.
.
«Se os nossos parlamentares tivessem a independência dos congressistas americanos, Cavaco Silva nunca teria sido presidente, Sócrates primeiro-ministro, Dias Loureiro Conselheiro de Estado, Lopes da Mota representante de Portugal ou Alberto Costa ministro da Justiça. O impiedoso exame de comportamentos, curricula e carácter teria posto um fim às respectivas carreiras públicas antes delas poderem causar danos» - destaco da penúltima crónica de Mário Crespo (loc cit).
Para quem nem sempre está de acordo com Mário Crespo, considerar, em dois dias seguidos, duas crónicas suas como exemplares e dignas de especiais registo e relevo… É significativo!
Mas a verdade é que o conservador confesso, que é Mário Crespo, mostra um espírito de abertura e compreensão, dignos de apreço, por tais matérias, como as referidas, que respeitam a uma democracia avançada.
Não é, realmente, um conservador qualquer que é capaz de escrever um artigo destes! Desde logo porque democracia não é “religião” que empolgue o fervor de um conservador. Isto tendo em conta o nosso atávico conservantismo doméstico, porque é desse que falo.
Depois, independência de parlamentares ou espírito crítico de políticos não fazem bem o género dos mesmos conservadores.
Daí que eu aconselhe a leitura da excelente e oportuna crónica do mencionado jornalista, também no Apostila, com o título: DIFERENÇAS.
.
.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Creio que,no seu texto,deu a resposta:'conservantismo' e 'conservadorismo'.
Enviar um comentário