domingo, 30 de maio de 2010

AS VELHAS PÚBLICAS VIRTUDES E OS COSTUMADOS VÍCIOS PRIVADOS

.imagem de hoje mesmo do Público

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As figuras políticas importantes e responsáveis, as de iniludível verticalidade, dão relevo à realidade, às questões sociais, à res publica. Para os figurões, o que conta é o “faz de conta”, aquilo que lhes interessa a eles ou às máquinas partidárias e seus fregueses ou serventuários.

O que se passou hoje, foi uma aparência de atitude séria. Foi um jogo, dentro dos moldes atrás definidos, feito pelo partido do poder. E talvez nem tanto ou nem só imposto pelo respectivo chefe, mas pelos acólitos que vigiam o “estado do sítio”…

Dada liberdade de voto (ah! Claro que é preciso, não é assim como se pode imaginar, inocentemente) aos militantes, foi imposto silêncio aos apoiantes do poeta.

Evidente.

Além disso, há recentes e velhas contas a resolver.
As recentes, indirectamente.
E o matusalém do partido, o credor e velho pavão, já deixara o terreno preparado para esta magnanimidade.
Desta vez nem simulou. Os severos fautores da “justiça” são todos iguais.


Mas Alegre, que é poeta mas não é anjo, não vai, com certeza, passear-se na passadeira vermelha que o partido lhe estende.

Ele não esqueceu, ainda, que os percursos dos lutadores pelo interesse e o bem comuns são menos planos, bastante menos convidativos e bastante mais difíceis.

E agora, Manuel?
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3 comentários:

aminhapele disse...

Agora,ele irá ter que aturar os faisões de aviário,pavonetas e flausinas ...
Se o monárquico cumprir o seu papel até pode tirar votos à direita.
Ainda é cedo demais para previsões,mas se em Janeiro o País ainda existir como tal e se realizarem eleições,talvez festejemos alegremente!

Unknown disse...

Francamente, penso que o Manuel Alegre não vai ter "estaleca" para se sair bem duma situação bem difícil em que se enredou, ou se deixou enredar. A ver vamos.

Anónimo disse...

Cá eu sou de lembranças e cautelas: o poeta ajudou a eleger o CS, não lhe perdôo... - entre este e MS vai um tiro de canhão; e eu não sou soareira! - e um milhão de votos, orfãos, mais a poesia abastardada que andamos a gramar... enfim, etc.
Não retiro estaleca - ou visionarismo ou vaidade - ao senhor. Pena é que a memória seja curta.
Mal por mal, preferia um monárquico sem monarquia, com provas dadas ao serviço dos tais "mais desfavorecidos". Desta vez vai ser difícil reiterar a democracia de fachada, confesso.
Abç da bettips

 

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