quinta-feira, 24 de abril de 2008

CRISE OU DOENÇA CRÓNICA?


Não estou bem certo de que seja só de há meses a esta parte que se arrasta a crise no miolo do PSD.
A partir de certa altura admiti, até, tratar-se de “doença prolongada”, geralmente premonitória de desenlace fatal.
Depois... Bem, depois começou a parecer-me que sofria era de “alzheimer”... Ou de qualquer mal que requeria cuidados “neuropsiquiátricos”...
Mas ultimamente fiquei inclinado a admitir, antes, uma “virose atípica”, com visíveis sinais daqueles e doutros males terríveis, ainda pouco definidos – já que os “clínicos” não se afoitavam a revelar um diagnóstico seguro e de alguma fiabilidade.

Bom, mas quando do éter me surge no ecrã o nome da criatura da Madeira e depois a das noites de Lisboa... Aí, finalmente sosseguei: temos líder. Adeus ó crise!

É a hipótese, enfim, de termos um PSD revigorado e com capacidade de constituir uma oposição séria – aquela de que qualquer democracia precisa para estimular o governo.
Assim, sim. Qualquer dos dois (o primeiro distinguido pela sua fleuma; o segundo pelo equilíbrio mental) é uma figura credível, sensata, de indiscutível seriedade. E de indesmentível capacidade, sem ter de recorrer à demagogia fácil ou à farsa. Mais: responsável e de consolidada maturidade.
Qualquer dos dois revela o maior sentido de Estado.
Ambos gozam da maior e mais unânime respeitabilidade.

Feito o diagmóstico, é uma questão de tempo, e com qualquer deles aí teremos um robustecido e respeitável PSD. É só esperar mais uns tempitos.

É possível que o feitor da ilha decline e consiga deter a "onda" (lembrando-se do que lhe augura o meu - e seu - amigo Guilherme Silva, nome grande do partido: “...voos muito mais altos!”) e aí o outro, que já deve ter deixado a incubadora e já terá ultrapassado o infantário, está livre, de novo, para dirigir os destinos da agremiação.

Amigos do PSD: ainda que esperem, não desesperem. (Se não é pedir de mais!)

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