«A França já não é o que era e já não pode voltar ser o que era, porque, para além da retórica, a França moderna se fundou sobre um mito que faliu, a revolução, uma realidade que vai inevitavelmente falir, a omnipotência do Estado, e na fantasia de uma "grandeza" e de uma "glória", que se extinguiu no princípio do século XIX e não passa hoje de um patético equívoco.
(...)
Os candidatos, como sempre, prometem mudança, mas neste caso a mudança implica rejeitar dois séculos de História - destaque do artigo
(...)
A política interna, a guerra franco-francesa entre a esquerda e a direita, perdeu pouco a pouco a relevância e a razão. Os partidos caíram no "pântano" centrista. E veio ao de cima a autêntica França: xenófoba e conservadora, e naturalmente azedada pela sua actual insignificância.»
É uma síntese do pensamento, acerca do assunto em título, hoje “mastigado”, por Vasco Pulido Valente/VPV, no PÚBLICO.
Ou então, se preferirem, é o resumo do tema supra, hoje “resmungado” por VPV, em A identidade da França.
São algumas das palavras que me faltavam...
Ora...
São tantas – tantas vezes – as palavras que me faltam!
(Além do “engenho e arte”, claro!)
Quando for velho quero ser como ele: rezingão e chato. Dizer tudo o que me vier à mona. Sem cerimónias. Mesmo que, às vezes, sem razão. Ou por pura resmunguice.
Mas não é que, muitas vezes, ele diz, mesmo, coisas muito acertadas?!
Quantas!...
1 comentário:
É mais uma "resmunguice" do VPV com que estou plenamente de acordo.
Será que estou a ficar velho?!
Enviar um comentário