A propósito das intercalares de Lisboa...
1. Reflectia, hoje, o Prof José Adelino Maltez no seu blogue Sobre o tempo que passa: «Basta registar a maneira como a arquitecta Helena Roseta tem sido tratada pelos mangas de alpaca que transformaram a democracia nesta chatice sem memória. Por outras palavras, quem tenta escapar ao rolo unidimensional do politicamente correcto corre o risco de continuar a ser integrado naquele "index", sem direito ao "nihil obstat" e ao consequente "certificado de bom comportamento moral e cívico". Os reflexos condicionados inquisitoriais, com a consequente falta de portugueses à solta, continuam a impedir que se desencadeie a necessária revolta de escravos.»
2. O toque a rebate “deste” PS demonstra o pavor que o domina, neste momento.
Creio que nunca uma candidatura teve nomes tão “pesados” como esta do ministro candidato.
Os sinais, os recados que as presenças de Júdice e de S. Sanches trazem consigo... São inumeráveis.
Nem uma amendoeira em flor, daquelas carregadinhas, no Algarve ou em Trás-os-Montes, tem uma décima de botões como de recados e sinais está carregada aquela candidatura.
Tinha razão, hoje, Pacheco Pereira: tais escolhas “dão [acima de tudo, acrescento] um sinal negativo a quem queira manter o debate público vivo e crítico, quando ele mais é necessário.”
Nem mais.
Sem comentários:
Enviar um comentário