domingo, 15 de março de 2009

“SAUDADE É O AMOR QUE FICA”


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Um oncologista brasileiro iniciou os seus primeiros passos como profissional num hospital da especialidade, no Recife, onde a sua maior atenção recaía, então, na enfermaria de oncopediatria…
Aí viveu uma experiência singular: uma criança de 11 anos, já “calejada” “por dois longos anos de tratamentos os mais diversos, hospitais, exames, manipulações, injecções, e todos os desconfortos trazidos pelos programas de quimioterapia e radioterapia”.
O oncologista diz que nunca vira a criança “fraquejar. Já a vi chorar sim, muitas vezes, mas não via fraqueza em seu choro. Via medo em seus olhinhos algumas vezes, e isto é humano! Mas via confiança e determinação”.
Na verdade, a menina colaborava da melhor forma possível. Animada, por certo, pela esperança que as tais “confiança e determinação” lhe incutiam.
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A mãe acompanhava-a sempre.
Um dia o médico chega junto da criança e, não vendo a mãe, perguntou por ela. E ela responde que a mãe, às vezes “sai do quarto para chorar escondida nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim”.
E a propósito o médico perguntou-lhe o que significava, para ela, saudade… “Saudade é o amor que fica”, responde a menina muito singelamente.
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Duvido que seja possível sintetizar e definir melhor: “saudade é o amor que fica!”
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(Obrigado, Lena, por nos teres trazido tão tocante testemunho deste teu colega)
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2 comentários:

aminhapele disse...

Não tenho palavras para comentar.

Unknown disse...

Verdadeiro e comovente! Carlos

 

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