segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O BASTONÁRIO QUE NÃO É “GAGO”



O “despique” passou-se já há meses, mas quanto a mim mantém actualidade.

O bastonário da Ordem dos Advogados mostrou uma vez mais que está atento e que, quando estão em causa valores básicos de actuação numa sociedade democrática e de um Estado de Direito que deve caracterizar o funcionamento dessa sociedade, não se cala. Como não se cala quando os suportes pessoais das instituições não actuam com a ética e a verticalidade que se impõe.
Em suma, o bastonário mostra que, se for preciso, não faz cerimónia nenhuma em “partir a loiça toda”.

No caso que hoje trago mostra, inclusive, que não desconversa “em serviço”. E dá uma lição à ministra do que, verdadeiramente, deve entender-se por “nepotismo e compadrio”.

Por mais “asas que ela ponha”, ele, felizmente, não é “gago” e denuncia-a.


A deixa:
«Teixeira da Cruz responde a Marinho Pinto

Ministra da Justiça: "Bastonário inventou-me um cunhado" em DN.pt de 17 Novembro 2011

Paula Teixeira da Cruz foi esta noite entrevistada por Judite de Sousa, na TVI, e acabou por responder às acusações de Marinho Pinto, que ontem afirmou que o Ministério está "entregue a um escritório de advogados" e que a ministra nomeou "familiares" para cargos públicos (ver notícia relacionada).
"Eu não tenho nenhum cunhado no Ministério da Justiça. O sr bastonário inventou-me um cunhado"».



É claro que Paula Teixeira da Cruz estava mesmo a pedir que o bastonário lhe explicasse as coisas “pelos nomes” que elas têm. Foi o que aconteceu.

Que não se lhe enfraqueça a voz nem esmoreça o ânimo nem trema a mão, Sr Bastonário Marinho e Pinto.


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