Afinal, e ao contrário do que sempre afirmara, o sr dr F. Charrua, não cometeu o seu crime de lesa-primeiro-ministro, no resguardo do gabinete dum “colega e amigo de há muito”, à hora do almoço (fora de serviço, entenda-se), ambos a um canto da sala, cabeças enfiadas no cesto dos papéis, num sussurro que (azar dos azares) um zeloso bufo, todo olhos e ouvidos da “patroa” lá do sítio, do outro lado da parede ouviu e logo delatou (sempre é mais elegante que “bufou”. E menos poluente), pressuroso e indignado. Não. Afinal, vem agora dizer o sr professor que não foi assim. Foi à hora do almoço, sim (isso tinha de ser sempre: fora do horário de trabalho!), mas num restaurante. Por certo, e por descuido, junto do cozinheiro que costuma fazer os pastelinhos para a sra directora, e que logo os terá condimentado a preceito para lhos levar.
Ou seja, o instrumento do crime, não foi qualquer utensílio de trabalho do gabinete (um agrafador, por exemplo), mas sim da ferramenta de restauração: foi um garfo que se espetou nos olhos do nosso primeiro.
Mas o que me tem causado maiores engulhos é a questão da filiação ou simpatia partidária dos envolvidos.
Porque ninguém vai, hoje, acreditar que esteja aí o busílis da questão.
E se bem o pensei, melhor o declarou, hoje, em entrevista a um jornal, dos ditos de referência (realce-se o assinalável denodo de certos media, na informação sobre os grandes temas e nos debates das grandes causas deste país!), a senhora Margarida que, cheia de aDRENalina, asseverou: “eu, Margarida Moreira, ex-dirigente sindical e filiada no PS, recuso a ideia de «perseguição política» a Fernando Charrua, que foi deputado eleito pelo PSD, e juro e afianço que a filiação partidária não é importante para mim” – foram (ou equivalentes) as sua palavras.
Pronto. Podem sossegar todas as boas e sãs consciências.
Que alívio!
O que eu adoro - o que nós adoramos – o diz-que-diz, o faz-que-faz,
as estrangeirinhas urdiadas pelos
moreiras-charruas-bufos-arguidos-queixosos-chupistas-e-outros-merdosos
envolvendo sargentos da armada, professores de matemática, etc., etc., etc....
É um ver se te avias, minha gente!
Temos o défice resolvido.
O futuro garantido.
A Pátria salva.
E os traidores
(por todos, aqui, os ditos sargentos da armada e professores de matemática)
que se cuidem!
2 comentários:
Este "caso" ainda não está muito claro.
Não me pronuncio,enquanto não ouvir a douta opinião do sr.Jorge Nuno.
Obrigada pela correcção/distracção minha! Por vezes...atrapalho-me, "distraem-me" outras ideias. Sobre isto, estes cozinhados a cheirar a esturro, há um bom termo: só à marrada (para não dizer outra coisa)! Obg, palavras gentis - a "força" era de novo a propósito do palavra Puxa Palavra. Abç
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