O lago Baikal é um lago russo no sul da Sibéria, perto de Irkutsk. Com 636 km de comprimento e 80 km de largura, é o maior lago de água doce da Ásia, o maior em volume de água do mundo, o mais antigo (25 milhões de anos) e o mais profundo da terra, com 1680 metros de profundidade, sendo de 744,4 m a sua profundidade média. A superfície do Lago Baikal é de 31 722 km², ou seja, mais de um terço da área de Portugal (continental e insular).
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Para melhor se poder imaginar, em termos práticos, a área do Baical, basta pensar que é de tal forma grande que, se todos os rios na terra nele convergissem e aí depositassem as suas águas, levaria pelo menos um ano para encher!
Nalguns pontos, repito, a sua profundidade ultrapassa os 1680 m, sendo ainda o lago responsável por 20% da água doce líquida do planeta. Nele desaguam uns 300 rios, o que contribui para o tornar um habitat rico em biodiversidade, com cerca de 1085 espécies de plantas e 1550 espécies e variedades de animais.
Além de que é povoado por 27 ilhas.
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Nesse lago há um imenso depósito de barcos submersos, regiões conhecidas como o “Cemitério de Barcos” – grande parte dos navios enferrujados são rebocadores antes usados no transporte de terra, madeira, combustível e demais materiais de construção da linha-férrea de Baikal-Amur. Em 1862, foi registado um terremoto que atingiu a desembocadura (um grande delta) do Rio Selenga (na costa oriental do lago); dentre as sequelas o terremoto gerou uma separação de 175 km² de terra da margem e um aumento de quase 50 % da quantidade de água no lago.
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Numa área razoável, onde há quarenta anos mergulhavam e apodreciam alguns barcos, hoje resta um cemitério poeirento de embarcações, que jamais voltarão a zarpar, e que se situa a 20 Km da actual margem do lago…
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