terça-feira, 24 de março de 2009

“UM TIRO, DUAS MORTES”!




Enviou-me uma amiga, este fim-de-semana…
E corre mundo.
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É uma versão da nossa expressão “com uma cajadada…”. Mas, aqui, a frase “um tiro mata dois” que se lê em t-shirts usadas por soldados israelitas é uma expressão tão soez e sórdida nos seus objectivos que repugna e revolta o mais insensível!
O Público de ontem sintetizava, no sobe e desce, da última página do caderno principal, (no caso: no ): «os últimos relatos de soldados israelitas que dizem ter recebido ordens para disparar sobre civis na última ofensiva em Gaza bastavam para que os últimos dias de [Ehud] Barak na Defesa fossem duros.» Ainda segundo aquela síntese, havia «a suspeita» da existência daquela moda por parte dos servidores do exército israelita… Parece não se tratar de uma suspeita. E a repugnância maior vem do facto de a frase respeitar às «grávidas como alvos prioritários», segundo a mesma local.
Bom, e lendo a notícia (pág 12) daquela chamada, a nossa indignação torna-se maior por aí referir modas do mesmo cariz e outras violências e monstruosidades por parte dos mesmos militares.
É ali que se esclarece que a
«camiseta mandada fazer por uma brigada de snipers mostra uma mulher grávida na mira de uma caçadeira (sic!)», e por baixo a frase «um tiro, duas mortes».
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Há uma expressão popular muito antiga que recorda: “quem não quer ser lobo não lhe veste a pele”…
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Entendido!
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Ah! E aquela notícia remata da seguinte forma: «As chefias [militares israelitas] estão a investigar o caso que, dizem, pode configurar "dano à honra do Exército"».
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(Da honra e da dignidade humana nada se diz)
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Entendido, de novo!
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1 comentário:

aminhapele disse...

Quanto a mim,querido amigo,o facto de os jovens soldados,em guerra,usarem estas camisolas e outras muito piores,é entendível.
Entendível por quem fez a guerra e,com a "lavagem ao cérebro",esqueceu os valores da vida.
O que é mais repugnante,no meu entender,é que tais camisolas estão na moda civil,utilizadas pela sociedade in de Israel...
Os tios e as tias,que nunca fizeram a guerra,exibem estas "peças" monstruosas.
Por isso,tenho afirmado que,nas próximas gerações,a paz e a civilidade estarão ausentes naquela área.
Basta ver as notícias de hoje:a invasão,em procissão,da maior aldeia palestina,por civis israelitas protegidos pela sua polícia.
Parecem os primórdios das cenas,na Irlanda,entre católicos e protestantes...
Naquela zona,com a cumplicidade do "império",reina o ódio.

 

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