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Revanchismo, sabemos, é definido como desejo obstinado de vingança.
Cavaco, nesta noite eleitoral, deixou o seu mais completo e verdadeiro retrato nas duas declarações pronunciadas – ao País e aos seus eleitores.
Revanchismo, sabemos, é definido como desejo obstinado de vingança.
Cavaco, nesta noite eleitoral, deixou o seu mais completo e verdadeiro retrato nas duas declarações pronunciadas – ao País e aos seus eleitores.
Que a vingança se serve fria, diz a velha expressão – pensou o manhoso boliqueimense. Qual quê? GE-LA-DA! (prosseguiu no seu lúgubre pensamento). E sabendo que ia ser o último dos candidatos a falar, logo estabelece o seu plano: aviso que a nenhuma das intervenções se seguem perguntas dos jornalistas, e aí estou eu a destilar todo o meu ódio, a servir a minha gelada vingança (concluiu a ressabiada e recalcada criatura).
E assim foi.
Os restantes candidatos e dirigentes políticos fizeram os habituais discursos que se seguem a estes actos. Com a lisura que geralmente os caracteriza.
Mas o sonso provinciano falou mil e uma vezes de “verdade e calúnia” mas referindo-se a conteúdos que neste caso não têm estas palavras nas expressões em que as utilizou: nem existe a verdade a que ele queria referir-se nem a calúnia que ele insistia em querer denunciar.
Repetiu vezes sem conta essa expressão e outras sinónimas: seriedade, dignidade, etc. Um chorrilho de lamúrias que superavam as de qualquer “calimero”, expressões e frases vazias do seu real conteúdo, neste momento na sua boca.
O cavalheiro esqueceu-se foi do tremendo tiro que deu no seu pé quando, na campanha, referiu que os outros candidatos teriam de nascer duas vezes para atingirem a sua (de Cavaco) postura de seriedade, de honestidade, etc.
Ou seja: o cavalheiro lançou para as labaredas da sua Santa Inquisição todos os seus adversários já que honestidade, seriedade, ética e moralidade são qualidades de que apenas ele se pode reclamar neste cantinho do Mundo.
E é este homem que garante que vai ser o presidente de todos os portugueses?
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E assim foi.
Os restantes candidatos e dirigentes políticos fizeram os habituais discursos que se seguem a estes actos. Com a lisura que geralmente os caracteriza.
Mas o sonso provinciano falou mil e uma vezes de “verdade e calúnia” mas referindo-se a conteúdos que neste caso não têm estas palavras nas expressões em que as utilizou: nem existe a verdade a que ele queria referir-se nem a calúnia que ele insistia em querer denunciar.
Repetiu vezes sem conta essa expressão e outras sinónimas: seriedade, dignidade, etc. Um chorrilho de lamúrias que superavam as de qualquer “calimero”, expressões e frases vazias do seu real conteúdo, neste momento na sua boca.
O cavalheiro esqueceu-se foi do tremendo tiro que deu no seu pé quando, na campanha, referiu que os outros candidatos teriam de nascer duas vezes para atingirem a sua (de Cavaco) postura de seriedade, de honestidade, etc.
Ou seja: o cavalheiro lançou para as labaredas da sua Santa Inquisição todos os seus adversários já que honestidade, seriedade, ética e moralidade são qualidades de que apenas ele se pode reclamar neste cantinho do Mundo.
E é este homem que garante que vai ser o presidente de todos os portugueses?
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2 comentários:
Gelados de Boliqueime solidários com os gelados do Alvor...
Queria dizer do Vau.
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