Provável que coexistam as duas perspectivas.
Um programa de “apanhados”, afinal. Mas especiais.
(Bom, o descontraído apresentador do programa, na verdade, remata a peça dizendo que “agora, sim, ficou comprovado que a arte é muito, muito subjectiva”.)
Trata-se de um quadro “penetra”.
É vê-los, os críticos e os presumidos (ou não?) apreciadores de arte, em considerações muito sérias, esdrúxulas, até, algumas, e mesmo de alto teor analítico, outras, como a daquele senhor, qual psicanalista encartado, que a jornalista ouve atentamente (e interiormente surpreendida, de certeza), a partir do minuto 2:10 ou por aí…
Trata-se, talvez, do equívoco, na sua maior crueza! (Repito: talvez. Para alguns)
Aconselho a seguir o vídeo com toda a atenção, já que não é o castelhano que vai atrapalhar o entendimento de ninguém.
Bem, e isto não se passa numa qualquer galeriazeca de beco ou viela de vilória desconhecida. Passa-se numa exposição da soberba e reputadíssima ARCO, onde comparece, inevitavelmente, a fina-flor dos experts e apreciadores da matéria.
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Bom, convenhamos: creio que não é de todo fácil definir arte e talvez seja mais difícil, ainda, comentá-la… É o que, muitos, pensamos.
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Devo dizer que o vídeo circula intitulado de: sublime.
Talvez não seja exagero.
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Ora veja e oiça.
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1 comentário:
Duas conclusões:
1. Anda por aí muito pintor conceituado a vender gato por lebre.
2. Tal não significa retirar o carácter projectivo à interpretação de uma obra de arte. Independentemente do que está, objectivamente, no quadro, cada um pode interpretar subjectivamente.
JR
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