Assim, sem mais pachos nem despachos, verte o historiador Rui Ramos (PÚBLICO/OPINIÃO, QA 25ABR07) a sua tisana de cicuta:
“Sócrates não está condenado. Mas está mais vulnerável do que a rotina dos comentários tem reconhecido. O Governo sabe que a série de badaladas para a meia-noite pode começar assim, com os percalços de uma licenciatura. Quando os pajens voltarem a ser ratos e a carruagem uma abóbora, desta Cinderela talvez nem fique o sapatinho”.
Isto depois de ter manipulado o emplastro:
”... O objectivo deste texto é dar razão ao Governo.
Sim, a conspiração contra Sócrates tem um nome: chama-se democracia. Terá ele percebido isso? A prometida "regulação" do jornalismo e a descida dos seus homens, em missão "ideológica", até às empresas de comunicação social provam que percebeu.”
Não pode ser. Claro que não pode ser.
Anda aqui uma criatura (lá está o A. Lobo Antunes: “havia as pessoas e as criaturas”...), entupida, com uma maõzinha por riba e outra nos cueiros, com todo o cuidadinho a desculpar qualquer coisinha, e vem um g (digo) um tipo... e zás: bota tudo abaixo!
É dos nossos! É “socialista”, Sr Ramos. Não ‘tá-se logo a ver?
Ele há gente muito torcidinha!...
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