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Telegrama da Lusa informava esta tarde as redacções: «Um relatório do Grupo de Acção Financeira (FAFT-GAFI) da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) aponta os clubes de futebol como “veículos perfeitos para a lavagem de dinheiro” por criminosos.
O documento salienta que a lavagem de dinheiro sujo através do futebol não passa apenas por investimento em clubes, mas também pelas transferências de jogadores, que por vezes envolvem “verbas astronómicas”, pela indústria de apostas, designadamente online, e pelos patrocínios e publicidade. (…)»
01.07.2009 - 17:47 Lusa
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E DIGO EU: DESPORTO?
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Nunca abordo o fenómeno desportivo, na sua vertente futebolística. Não por má vontade, muito menos por preconceito.
Pelo contrário, gosto de uma boa partida de futebol e, conquanto não muito assíduo aos encontros, na minha poltrona cativa, na “bancada central” do aconchego da minha sala, sou um indefectível sportinguista desde o tempo em que, era eu menino, os violinos eram quem sobressaía na orquestra.
No entanto, deixei de conhecer os labirínticos desígnios do desporto rei. E assim fui esmorecendo relativamente a ele, consoante ele foi deixando a pureza do ideal desportivo e o pendor amador e se ia transformando numa poderosa indústria. Pior ainda quando, convertido em grupos mafiosos, avançou em uniões espúrias com a política na sua pior expressão.
Resultou de toda esta evolução que o mundo do futebol se resumiu, em cada país, a menos de meia dúzia de formações com vocação eventualmente vencedora, porque detentoras de um poderio económico que lhes permite, na aparência, ao menos, organizar e manter um plantel de qualidade. E de entre estas, uma, talvez duas, capazes de concretizar essa vocação, porque as únicas que dispõem de meios para negociar, fora dos estádios, os apetecíveis resultados que urge ver aí concretizados.
Depois há os novíssimos ricos de eslava ascendência, ou outros nababos com fortunas colossais de esdrúxulas proveniências, que compram clubes e ou jogam no futebol quantias escandalosas para arrancarem troféus de efémera glória mas garantes de proventos fabulosos que vão engrossar o capital, e o valor das respectivas acções, das sociedades anónimas desportivas.
E esses, onde reinam, dominam por completo o mercado. Nem sempre, todo o mundo sabe, pelos meios mais transparentes e lícitos.
Os maiores clubes transformaram-se em importantes empórios cujas direcções têm servido de poleiro a aves raras, quantas vezes desconhecidas, para, a partir daí, se lançarem em voos de maior alcance.
O mundo do futebol desde há tempo que vem sendo um mundo de falsidade, de inexplicáveis sobrevalorizações, de escândalos e de trauliteiros.
As verbas que se praticam no futebol são uma afronta à pobreza, são um insulto para mais de metade da população do mundo.
Porque, é bom não esquecer: em cada seis habitantes do globo um passa fome e dois outros são subalimentados!
Vão mal as coisas nas tribos do futebol.
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Nunca abordo o fenómeno desportivo, na sua vertente futebolística. Não por má vontade, muito menos por preconceito.
Pelo contrário, gosto de uma boa partida de futebol e, conquanto não muito assíduo aos encontros, na minha poltrona cativa, na “bancada central” do aconchego da minha sala, sou um indefectível sportinguista desde o tempo em que, era eu menino, os violinos eram quem sobressaía na orquestra.
No entanto, deixei de conhecer os labirínticos desígnios do desporto rei. E assim fui esmorecendo relativamente a ele, consoante ele foi deixando a pureza do ideal desportivo e o pendor amador e se ia transformando numa poderosa indústria. Pior ainda quando, convertido em grupos mafiosos, avançou em uniões espúrias com a política na sua pior expressão.
Resultou de toda esta evolução que o mundo do futebol se resumiu, em cada país, a menos de meia dúzia de formações com vocação eventualmente vencedora, porque detentoras de um poderio económico que lhes permite, na aparência, ao menos, organizar e manter um plantel de qualidade. E de entre estas, uma, talvez duas, capazes de concretizar essa vocação, porque as únicas que dispõem de meios para negociar, fora dos estádios, os apetecíveis resultados que urge ver aí concretizados.
Depois há os novíssimos ricos de eslava ascendência, ou outros nababos com fortunas colossais de esdrúxulas proveniências, que compram clubes e ou jogam no futebol quantias escandalosas para arrancarem troféus de efémera glória mas garantes de proventos fabulosos que vão engrossar o capital, e o valor das respectivas acções, das sociedades anónimas desportivas.
E esses, onde reinam, dominam por completo o mercado. Nem sempre, todo o mundo sabe, pelos meios mais transparentes e lícitos.
Os maiores clubes transformaram-se em importantes empórios cujas direcções têm servido de poleiro a aves raras, quantas vezes desconhecidas, para, a partir daí, se lançarem em voos de maior alcance.
O mundo do futebol desde há tempo que vem sendo um mundo de falsidade, de inexplicáveis sobrevalorizações, de escândalos e de trauliteiros.
As verbas que se praticam no futebol são uma afronta à pobreza, são um insulto para mais de metade da população do mundo.
Porque, é bom não esquecer: em cada seis habitantes do globo um passa fome e dois outros são subalimentados!
Vão mal as coisas nas tribos do futebol.
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3 comentários:
Irrito-me por, sabendo mais ou menos o que dizes, sofrer tanto com o meu Sporting! Puro irracionalismo!
Escândalos, esses e outros. Todos os que envolvem dinheiro, poder... são mais que tantos e todos os dias! Ainda ontem vi um "empreiteiro" a pedir indemnizações pelo atraso de obras públicas... e conhecia aquela cara de qualquer lado. Um círculo de vício, vicioso e pobre país que se rege por ondas de (a)culturação e lavagens, essas sim, ao cérebro; e feitas com a maior candura, em jeito de notícia.
Abç
da bettips
Para a tribo,as coisas até não correm mal...
Uma "indústria" que,a meu ver,até devia estar integrada na CIP ou,como tem relva,à CAP.
Desporto?!
Isso,é outra coisa.
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