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1. Hoje, o resultado de umas legislativas é coisa que se conhece em escassa hora e tal, contadas já as doses avantajadas de publicidade que entremeiam a revelação desse apuramento.
E até as sondagens saem mais apuradas ao mícron, tornando-as mais credíveis, se trabalhadas por especialistas, como alguns que apresentam resultados espectaculares em precisão, atento o tempo da respectiva “gestação”.
O que, não há muito ainda, levava dias a chegar até nós ou que mais recentemente, mas antes ainda dos alvores deste milénio, era “pasto” de uma noite de vigília, hoje é matéria para ser discutida, em dados praticamente definitivos, logo no começo do serão que se segue ao fecho das urnas, pelos analistas, politólogos e jornalistas que enxameiam os fóruns televisivos.
Foi assim que, muito cedo ainda, ontem pudemos ver um Paulo Portas contente que nem um gaio, que nem uma criança premiada. E não era razão para menos: quando o CDS era dirigido por velhos senadores, serenos e ponderados, um resultado destes seria motivo de justo orgulho. Mas é evidente que felizes êxitos são celebrados, de diferente forma, na velha academia ou no infantário. Assim como o algodão não engana, o riso também não.
2. A uma proposta de maioria absoluta o eleitorado respondeu com um absoluto, rotundo não.
Como escrevi então no n&r, em 2005, igualmente hoje deixo aqui a interrogação: e agora, José?
Se outra não houvesse, há uma diferença fundamental e profundíssima entre um José do pós Europeias ’09 e o que lhe antecedeu: este de agora fala repetidamente em contar com o sentido de responsabilidade das oposições!
Parece um outro José!
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1 comentário:
Bem!
O José que se desunhe!
Tirámos-lhe(falo pelos votos aqui de casa) a maioria absoluta...
O diálogo vai ser suicidário:só pode ter maioria a 3 ou a 4(sim,o Cavaco também entra nisto).
Quem é que se mata primeiro???
Em Maio,vem aí o Papa e resolve a questão.
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