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22-07-2009 16:32:00
O regresso de um soldado
Na base aérea de Dover, no estado norte-americano de Delaware, um grupo de soldados carrega o caixão onde jaz o corpo de Dennis Joseph Pratt, um soldado natural de Duncan, Oklahoma. Desde Fevereiro que é permitido aos media fotografar os caixões de soldados norte-americanos mortos em conflitos externos. Fotografia: Tim Shaffer/Reuters (apud Público.pt/id data)
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O regresso de um soldado
Na base aérea de Dover, no estado norte-americano de Delaware, um grupo de soldados carrega o caixão onde jaz o corpo de Dennis Joseph Pratt, um soldado natural de Duncan, Oklahoma. Desde Fevereiro que é permitido aos media fotografar os caixões de soldados norte-americanos mortos em conflitos externos. Fotografia: Tim Shaffer/Reuters (apud Público.pt/id data)
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A omnipresença e o omnipoder, que o mesmo é dizer a indisfarçável condição de superpotência dos EU fazem com que os seus actos públicos se revistam de uma pompa e de um ritual que revela, por vezes, um nacionalismo quase raiando algum chauvinismo. Quando não lhe acerta em cheio, como outras vezes acontece.
Não será o caso, nesta circunstância, pois que o respeito mostrado pelos seus soldados tombados em conflitos internacionais será, antes, um exemplo.
Mas esta imagem vem, sobretudo para nós (resto do Mundo), revelar uma outra curiosa realidade, que é a de, desde o início do mandato de Obama, ser “permitido aos media fotografar os caixões de soldados norte-americanos mortos em conflitos externos”, como o telegrama supra, para as redacções, alude.
A anterior proibição, que se lhe opunha, faz-me lembrar os idos da ditadura salazarista e da semelhante tomada de posição face à guerra colonial: nem os nomes das suas vítimas, do nosso lado, os jornais podiam publicar, ou sequer referir o número de baixas, quanto mais exibir imagens relacionadas com essa matéria…
Sinais dos tempos.
Não será o caso, nesta circunstância, pois que o respeito mostrado pelos seus soldados tombados em conflitos internacionais será, antes, um exemplo.
Mas esta imagem vem, sobretudo para nós (resto do Mundo), revelar uma outra curiosa realidade, que é a de, desde o início do mandato de Obama, ser “permitido aos media fotografar os caixões de soldados norte-americanos mortos em conflitos externos”, como o telegrama supra, para as redacções, alude.
A anterior proibição, que se lhe opunha, faz-me lembrar os idos da ditadura salazarista e da semelhante tomada de posição face à guerra colonial: nem os nomes das suas vítimas, do nosso lado, os jornais podiam publicar, ou sequer referir o número de baixas, quanto mais exibir imagens relacionadas com essa matéria…
Sinais dos tempos.
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1 comentário:
Infelizmente,meu amigo,conservo as imagens cerebrais de mortos em combate...
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