terça-feira, 4 de agosto de 2009

O NOSSO PRIMEIRO E A SABEDORIA POPULAR

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A espada de Dâmocles, na pintura de Richard Westall, de 1812

(Sócrates nunca se terá apercebido, nem no fim do banquete,
de que, estando no lugar de Dâmocles, temporariamente cedido por Dionísio,
tinha sobre ele a célebre espada suspensa por uma crina de cavalo!)
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“Está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor (no défice) do que eu.”

É evidente que só por naturalíssima (de todos conhecida) modéstia o nosso primeiro restringe a sua maior e melhor eficiência e performance ao défice…

Tão peremptório statement comprova, de novo, a suprema verdade traduzida nas conhecidas máximas:

Presunção e água benta…
Arrota, pelintra…
Elogio em boca própria…

Não é por snobeira ou pretenciosa facúndia que se utiliza, ali, statement. A verdade é que o conceito suportado pelo vocábulo inglês é mais abrangente do que o nosso pobre termo afirmação, além de que quadra melhor com a universal projecção do visado. (Uma constatação de que o nosso chefe do governo é uma figura mundialmente conhecida tem um óptimo indicador aqui na nossa vizinha Espanha: 1,2 por cento de nuestros hermanos sabe quem é J. Sócrates!... Tantos!!!).

E já agora, a propósito da modesta declaração do nosso primeiro, ver este bartoon de SB 25 do corrente mês:

Público/ Bartoon (o conhecido cartoon diário em banda, em sede de Opinião) de Luís Afonso


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