Tem-se assistido a uma atitude velhaca relativamente ao incomparável ministro do Turismo do absolutamente ímpar primeiro-ministro de Santana Lopes.
É sempre assim, num mundo como o nosso, de gente mesquinha e maldizente. Caluniadora, mesmo. E quando não, de gente que insinua coisas inacreditáveis e impensáveis em gente honrada, competente e responsável.
É o caso, agora, de vir recordar coisas inenarráveis, impensáveis acerca de Telmo Correia.
Ao da incubadora, ao menino guerreiro, mandaram-no calar. Não teve outro remédio.
Eleições ganhas pelo senhor não-engenheiro (não confundir com o engenheiro-não, que treinou o Benfica) aproxima-se a data da posse.
Nos dez dias anteriores, Telmo não teve uma oportunidade, sequer, um segundo que fosse, para ir ao ministério. Ou não fora o Ministério do Turismo!.
Vai daí, como se não há-de compreender que o sr faça uma super maratona de despachos na noite que antecedeu a tomada de posse do actual governo?
Por lei, o governo cessante só pode tratar da gestão corrente (inadiável). Enganam-se, por vezes – mas sem má intenção – os governantes (do primeiro-ministro ao último dos subsecretários de Estado), pensando que é da gestão concorrente (matéria de concorrência é, por natureza sempre inadiável) que deve curar.
Daí que despachem exaustivamente. E sem ganharem mais um centavo – que isso é que escapa à maioria das pessoas.
Todo o mundo fala – os cavilosos e mal intencionados do costume – dos mais de 300 despachos a que Telmo, a correr, apôs a sua firma. (Esclareça-se, por causa dos mal entendidos, que firma, aqui equivale a chancela, assinatura; não, obviamente, a negócio).
Em vez de se louvar o empreendedor ministro (gestor da coisa pública, note-se) (e sem qualquer ironia, sublinho)... Zumba! Critica-se.
Trezentos despachos, numa noite, é obra!
Muitas vezes não se trata apenas de apor uma assinatura. Há mesmo um despacho a proferir: publique-se. Ou outra qualquer formalidade. O equivalente ao frequente “visto e ponderado, concordo” (mas não no sentido e nos termos que um director que eu conheci despachava - após análise de proposta desastrosa e inaceitável, mas a que não podia ou não convinha opor-se – despachava, dizia eu, mas rude, impante, e grosseiramente um “V.P.C.”...).
O sr a tratar da “res publica” e uns calaceiros venenosos a morderem-lhe os calcanhares!
Como é que o sr não há-de sentir-se revoltado e injustiçado?!
Claro que nem um cristão (democrata ou não) aguenta.
Incomoda-me, sempre, pensar que há pessoas que tanto dão de si à comunidade, (à comunidade nacional, é o que quero referir) e que não são compreendidas nem devidamente recompensadas... (Pela mesma comunidade, evidentemente).
1 comentário:
Para os telmos gosto muito de os recompensar com aquela velha melodia:VPC!
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