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Afinal, como tantas vezes, sobretudo na sequência de um acumular de “tabus” – coisa tão do jeito de Cavaco Silva – a montanha pariu um rato.
Cavaco mais fez lembrar aquela pessoa assustada que, para afastar os seus medos, atira muitos tiros para o ar.
Disse e redisse que ninguém, na Presidência da República, pode falar em seu nome senão os seus chefes das casas civil ou militar.
Repetiu também com grande insistência – urge manter a sisudez e a auréola que o envolve – a sua primordial preocupação de busca e prossecução do interesse nacional… Mas acerca do afastamento de Fernando Lima… (bom, era aí que estava o busílis) … aos costumes disse nada… Passou sobre essa matéria como gato por brasas.
Não foi capaz de concluir, como as suas palavras exigiam, que Fernando Lima falou de mais e sem autorização para tal. Mais grave ainda: inventou uma história que deixava bastante mal o seu assessorado.
Como o Presidente deve ter fortes motivos para manter o seu assessor ao colo, mais não disse. Melhor: nem tanto quis dizer, “apertis verbis”…
E ficámos assim...
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