Não há dúvida de que se não tivermos a funcionar um bom sistema de justiça, nunca mais acabará a corrupção.
A reforma dos códigos Penal e do Processo Penal é urgente.
As magistraturas (e a advocacia, claro) precisam de gente mais competente ou menos complacente na sua formação. (Hoje qualquer bicho careta é professor… Faz lembrar o outro que dizia: “quem sabe, sabe; quem não sabe… ensina”).
Depois, não sei até que ponto essa carreiras estarão isentas dos malefícios da “geração rasca”…
Que, claro, não estão.
Exemplos de mau funcionamento da Justiça?
Tantos. Entre eles, e dos mais mediáticos, Casa Pia, Face Oculta, BPN, etc. Além de muitos que não são mediáticos, mas em que há tantos que sofrem na carne o pesadelo, o calvário dos tribunais e da Justiça.
Mas há mais: há os costumados chicos espertos. Exemplo? Fala-se muito em Valentim Loureiro, o homem a quem (acho que foi ele que o disse) saiu várias vezes a sorte grande (não, não é em sentido figurado: trata-se mesmo da Lotaria da Santa Casa!!! Várias vezes! Espantoso!!!)
Atenção, falo de Valentim Loureiro, não de Dias Loureiro. Este, não: é uma pessoa impoluta, que é amigo de Sua Excelência o Senhor Presidente da República Portuguesa, Prof Dr Aníbal de Cavaco e Silva, que foi seu ministro e seu conselheiro de Estado… Dizem que anda fugido, mas ninguém sabe porquê (isto, o sobredito Loureiro. O Dias. Que o outro, o Valentim, esse, não; esse tem a desplante de andar por aí).
O Loureiro, mas o Dias, é aquele – recordam-se? – que, ainda sem fortuna e acabado de chegar das berças, um dia telefonou ao pai, lá para a mercearia, na terra, a anunciar: PAI: SOU MINISTRO! Quem me contou foi a sra Clementina, que ouviu o brado lá em Sacavém. E não só ela, e lá, mas muito mais gente, por aí, porque a bacoquice foi muito comentada, então. (Disse do Loureiro – mas o Dias – “ainda sem fortuna”. Isso então, porque hoje é supermilionário. Mas bem lhe saiu do corpinho, de tanto trabalho. Aliás, o mesmo se diga do Loureiro, mas do outro: do Valentim…) |
Ah! Por falar no que tem mais lata (passe o plebeísmo) – o tal Loureiro, mas o Valentim – e por falar em Justiça, aprecie este naco de prosa de Paulo Morais.
(O comentário, saboroso, de Paulo Morais, foi-me enviado por mail, por um amigo. Um abraço, L Dias.
Atenção que o L do nome do meu amigo é o L de Loureiro, mas ele não é Loureiro… Que para cúmulo do azar até é Dias! “Ni hablar”!)
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