De entre as expressões de opinião, uma das que mais gosto, a par de bons textos, é do cartoon.
Se tenho vários colunistas preferidos (com alguns dos quais, no entanto, nem sempre concordo), do mesmo modo são vários os cartoonistas da minha eleição. Seria fastidioso – e, seguramente, melindroso – enumerá-los a todos, mas de entre eles empolgam-me mais aqueles cujo traço, só por si, são uma autêntica e suculenta crónica. É o caso, por exemplo, de Luís Afonso. Designadamente o seu trabalho do último Domingo, no Público, em sede de “opinião”, na sua rubrica semanal “preto, branco... e também cinzento”, um dos tais em que o “compadre” trabalha sem rede nem bengalas. Sem balões nem uma única palavra. Em que o mero “risco” vale por mil palavras. Um “tratado” sobre “... Lisboa”!
Que está soberbo!
Créditos e um abraço a Luís Afonso pela sua paciente simpatia com o autor destas linhas.
2 comentários:
Borbulha! E de que maneira!
Já nas "feiras" começou a venda contra borbulhas,varizes,ténia e outras coisas...Tudo o que faça "fervilhar"...
Luís Afonso também é um dos meus preferidos,a que junto Eneko e Tony Auth.
Há neste cartoon uma longínqua reminiscência do Chaplin dos Tempos Modernos.
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