Conclui Pedro Magalhães uma lúcida intervenção, hoje, no Público, a propósito de recente e efusiva manifestação, por um lado, acabrunhadora (?) e deprimente (?) sensação, por outro: “mas, já agora, se me permitem a pergunta: quando as elites intelectuais de um país acham que o povo desse país é, no fundo, um bocado estúpido, até que ponto podem elas próprias ser, digamos, sinceramente democráticas?”
À efusiva e rasca manifestação, que culminou com um tal outdoor no Marquês, não liguei ponta de coisa nenhuma.
Mas tal “acabrunhação” e deprimência serão justificadas?
Eu? Como é que vi a coisa?
Olhem: como se vê, mais abaixo, que a viram o Luís Afonso e o Vasco.
No fundo – bem lá no fundo – julgo que a jovem Carla Machado (na mesma página do jornal, logo abaixo) tem razão: na maioria dos casos somos “um povo que tem medo de quem está por cima e espezinha quem tem o azar de estar por baixo. Mas que, vindo para cima, fará exactamente o mesmo.”
That’s the question!
Enfiem!
Todos?
Sei lá!
2 comentários:
Meu querido amigo: tudo e mais alguma coisa. Sorry, mate! Não dá para tudo, atenção, identidade, sintonia...sei lá, chama-lhe coisas! Nem tinha visto que fizeste uma menção ao meu escrito, tão ...acriançado, tão propenso a futilidade, tão da razão escondendo o coração. Fi-lo um sítio de escrever (não tudo), um sítio de conviver (muito)... difícil, mais na que vida do dia a dia, é corresponder à amizade- a todas - que nos vai ligando. Adoro o que escreves e "como" pensas... é isso. Não tenho o mail, é mania... quedo-me no canto. Mas convivo com "alguéns", a meg por ex. e se tivesse visto o teu endereço, já tinha respondido à tua mensagem. Assim, deixei o recado no blog e vi-me obrigada a vir Abç aqui confessar como gosto de ti!
Já agora...e para que percebas que me atrapalho com blogs, comentários, coisas variadas... aprecio a história como a apresentas (em breve se me tornas vício...), essa tal linearidade que nos dá a idade. Tive o privilégio de conhecer o M. Viegas e ouvi-lo antes do 25 de Abril...imaginas onde? Na Foz velha, por cima duma funerária... havia uma sala duma colectividade...e os "pides" estavam distraídos... "Luísa sobe, sobe a calçada..." Mais um abr de recordações cheio!
Enviar um comentário