criatividade”
Aliás, e do mesmo ângulo, Damásio, o autor de «O Sentimento de Si», sustenta que "as emoções trabalham como qualificadoras para as nossas ideias e acções, são como uma banda sonora da nossa acção, a decorrer em paralelo e dando-lhe sentido".
O futuro do ensino só tem sentido, segundo Damásio e Ken Robinson, se for uma “aposta na interdisciplinaridade e no equilíbrio entre as várias disciplinas”.
A educação terá de se preocupar “com a satisfação pessoal assim como com a transmissão de valores, em vez da competição”. E a criatividade deve, portanto, ser “vista como algo a ser estimulado”, naturalmente, “através da arte e do ensino das humanidades”.
Ou seja, o pomo da questão não se deve situar nas capacidades em “adquirir conhecimentos mas sim na criatividade que permite usar esses conhecimentos para criar algo”.

Daí os dois vídeo clips seguintes (somando cerca de 20 minutos) de uma das conferências TED (Technology, Entertainment, Design) do professor Ken Robinson acerca da referida temática, sob o título: ESCOLAS MATAM A CRIATIVIDADE?
Trata-se, pois, de duas passagens da mesma conferência.

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terça-feira, 12 de maio de 2009

FOI PARA ISTO QUE FIZEMOS O 25 DE ABRIL? (4)

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O BENEPLÁCITO…

Se nos contassem… Claro que não acreditaríamos.

Mas veja o documento.
Oiça e leia o depoimento de Almeida Santos.
E leia e oiça, também, o comentário da socióloga Marina Costa Lobo.

Está tudo
aqui, neste arquivo da TSF.

Exacto: o Almeida Santos de que falo atrás é o ex-Presidente da AR e co-fundador do PS.
Esse mesmo: o veterano parlamentar e democrata que nos habituou a judiciosos raciocínios e sensatos argumentos em tantas das suas públicas intervenções…

Na verdade, confrange. Magoa. Incomoda. Ofende.
É uma afronta.
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Trata-se de um mau exemplo complacentemente apoiado por tão grada figura pública.
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Parece confirmar-se que, por vezes, o ser humano, no seu ocaso, perde qualidades. E lucidez.
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segunda-feira, 11 de maio de 2009

“NO BRAVERY”

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As circunstâncias de tempo e lugar e as imagens de factos e personagens são, aqui (no vídeo), utilizados a título meramente exemplificativo.
Ou então: assim padronizados, os mesmos sons ecoam indefinidamente…


Uma voz pungente
curte
remansosa
nutre
vigorosa
a dor de a gente
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NO BRAVERY ........................................................SEM BRAVURA
(James Blunt)

There are children standing here, .................Há crianças paradas aqui,
Arms outstretched into the sky, ......................Braços esticados para o céu,
Tears drying on their face. ...............................Lágrimas escorrendo pela cara.
He has been here. ................................................Ele esteve aqui.
Brothers lie in shallow graves. ........................Irmãos jazem em covas rasas.
Fathers lost without a trace. .............................Pais perdidos sem deixar pistas.
A nation blind to their disgrace, .....................Uma nação cega para sua desgraça.
Since he's been here. ...........................................Desde que ele esteve aqui.

And I see no bravery, ..........................................E não vejo nenhuma bravura
No bravery in your eyes anymore. ..................Nenhuma bravura em seus olhos, não mais.
Only sadness. ........................................................Somente tristeza.

Houses burnt beyond repair. ...........................Casas queimadas sem remédio.
The smell of death is in the air. ....................O cheiro de morte está no ar.
A woman weeping in despair says, ................Uma mulher chorando em desespero diz,
He has been here. ...............................................Ele esteve aqui.
Tracer lighting up the sky. ..............................Projecteis luminosos cruzam os céus.
It's another families' turn to die. .................É a vez de outra família morrer.
A child afraid to even cry out says, ..............Uma criança assustada diz aos gritos
He has been here. ...............................................Ele esteve aqui

And I see no bravery, ........................................E não vejo nenhuma bravura
No bravery in your eyes anymore. .................Nenhuma bravura em seus olhos, não mais.
Only sadness. ......................................................Somente tristeza.

There are children standing here, .................Há crianças paradas aqui,
Arms outstretched into the sky, ......................Braços esticados ao máximo para o céu,
But no one asks the question why, .................Mas ninguém pergunta porque
He has been here. ...............................................Ele esteve aqui.
Old men kneel and accept their fate. ...........Velhos ajoelham-se e aceitam seus destinos.
Wives and daughters cut and raped. ............Esposas e filhas feridas e violadas.
A generation drenched in hate. .....................Uma geração mergulhada no ódio.
Yes, he has been here. .......................................Sim, ele esteve aqui.

And I see no bravery, .........................................E não vejo nenhuma bravura
No bravery in your eyes anymore. .................Nenhuma bravura em seus olhos, não mais.
Only sadness. .......................................................Somente tristeza.
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sexta-feira, 8 de maio de 2009

VALORES

emblema da Mocidade Portuguesa Feminina
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Quando se fala em defesa de valores… Há ainda quem sonhe com estes tempos e estas “virtudes”…
Não as mulheres em geral, estou seguro… Mas os machacazes conservadores do costume.
Intransigentes com as próprias mulheres e filhas quanto à observância de tais condutas, nunca deixaram de ser verdadeiros predadores da mulher e das filhas do próximo.
Tudo na mais tranquila consciência, em nome de Deus, da lei e da grei!
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quinta-feira, 7 de maio de 2009

IMPIEDOSOS E GELADOS, OS NÚMEROS


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Ontem, o Tiromante deixava-nos, à reflexão, esta tabela dos salários na Europa.

Comentei, fingindo conter a raiva:
A este nível estamos, sem dúvida na cauda da Europa ... e mal pagos!

Bom, mas veja-se, agora, a nível de gestores da banca e das grandes empresas!
Ora bom, aí batemos o record e fazemos a inveja deles todos.
Quando é que deixamos de ser calimeros dado sermos os melhores nalgumas coisas, como acabámos de ver?...
Somos mas é uns ingratos!
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Pouco depois informava-me Rui L., por mail:


É preciso que se saiba
"... Se os portugueses comuns (os que têm trabalho) ganham pouco mais de metade (55%) do que se ganha na zona euro, os nossos gestores recebem, em média:
- mais 32% do que os americanos;
- mais 22,5% do que os franceses;
- mais 55 % do que os finlandeses;
- mais 56,5% do que os suecos"
(dados de Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 24/10/08)
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Ao que respondi (também por mail):
'Tá certo: faltou-me traduzir por miúdos...
Não sei os nºs de cor e TENHO MEDO de os decorar...

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Para que conste.

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quarta-feira, 6 de maio de 2009

"EL MOJADO"

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Sem mais palavras...
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- Clique aqui
- depois clique no segundo ícone, em cima, a contar da direita (download...)
- depois em abrir...
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... E oiça, veja, reflicta...

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terça-feira, 5 de maio de 2009

MENSAGENS AUDIOVISUAIS


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As grandes causas utilizam, por vezes, clips publicitários.
Talvez seja mais correcto, neste caso, falar de mensagens de divulgação dessas magnas questões.
De todo o modo, são, geralmente, animações e imagens de grande criatividade e qualidade.
Como a que se segue:

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Mas também na promoção de bens de consumo encontramos vídeos de inequívoca e superior criatividade.
Como este:

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segunda-feira, 4 de maio de 2009

“ESTA É SÉRIA E INCÓMODA”


Recebi, por mail, de um amigo.

(António B., muito obrigado)
Acerca do TGV.
Dizia ele no corpo da mensagem, apenas: “esta é séria e incómoda”.

Será?
Séria, parece fora de dúvidas, mas incómoda?
Para quem?

Na verdade, num curto e claro texto do Engº Jack Soifer parece estarem reunidas, se não as razões suficientemente demolidoras do empreendimento, pelo menos para provocarem uma pausa e reflexão.

E que diz este sr?
Tão simplesmente o que se segue.

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faça zoom clicando no texto


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Claro que não nos podemos esquecer que vivemos uma época em que os interesses de alguns (empresários, empresas, membros dos governos) prevalecem sobre o interesse da comunidade. (Que em vésperas de eleições eles - homens de Estado (???!!!...) – juram, pelas alminhas e pelas mãezinhas deles, serem os únicos (os da comunidade, sublinhe-se) que prosseguem na sua acção ao desinteressado serviço do país).

Bom, mas e o sr Jack Soifer? De quem se trata?
O vulgo não o conhece, mas a alta-roda dos negócios conhece-o bem.
Sim, mas será pessoa de saber e experiência?
Basta dar uma
vista de olhos pelo seu CV.
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Talvez entendamos melhor porque certos empreendimentos têm, mesmo, de ser levados a cabo… (Vão-se lá, agora, perder certos negócios!)
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Ah! E subsistem, ainda, uns ingénuos como eu que se interrogam como é que hoje surgem fortunas enormes da noite para o dia!
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Note-se que me situo muito acima deste espaço do nosso rectângulo.
É que falo de governos, membros de governos, empresas e empresários de qualquer parte do globo.

Quanto a este caso em concreto e à nossa situação, apenas fico a cismar no seguinte: se forem irrebatíveis os argumentos do engº Jack Soifer, então não podemos pensar muito bem de quem nos governa.

Aguardemos, então, que sejam rebatidos, para termos tento nas nossas consciências e não nos precipitarmos em juízos condenáveis.
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domingo, 3 de maio de 2009

MÃE

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Da tua boca oiço a suave pronúncia
do meu nome
que me sossega!
Dos teus lábios recolho o beijo
com carinho
que me pacifica!
Do teu abraço sinto a saudade
do calor
do aconchego
que me encoraja!
Da tua presença sinto a sombra
que me reforça o ânimo
e acalenta a vida!
No teu olhar repouso o meu,
dele bebendo a doçura
que alimenta os meus dias!
Do teu exemplo guardo a lição
que saberei prosseguir
e transmitir aos meus filhos
e aos filhos deles!
A tua memória
é a lembrança que quero de mim
e dos meus!

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PROSEMA
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sexta-feira, 1 de maio de 2009

A TOLERÂNCIA AINDA NÃO ESTÁ NO PONTO!

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Vital Moreira, na qualidade de candidato a deputado europeu pelo PS, integrou hoje a manifestação do primeiro de Maio da CGTP/IN. Com outros euro-deputados, ou candidatos ao PE. E só porque, há muitos anos atrás, fora militante do PCP e deixara de o ser, foi ali vaiado, apertado e molestado por um grupo de ex-camaradas mais exaltados.
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imagem do JN
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Dizia-me um amigo que este incidente é bem revelador de que ainda não atingimos um estádio satisfatório de maturidade democrática. Verdade que a tolerância ainda é uma virtude um pouco em défice nalguns sectores político-partidários mais radicais… Mas o acontecimento não passou de um pequeno precalço para o Prof.

Situações como esta repetem-se em todas as democracias, sem que por isso elas tenham de lançar qualquer alerta à sua solidez.

Afinal o que se passou?

Uma cena caricata de meia dúzia de exaltados que amarrotaram o casaco do Prof e lhe desalinharam meia dúzia de cabelos.

Felizmente, pouca coisa. Sem gravidade.

E que não chegou para fazer tremer o regime democrático.



Ao cabo e ao resto bem podemos, na mesma, proclamar bem alto “Viva o Primeiro de Maio” – o que só pode acontecer em democracia.
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