há vários tipos de espelho
Há dias, não me recordo quando, ouvi ou li algures, nem sei onde, uma referência a umas jornadas de reflexão de que não sei que celebridades ou pensadores, numa qualquer localidade, do interior, creio...
E, de raspão, ouvi ou li que um dos ponderados perscrutadores dessas matérias graves e sérias da vida e da política, um dos conceituados e mais respeitados intervenientes nessa reflexão era Santana Lopes.
Não mais ouvi referir tal assembleia de pensadores, nem acompanhei as respectivas conclusões.
Não sei bem ainda como nem porquê, mas por vezes temos “brancas” que nos fazem perder o rasto das coisas verdadeiramente importantes...
Mas alguém deve ter registado as máximas aí pronunciadas por esse mago da sensatez, da maturidade, do sentido de responsabilidade e de Estado...
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Dias depois, não li nenhuma acta da magna sessão, mas li - e não a propósito, se bem cuido -, de Pacheco Pereira a seguinte passagem, numa sua crónica habitual que, desta vez se intitulava “Documentos para a década triste”: «(...) No YouTube mantém-se esse fabuloso documento para a história portuguesa que é o "Menino Guerreiro", a que se deve somar o "discurso da incubadora" e o blogue Pedro Santana Lopes, todos dominados por uma pulsão de crise, vitimização, afirmação, obsessão narcísica, verdadeiros mostruários psicológicos e humanos de uma década que conheceu o seu autor como primeiro-ministro de Portugal. Quer o karma, quer a repulsão se percebem muito bem nestes exemplos ingénuos do efeito da espectacularização da vida pública e da sua "patologia".»
Obnoxius delirium premens, diria Catilina.
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