segunda-feira, 11 de junho de 2007

... NOT WAR

foto TONY GENTILE/REUTERS
(apud PÚBLICO, de hoje)


Embora rendidas as devidas homenagens e deixados todos os créditos aos autor e proprietários, há cá uma coisa que me recomenda que descreva a fotografia. (Palpita-me que o longo braço de um BB me virá roubar daqui o boneco... Assim, e à cautela...)

Trata-se de uma rua. Larga. Talvez uma praça. A calçada à antiga portuguesa é presença forte.
Lá atrás, distantes, edifícios citadinos, postes de iluminação, árvores (às vezes encontram-se algumas em lugar de outdoors e mupis) e, mais cá, uma força militar ou militarizada. Elementos da mesma estão em segundo plano: uma barreira de soldados, visivelmente equipados, preparados para uma intervenção (pelo aparato, deve tratar-se de coisa bem grave e de intuitos belicistas, como alguma manifestação de trabalhadores ou de estudantes), alguns deles exibindo os seus escudos.
Em primeiríssimo (e em grande) plano: uma moça com pinta de atraente (corpo ainda respirando frescura, cara que se adivinha interessante, não obstante o chapéu que ela usa, e a respectiva sombra, não permitirem ir muito além da adivinhação).
Umas calças de ganga, bem descidas, bem abaixo do umbigo, como soe usar-se (algumas a propósito... Outras sem nenhum...). Uma sumária T- shirt (top), bem acima do resquício do mesmo cordão. E na área, razoável (tanto quanto saudável), de entre-calças e top, gravado a preto e em grandes maiúsculas: NO WAR!


Acho que todos estão de acordo com um tal apelo. Assim, sim: convencidos!

Pois não! Pudera!...

1 comentário:

aminhapele disse...

Bom comentário à fotografia.
Pena que quem não viu no papel nem saiba de que está a "falar".
Os polícias assentam as botas nos "paralelipídos"(calculo que inventaram aquele tipo de pedras,para que as botas pudessem assentar bem...).
A moçoila diverte-se a "provocar" polícias,trincando a maçã ecológica!
Faz parte do jogo e do festival.
Mas "Alvos Errados" do FSC merecia também uma "abordagem",sobretudo para deixar de insistir naquela propositada confusão em palavras como "globalização".
Ele insiste em manter um significado pré-histórico da palavra,porque termina com o conceito actual:capitalismo global vs. Banco dos Pobres.
Mas insiste na confusão,para justificar a visão festivaleira da manifestação!
E por aqui me fico,senão teria que me referir à intifida dos manifestantes,contra a força bruta da repressão!

 

Web Site Counter
Free Dating Services

/* ---( footer )--- */