É uma relíquia!
(E há mais!)
.
Aqui estávamos em 75 ou 76: a democracia, nestas paragens, ainda só gatinhava.
Ah! Mas havia uns jovens que a defendiam estrenuamente.
Espíritos de uma cristalina limpidez.
Abnegadamente altruístas!
De uma ímpar persistência!
De arreigadas e inabaláveis convicções!
.
Mandou-me um amigo.
E perguntava ele: "lembra-se deste? Conhece-o?"
.
Então não havia de lembrar? Não se vê logo de quem se trata?
(E há mais!)
.
Aqui estávamos em 75 ou 76: a democracia, nestas paragens, ainda só gatinhava.
Ah! Mas havia uns jovens que a defendiam estrenuamente.
Espíritos de uma cristalina limpidez.
Abnegadamente altruístas!
De uma ímpar persistência!
De arreigadas e inabaláveis convicções!
.
Mandou-me um amigo.
E perguntava ele: "lembra-se deste? Conhece-o?"
.
Então não havia de lembrar? Não se vê logo de quem se trata?
.
[Antigamente, os rapazes com a idade que tenho hoje…
[Antigamente, os rapazes com a idade que tenho hoje…
Ficavam meios desconcertados… Um tanto pasmados…
.
.
Hoje… sorrimo-nos!
Topavam-se (topam-se) tão bem!]
.
Topavam-se (topam-se) tão bem!]
.
A palavra que imediatamente me surge, ao rever este vídeo, é: MEMÓRIA.
Primeiro, porque é preciso ter uma memória privilegiada para reter e debitar um texto tão longo... Não perfeitamente papagueado, mas o suficiente para entender a profundidade do discurso.
Depois porque me faz lembrar quão curta é, no fim de contas, a memória do homem. De certas criaturas quero eu dizer.
.
.
(Claro que me ocorrem mais ideias e mais comentários... Mas… palavras para quê? A bon entendeur...)
.
.
.
(Ah, ganda Zé Manel!!!...)
.
.
.Primeiro, porque é preciso ter uma memória privilegiada para reter e debitar um texto tão longo... Não perfeitamente papagueado, mas o suficiente para entender a profundidade do discurso.
Depois porque me faz lembrar quão curta é, no fim de contas, a memória do homem. De certas criaturas quero eu dizer.
.
.
(Claro que me ocorrem mais ideias e mais comentários... Mas… palavras para quê? A bon entendeur...)
.
.
.
(Ah, ganda Zé Manel!!!...)
.
.
.
.
6 comentários:
Se repararmos bem,o rapazinho ainda mantem o discurso:não diz nada...
O que ele diz é rançoso, é que nem "ouvi". Tal como agora. As memórias são curtas sim, é ver um presidente eleito sem memória...que tanto desbaratinou o caminho deste país.
E tantos que andam a pregar lá fora o que não fizeram cá dentro.
Nesse tempo dos "esquerdinhos", democratas com as costas quentes, corríamos com medo das bombas e "do povo" em luta contra uma nova ditadura (esta, a capitalista, é muito mais florida!).
Curioso (como a vida é redonda...) e o que me fez logo comentar-te, é o entrevistador, o Luís Alberto Ferreira que tão bem conheci há que anos! Gostaria de saber dele, a última vez que falámos vivia ele no México. Um homem extraordinário e inesquecível. Bem, eu sei que ele também me lembra...
Abçs
(bettips)
Mudam-se os tempos mas, no fundo, é apenas de um K que se trata. Passou-se da nomenklatura para a nomenclatura. É mais moderno mas os privilégios são os mesmos. Estava destinado.
JR
Este ao menos foi um dos que teve os "servicinhos" bem pagos...Carlos
Por acaso discordo dos comentadores anteriores. Durão Barroso, apesar daquela retórica MRPP absurda (mas qual não era a retórica absurda na época?) defendia uma coisa que eu acho bem: o fim do serviço cívico estudantil. Isso sim, uma medida demagógica e sem sentido. Portugal, mesmo na época, não era propriamente a China. Ele aí acertou. Sempre foi espertinho.
Claro que sim, que aqui, e no pomo da questão, o "chico" foi "esperto".
Mas para mim - e talvez para outros - a questão está no relambório esquerdelho e na demagogia do "estudantes contra trabalhadores e trabalhadores contra estudantes", etc, etc, etc.
Refiro-me - por mim - ao "hálito" que emana deste arrazoado, "hálito"que, não obstante a alteração da arenga, se mantém igualmente fétido...
Enviar um comentário