A procissão daqui a nada entra no adro e o PS – ESTE PS – tem cada vez mais dificuldade em descalçar a bota. É uma bota alta e muito apertada: muitos pensam que não vai conseguir descalçá-la.
O PSD não abandona o estribilho de que falam todos quantos se pronunciam por esse partido: o PS é o único responsável pela situação em que nos encontramos, repetindo à exaustão a questão da “bancarrota a que conduziu o país”.
E à esquerda que se passa?
Se por esquerda entendermos o que desde o Dia da Liberdade se entende por tal (tirando, portanto os partidos mais radicais ou de menor representação política), tal entendimento põe-nos em confronto o PS e o PCP…
E entre eles, a que assistimos nós?
As expressões de Galamba (o representante do PS neste debate) são bem expressivas quanto ao embaraço que sentiu…
Se há uma verdade que ressalta… não vale a pena escamoteá-la, goste-se ou não se goste dos intervenientes neste frente a frente e das instituições que representam.
Uma certa vantagem para o PCP é visível na montagem verificada neste vídeo, mas não me parece que seja de tal monta que lhe deturpe a conclusão que se impõe.
São 14 minutos de diálogo vivo, com um fio condutor difícil (impossível) de rebater. Em que o knot out de Miguel Tiago sobre João Galamba parece inevitável e se torna evidente.
Assista aqui
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