quinta-feira, 10 de março de 2011

CAVACO: CONFIRMAÇÃO OU TRANSFORMAÇÃO? REVELAÇÃO!

Talvez se possa concluir que Cavaco, com esta reeleição, nem confirmou o juízo que dele fazíamos nem o transformou. Tratou-se, antes, quer nos discursos da vitória quer no da posse, numa revelação. E que revelação!

Nos discursos da noite da vitória: o demolidor espírito de vingança tomou conta dele esquecendo uma praxe que traduz um espírito cívico e fazendo soar as trombetas da guerra aos adversários que, naturalmente, se quedavam. No discurso da posse revelou-se, através dos cerrados ataques ao governo e mediante o apelo à insurreição (em última instância é legítima essa leitura) num elemento que prometeu ser perturbador – ao invés do que se espera dum presidente da república, se ele tiver em mente o seu papel como reflexo do que prescreve a lei fundamental.

Muitos pensaram e alguns afirmaram-no: lá se quebrou, por completo, o verniz que o provinciano pretensioso pretendia manter a todo o custo!

Cavaco vai trazer-nos inúmeras surpresas neste seu segundo mandato.
Não, decididamente que não vai ser um homem que busque consensos. Muito menos vai ser o presidente de todos os portugueses: vai desembainhar a espada e actuar de acordo com o (mau) conselho dos seus mais próximos colaboradores.

Cá estamos para ver. E sofrer – se o diagnóstico bater certo, pois daí resultarão fortes agravamentos à situação que vivemos.

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