segunda-feira, 30 de maio de 2011

ANÁLISE DO DEBATE ENTRE SÓCRATES E JERÓNIMO DE SOUSA EM 16 DE MAIO ÚLTIMO

A procissão daqui a nada entra no adro e o PS – ESTE PS – tem cada vez mais dificuldade em descalçar a bota. É uma bota alta e muito apertada: muitos pensam que não vai conseguir descalçá-la.

O PSD não abandona o estribilho de que falam todos quantos se pronunciam por esse partido: o PS é o único responsável pela situação em que nos encontramos, repetindo à exaustão a questão da “bancarrota a que conduziu o país”.


E à esquerda que se passa?

Se por esquerda entendermos o que desde o Dia da Liberdade se entende por tal (tirando, portanto os partidos mais radicais ou de menor representação política), tal entendimento põe-nos em confronto o PS e o PCP…


E entre eles, a que assistimos nós?


As expressões de Galamba (o representante do PS neste debate) são bem expressivas quanto ao embaraço que sentiu…


Se há uma verdade que ressalta… não vale a pena escamoteá-la, goste-se ou não se goste dos intervenientes neste frente a frente e das instituições que representam.


Uma certa vantagem para o PCP é visível na montagem verificada neste vídeo, mas não me parece que seja de tal monta que lhe deturpe a conclusão que se impõe.


São 14 minutos de diálogo vivo, com um fio condutor difícil (impossível) de rebater. Em que o knot out de Miguel Tiago sobre João Galamba parece inevitável e se torna evidente.


Assista aqui



 

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O DEBATE DESTA NOITE NA RTP1

Cecilia Bartoli, aqui na ária “Anch'il mar par che sommerga” de Vivaldi, vai perdoar-me mas faz-me lembrar cada um dos participantes no debate desta noite na RTP1 (Sócrates x Passos Coelho). Oiça.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

AINDA A SAGA DO FMI

O velho Alfredo – um dos meus heróis - nunca deixa escapar a oportunidade do comentário arguto e adequado, algumas vezes um tanto corrosivo…

 
 
 
(Luís Afonso, Bartoon, Opinião, Público, hoje)
 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

QUEM HAVIA DE FUTURAR?

Acho que é uma muito agradável surpresa que um cantor tão popular – mas não “pimba” - nos traga, desta vez, uma tão preciosa peça… E – sublinhe-se – este não é o primeiro desempenho de Paco Bandeira na área da “intervenção”...

Foi feliz a variante e foi brilhante a actuação. Imperdível.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

UM SAUDÁVEL SORRISO, ANTES QUE LHE PERCAMOS O JEITO



O arrefecimento da economia foi um dos graves problemas que nos conduziu ao desastre em que nos encontramos. Será que vamos morrer da doença ou do exagero da cura? Poucos acreditam que nos salvemos…

Desta vez venho propor o arrefecimento também, sim, mas do escaldão que a reacção à cura nos está a provocar…
E para isso, nada como uma boa piada que nos faça sorrir, coisa de que estamos a perder o treino.



sábado, 7 de maio de 2011

OS POLÍTICOS E “O VOO DO MOSCARDO”

Ainda no seguimento da linha do que algumas peças musicais me podem sugerir (como a de ontem), hoje trago o “Voo do Moscardo”, interlúdio da ópera de Rimsky – Korsakov “O conto do Czar Saltan”, que, como tantos interlúdios, se tornou uma peça autónoma do autor (primeiro escrita para violino e depois para piano). Era de tal ordem a dificuldade da sua execução que ela chegou a ser considerada impossível, o que veio a ser desmistificado e desmentido por diversos executantes, designada, e brilhantemente, pela chinesa Yuja Wang como se vê de seguida.

Sim, mas que me sugere este “Voo do Moscardo”?
A ligeireza, a espantosa velocidade de raciocínio e de expressão de alguns políticos que nos apresentam como boas e plausíveis ideias sofríveis ou más, deixando-nos, por momentos, pelo menos, na dúvida sobre a seriedade e a verdade daquilo que nos apresentam.
Aliás, esta constatação traz-me também à memória um célebre pensamento atribuído ao antigo presidente americano Abraham Lincoln: “é verdade que alguém pode enganar todas as pessoas por um tempo, pode, mesmo, enganar algumas pessoas por todo tempo, mas o que ninguém consegue é enganar todas as pessoas o tempo todo.”

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A TROIKA E "A SINFONIA DA MORTE”

A Quinta Sinfonia de Beehtoven é uma das composições mais conhecidas e executadas que ele escreveu. Curiosamente foi composta depois da morte da sua amada, Elisa, donde que seja também conhecida por alguns como "A sinfonia da morte".


Porque vem confirmar que a imaginação, o génio e a arte não têm limites é que trago hoje esta interpretação em japonês, e também porque penso ter algo a ver com este momento que vivemos - a Troika e a ajuda (?!) a Portugal: para que o humor que também encerra nos faça esquecer “tanta dor”!



quarta-feira, 4 de maio de 2011

O VELHO BARMAN




No lugar do Alfredo pensaria o mesmo: bem evitava de ter de ouvir destas!...


(Luís Afonso, Público, Opinião, Bartoon, hoje)
 

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