A Amazónia, definida pela bacia do rio Amazonas e coberta em grande parte por floresta tropical (uma das três grandes florestas tropicais do mundo), é um dos principais pulmões do nosso planeta. E 60% da sua área encontra-se em território brasileiro.
O Amazonas, o rio de maior caudal e extensão (6.937,08 km) do mundo, tem sua origem na nascente do rio Apurímac (nome que o Amazonas toma logo que acaba de nascer) no alto da parte ocidental da cordilheira dos Andes, no lago Lauri, no Sul do Peru, estende-se por nove países (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela, em cujos territórios toma diferentes nomes) e desagua no Oceano Atlântico junto ao rio Tocantins no grande Delta do Amazonas, no Norte brasileiro.
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O Amazonas é, assim, o rio com a maior bacia hidrográfica do mundo, ultrapassando os 7 milhões de km², grande parte deles de selva tropical. A área coberta por água no Rio Amazonas e seus afluentes mais do que triplica durante as estações do ano. Em média, na estação seca, 110.000km² estão submersas, enquanto que na estação das chuvas essa área chega a ser de 350.000 km². No seu ponto mais largo atinge na época seca 11km de largura, que se transformam em 45 e mais quilómetros na estação das chuvas (o que, por efeito da curvatura da superfície da Terra, impede, por vezes, que de uma margem se possa avistar a outra). A largura média do rio é de 5 quilómetros. No ponto onde o rio mais se aperta – o chamado "Estreito de Óbidos" – a largura diminui para um quilómetro e meio e a profundidade chega a 100 m.
Outra particularidade do Amazonas é a de ele (e afluentes) se situar quer no hemisfério Norte quer no Sul o que lhe permite beneficiar de dois períodos de chuvas, com as imagináveis consequências para a sua torrente.
Se a imaginária máquina de fazer chouriços (entrada do porco dum lado, saída dos enchidos do outro) nunca passou duma fantasia, a máquina de que a seguir se mostra a altíssima performance é pura realidade: um único homem aos comandos dessa máquina infernal substitui vários outros e, num ápice, corta cerce uma árvore, limpa-a de galhos, ramos e casca desnecessários e corta-a em toros à medida desejada. Tudo num abrir e fechar de olhos, repito.
É a máquina ajustada à ganância predadora dos madeireiros e empresários que pretendem, à custa de todas as regras ecológicas, impor a lei (exacto: falo de legislação elaborada pelos seus capatazes que se encontram nos parlamentos e nos governos da área) do lucro através do cada vez maior desmatamento florestal, em benefício das indústrias extractivas e de outras indústrias ou actividades bem mais rentáveis.
Melhor que ninguém, conhecem os veteranos indígenas o que interessa fazer em benefício da terra e do ambiente.
Donde os reiterados e pacíficos protestos e acções condizentes apoiadas pelos ecologistas, como neste momento acontece na Amazónia Peruana, relativamente ao respectivo presidente Alan García Pérez que, recentemente, reagiu a tais protestos, com vista a sustar legislação atentatória do meio ambiente, com o envio de forças especiais para os suprimir, gerando conflitos violentos. Ah, bom, e chamando, claro, os manifestantes de terroristas. Como não podia deixar de ser e os senhores bilderberguianos donos do mundo exigem.
É claro que “se o governo e as indústrias extractivas (entre elas gigantes do petróleo e gás como a empresa Anglo-Francesa Perenco e as Norte Americanas Conoco Phillips e Talisman Energy) vencerem, a Amazónia Peruana e o seu povo irão sofrer com o desmatamento em larga escala acarretando graves consequências para o clima global”, além dum dramático impacto nos povos nativos da floresta (conforme se pode ler numa petição que, neste momento, recolhe assinaturas em todo o Mundo).
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Bom, mas antes da apresentação do vídeo com a máquina devoradora da floresta, deixo uma curta animação sobre o respectivo problema ecológico.
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Salvem o Planeta
(Os dados geográficos foram recolhidos na Wikipédia)
1 comentário:
nossa!que triste!
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