imagem UOL.COM.BR/23ª BIENAL DE S. PAULO
A raiva estampada na escrita sem termos de ver o grito de Munch... (Também esse).
Primeiro pensei que não havia uma “harmoniosa” ligação entre o PS (convirá explicitar: post scriptum) e o corpo do texto.
“Engano teu, aposto. Ora vê lá bem... O JR não se enganava, não!” – disse de mim para comigo.
Claro que é evidente a ponte. O palco, sempre presente, que é a história, com a sua permanente sequência e mutação de cenas, cenários, encenadores e actores, não perdoa distracções aos espectadores.
Ao menino do Norte, finalmente, e desde há muito, satisfeitinho, tem sido mostrado que será conveniente ir pensando nos meninos do Sul, sob pena de estes, desconhecendo os preceitos, lhe transformarem o seu rico mundo num terrível inferno...
O JR tem razão.
Só não entendi duas coisas (mas a minha limitação é coisa bem banal neste mundo do Sul): 1) porquê essa recorrente referência ao despotismo iluminado... se isso é coisa do passado? (Puro veneno!)
2) acho demasiado vaga a alusão ao menino “satisfeitíssimo”, “rico, bonito, ainda mimado (...) pela evolução da medicina dentária (...) e que se vê a si mesmo como eterno adolescente, [e que] despreza a História”... Diria ser uma demasiado baixa e corrosiva insinuação de que não descortino um exemplo. (Perversa maldade!)
Mas não vão por mim. Leiam a coluna de hoje do José Ricardo Costa, no JT, “O arquitecto satisfeito”.
(Recordo que a partir do próximo dia 29, inclusive, o referido artigo passa a ter o seguinte endereço)
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