A expressão é de Pinto da Costa. E, aparentemente – se a gramática não falha - a seu próprio respeito.
Mas a fotografia que está ao lado é a do general Eanes.
A dúvida, às tantas, não me assaltou só a mim!
Vá que são apenas elevados, os danos!
Olha se foram irreparáveis?!
Mas que terrível danação!
Eu diria antes (sem preocupação de rima), que isto está tudo uma tremendíssima confusão.
Li a notícia. Não queria acreditar.
Voltei lá. Lá estava a confirmação, com fotografia ao lado, e tudo. E em pose de “Estado”!
Telefonei, incrédulo, a uns amigos que ainda não precisam de óculos: que lessem a local da pág 15 do primeiro caderno do Público, de hoje, ao canto direito inferior.
Todos confirmaram. Filhos e netos, incluídos (cabeças e olhos mais frescos). Que não era delírio nosso, de velhos. Que sim, que aí se podia ler:
Em título
«Apito Dourado
Eanes ao lado de Pinto da Costa.»
No texto: «o antigo Presidente da República Ramalho Eanes vai produzir um depoimento escrito a favor de Pinto da Costa, no processo que o presidente do FC Porto moveu contra o Estado por alegada detenção ilegal, noticiou ontem a Lusa. (...)»
E, ao lado, a tal foto. Do general, claro.
Não, qual história! Não era major, coisa nenhuma. General...
Qual Valentim, qual quê?! Eanes. Assim, tal e qual.
O outro, nos seu ultra-modernista código, diria:
“Pois é, meu! Tá tudo marado”.
Mas é que está mesmo. Ou, então, já ninguém conhece ninguém...
1 comentário:
Com este tipo de "coisas" fico bloqueado.
Lembro um velho amigo que me criava uma situação semelhante:
Há alguns anos atrás,esse velho amigo tambêm andava "bloqueado".
Ele gostava polìticamente de duas pessoas,que eram incompatíveis...
Eram Mário Soares e o General Eanes!
Que dizer!
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