O peso da tragédia está subjacente ao clip, mas é suplantado pelo amor (“don’t stop, hold me tight!”), por rara beleza e por uma sempre presente carga de sensualidade.
Animação brilhante nos pormenores como os jogos de luzes e de reflexos, nos hábeis e quase imperceptíveis movimentos da câmara, na forma como regista as emoções das personagens. Depois veja-se como os autores recriam autênticos cenários art nouveau e como daquele jogo de luzes e reflexos resultam fotos “envelhecidas”, monocromáticas (quase sépia) com ténues sublinhados a cores…
Trata-se de uma obra singular no domínio artístico, em matéria de beleza e sensualidade, no âmbito de uma técnica de resultados surpreendentes.
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