quinta-feira, 24 de maio de 2007

ABRENÚNCIO

foto PAULO PIMENTA/PÚBLICO

“Margarida Moreira não fala”
(legenda do Público)


Antes qu’arrefeça. (Ou que escalde).

As minhas homenagens e todos os créditos a Paulo Pimenta e ao Público, pela imagem e pela legenda.

Se, acaso, o “boneco” desaparecer, por obra e graça dos zelosos espias do sr Fernandes, pois lá terão, os meus amigos, de ir ao quiosque, à biblioteca pública ou a casa daquele amigo que tudo colecciona e guarda religiosamente...

É assim... “A bem da nação”.


“Margarida Moreira não fala” – diz a legenda, repito.
Sim: não fala, mas explica-se muito bem.

Basta atentar na expressão (como todos da mesma igualha: sem olhar de frente – a não ser quando estamos de costas) e no gesto. E diz:

“Deixaram-me nos braços uma criança deste tamanho... (explica).
“É assim... como dizer... Pronto... Um desaforo... Portanto. Com’é que vou explicar mesmo... Uma grandessíssima falta de respeito, prontos.
Que não é só o santo nome de Deus que se não invoca em vão, portanto, como explicar melhor, pois, pronto (e mexe as mãos), sei lá, não se brinca com coisas sérias, com pessoas sérias, com gente de bem... Perceberam? (Mas não encara nem a objectiva nem o outro). Não aguento faltas de respeito nem mesmo na despensa ou na casa de banho (e remexe) (as mãos, sim), quanto mais num recanto da sala!
Nem pensar (e sempre a mexer as mãos). Cá por mim mandava-os prender a todos. No Tarrafal. Prontos... Portantos... Quem disse que já não existe? P’ra mim existe sempre. Nunca deixará de existir. Nos confins do mais distante dos perdidos pontos do enorme Pacífico... Nem que seja. Pronto. O processo disciplinar era o enxovalho qu’eu, portanto, pronto, tinha mais ao jeito. Qu’o Tarrafal... Não sei q’al deles escolher, neste momento. Olhe! E sabe que mais? (diz, remexendo sempre os dedos, sempre sem encarar ninguém... Jeitos... Características)...
Sabe mesmo que mais - insiste? E mais não digo, pronto.


Ó sra margarida: nem que fosse uma inconveniência daquelas, qu’o senhor tivesse, discretíssimamente, desabafado... Como sugere, hoje, a verrinosa e maliciosa Constança [que boa “parelha” ela faz c’o rezingão!]. Nem que fosse uma má-criação das tais, cochichada às orelhas d’alguém, num recanto da praça lá da terra...

Ou pensa vossoria que é capaz de mandar prender toda a população portuguesa, por semelhante “preparo”, tirando uma meia dúzia de freiras?!...

(E olhe qu’elas e as “catequistas” somam muitos mais qu’os seis!...)

(Acho melhor, mesmo, não m’olhar olhos nos olhos... Sempre se poupará a algum incómodo...)

2 comentários:

aminhapele disse...

Tenho o mau hábito de comprar a "folha" do senhor Fernandes,em papel.
Se assim não fosse,nem conheceria os "bonecos" do serviço reservado a assinantes.
O Bartoon lembra os tempos em que as notícias eram dadas na metereologia,na necrologia,no horóscopo,etc.
A a tal senhora MM,segundo dizem,está ao nível dos Charruas,quando detinham o poder.
Pelos vistos,vamos ter que continuar a aturar essa gente,de um lado ou doutro...
Provàvelmente,perdeu-se uma boa Educadora de Infância!
E Charruas,dos mais diversos quadrantes políticos,também há para aí às centenas!
Deve ser disto que falam,quando dizem que "o poder corr...."
Nem me arevo a escrever a palavra!

jlf disse...

(... e mais uma excepção)

Sei que o povo diz: "filho és, pai serás... Assim como fizeres...".
E ainda: "quem com ferro mata...

Mas não. Hoje não penso assim. Já há muito deixei de ser primário...
Não tenho sentimentos de vingança. (De ódio?
Não respondo).
(Não é respondível numa ou duas palavras).

Nunca conhecemos, bem e ao certo, "juízes" e "arguidos".
E todos sabemos que, onde hoje está um, terá estado ontem o outro.
Mas uma coisa é certa: borrifo-me (desculpem o plebeísmo) para os quadrantes. Não aceito, simplesmente. Recuso admitir moreiras e charruas. Mesmo que se trate de moreiras-charruas-moreiras ou de charruas-moreiras-charruas...

 

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