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Feliz Ano Novo!
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Desculpem, mas não resisto à comparança: imagine um país ou uma zona, onde as minas são de metro a metro, onde o troar dos canhões seja o efeito sonoro mais audível, onde o medo e a apreensão sejam os sentimentos mais comuns, onde a imagem da destruição seja a mais visível, onde paz é a palavra mais remota e necessidade, desconforto e insegurança as mais próximas… E imagine-se que desejamos a uma pessoa que tem de ir para esse “paraíso” ou que por lá tem de passar… boa viagem!
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Claro que lhe desejaremos, sim, é a melhor sorte possível para vencer todas essas dificuldades.
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Ano próspero?
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Bom… ano próspero creio que só poderá ser garantido com a aquisição de um montão de acções numa daquelas instituições financeiras que nos retribuem, rapidamente e em dobro ou triplo, aquilo que aí investimos, com a garantia de que a seguir se apresentem à falência, o que, como o Estado não permite que aconteça, garante os ganhos usufruídos e a restituição do capital investido…
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Bom, isso não será para todos. Aos meus amigos… acho que para nenhum.
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Que esses, então, consigam sobreviver a esse malfadado 2009 o melhor que for possível…
Se ele não puder deixar saudades, que ao menos não nos leve a esperança e nos deixe em paz e com saúde.
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