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Há um velho adágio que reza: diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.
E bate ou não bate sempre certo?
Infalível na quase totalidade dos casos.
José Sócrates (nesta parte contrariando o aforismo) reúne e trabalha com alguma gente séria e sem nada de grandemente repreensível ou incómodo que se lhes aponte: salvo, exactamente, o de aceitarem integrar a sua equipa de governação).
Ah, mas priva com outros, ou tem neles indefectíveis, cuja fama (e proveito), ao que se sabe, têm pouco de abonatório. Não valerá a pena alongar o rosário desses nomes, bastando enumerar três bem conhecidos: José Lello, a pouco amistosa e muito polémica figura para a maioria do seu partido, Armando Vara, o provincianamente "esperto" caixeiro cujo cartão partidário guindou a ministro e a gestor da banca e António José Morais, o incansável, magnânimo professor que lhe ofereceu a “licenciatura”. Claro que a par destes tem, do célebre grupo de Macau, pelo menos, os vivaços Jorge Coelho e António Vitorino (como também Alberto Costa) a dar-lhe cobertura (embora se esforcem por tentar passar – conseguindo obter, por vezes, em razoável medida, correspondentes proveitos – um aspecto de irrepreensibilidade).
Faltava-lhe, até agora (?), o expresso apoio dos campeões da bobice parola e da esperteza rasteira, de um Pinto da Costa, ou de um Valentim Loureiro, quer mesmo dum Ferreira Torres ou do supercampioníssimo, em matéria de bacoquice e boçalidade, Alberto João Jardim…
Mas… - Hélas! -... Ei-lo que acaba de acorrer, pressuroso, o bocassa da Madeira a jurar apoio e fidelidade ao primeiro-ministro.
Está salva a honra do “convento” e mais firmemente abonada a personalidade do chefe do governo!
Estava eu congeminando estes factos e remoendo tamanha desdita a nossa, quando deparo, hoje, com a opinião lúcida do ti Alfredo, quantas vezes meu aliado e guru!
Veja-se, só:
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(Público, TR 23.03.2010/Opinião/Bartoon/Luís Afonso)
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1 comentário:
SEJA BEM VINDO!
Alegre-a-mente?
Abçs
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