... Seguiu-se Maio, e o eco da explosão da esperança de responsável liberdade que, dias antes, os cravos detonaram!...
...
Agora que já floriu
a esperança na nossa terra
as portas que Abril abriu
nunca mais ninguém as cerra.
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Contra tudo o que era velho
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Contra tudo o que era velho
levantado como um punho
em Maio surgiu vermelho
o cravo do mês de Junho.
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Quando o povo desfilou
.
Quando o povo desfilou
nas ruas em procissão
de novo se processou
a própria revolução.
...
...
(excerto do longo poema «As Portas que Abril Abriu» de José Carlos Ary dos Santos, JUL/AGO 75)
2 comentários:
Um abraço, mesmo depois do dia 1...
O Grande Ary!
Um abraço.
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